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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ABOZ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OZONIOTERAPIA


A Ozonioterapia é uma técnica que utiliza o ozônio como agente terapêutico em um grande número de patologias. É uma terapia natural, com poucas contra-indicações e efeitos secundários mínimos, se realizada corretamente.

A descoberta e uso médico do ozônio data de 1840. O precursor do uso do ozônio foi Werner von Siemens, que em 1857 construiu o primeiro de tubo de indução para a destruição de microorganismos.

O médico alemão Christian Friedrich Schonbein, durante a Primeira Guerra Mundial, difundiu o ozônio no tratamento de feridas em soldados, obtendo excelentes resultados.

Em 1915, outro médico alemão Albert Wolf escreveu o livro sobre o uso medicinal com ozônio e durante mais de 50 anos, a Ozonioterapia ficou praticamente restrita à Alemanha e à Áustria. Somente à partir da década de 80 ela se expandiu para outros países. Esta expansão coincidiu com início das pesquisas de laboratório sobre a ação do ozônio, sobretudo com os trabalhos de Bocci na Itália.

A dificuldade para medir um gás potencialmente tóxico, assim como a necessidade de se utilizar elementos de cristal resistente ao ozônio dificultaram a criação de geradores práticos, limitando seu uso.

A descoberta da penicilina e de outros antibióticos fizeram que o Ozônio fosse afastado do uso na medicina tradicional dos anos 40 em diante.

A prática da Ozonioterapia no Brasil não é nova. Começou em 1975 e na década de 1980, ganhou mais adeptos e atraiu o interesse de algumas universidades. De 2000 para cá, os estudos ganharam corpo. Há seis anos, a PUC de Minas Gerais pesquisa a técnica em ratos.Da mesma época vêm os estudos na Santa Casa de Misericórdia, de São Paulo, com ratos e coelhos.

Em 1996, um projeto de pesquisa sobre o ozônio para fins médicos, veterinários e industriais foi criado no campus Alfenas da Universidade José do Rosário Vellano, a Unifenas. Estudos odontológicos realizados ali, como o tratamento bem sucedido de infecções no osso da mandíbula, que geralmente se resolve cirurgicamente, chegaram a ser apresentados em congressos no exterior. Coordenado pelo microbiologista João Evangelista Fiorini, professor aposentado da Universidade Federal de Alfenas, o chamado Prozônio tem realizado com êxito experiências em parceria com o hospital daquela universidade.

Em Cajamar, na Grande São Paulo, um requerimento aprovado na Câmara Municipal determina que a prefeitura passe a oferecer o serviço nos postos de saúde da cidade. A Prefeitura de Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, também vem desenvolvendo projetos de aplicação relacionados à Ozonioterapia.

A terapia ganhou mais visibilidade de 2004 para cá, quando Santo André, no ABC Paulista, sediou a Primeira Conferência Internacional sobre Uso Medicinal do Ozônio. Em abril de 2006, em Belo Horizonte, especialistas de vários países realizaram o primeiro congresso internacional de Ozonioterapia. Além de atualizar informações, os médicos brasileiros aproveitaram para lançar as bases da Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ).

A ABOZ trabalha para que a prática da Ozonioterapia no Brasil possa ser realizada de maneira legal, consciente, responsável e ética.

Uma das prioridades da ABOZ é garantir informação e formação de qualidade relacionada à Ozonioterapia, devidamente embasada na experiência internacional e também nacional.

Objetivos da ABOZ
a. Promover o ensino e a pesquisa em ozonioterapia, nos seus mais diversos setores;
b. Zelar pelo respeito à ética profissional e trabalhar pela defesa, regulamentação e fiscalização do exercício da ozonioterapia no Brasil;
c. Promover campanhas educativas e fazer-se ouvir na organização de serviços e campanhas sobre questões envolvendo a ozonioterapia;
d. Congregar os ozonioterapeutas e estimular o seu relacionamento cultural e social;
e. Influir e ter responsabilidade na formação de ozonioterapeutas, promovendo cursos de aperfeiçoamento e especialização, reuniões, congressos, estágios no país e no exterior, podendo até conceder bolsas de estudo para pesquisa e educação continuada, instituindo prêmios de estímulo para os que se destacarem, participando na elaboração dos programas de ensino da especialidade nos cursos de graduação e pós-graduação latu-senso;
f. Manter intercâmbio permanente com instituições congêneres no mundo;
g. Colaborar com os poderes públicos e outras instituições nas questões médico-sociais e educacionais relacionadas à ozonioterapia;
h. Analisar os assuntos pertinentes às suas finalidades, estabelecendo a posição da ABOZ quanto à questão em foco;
i. Defender, sempre que julgar pertinente, os interesses profissionais de seus membros;
j. Manter publicações oficiais, além de outras que considerar oportunas;
l. Cultivar a memória da ozonioterapia brasileira e mundial, homenageando seus membros de destaque.



O que é Ozônio ?

* Ozônio é uma forma especial de oxigênio, muito ativa.
* O oxigênio - O2 - na natureza é composto por apenas dois átomos, enquanto o ozônio - O3 - é composto por três átomos.
* À temperatura ambiente, o ozônio é um gás invisível, com odor muito característico.
* Devido às suas características químicas, o ozônio pode ser utilizado também na desinfecção de água potável.

Ozônio

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Ozone
Alerta sobre risco à saúde
Ozone-CRC-MW-3D-balls.png Ozone-1,3-dipole.png
Ozone-CRC-MW-3D-vdW.png Ozone-elpot-3D-vdW.png
Nome IUPAC Trioxygen
Identificadores
Número CAS 10028-15-6
PubChem 24823
ChemSpider 23208
Número RTECS RS8225000
InChI InChI=1/O3/c1-3-2
Propriedades
Fórmula molecular O3
Massa molar 47.998 g·mol−1
Aparência bluish colored gas
Densidade 2.144 g/L (0 °C), gas
Ponto de fusão

80.7 K, −192.5 °C

Ponto de ebulição

161.3 K, −111.9 °C

Solubilidade em água 0.105 g/100mL (0 °C)
Índice de refracção (nD) 1.2226 (liquid)
Termoquímica
Entalpia padrão
de formação
ΔfHo298
+142.3 kJ·mol−1
Entropia molar
padrão
So298
237.7 J·K−1.mol−1
Riscos associados
Classificação UE Oxidant (O)
Compostos relacionados
Compostos relacionados sulfur dioxide
Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O ozone, ozono, ozônio (português brasileiro) ou ozónio (português europeu), trioxigênio (português brasileiro) ou trioxigénio (português europeu) segundo a nomenclatura da IUPAC) é um alótropo triatômico (O3) do oxigênio muito menos estável que o diatômico O2. É uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Forma-se quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta, e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.

Índice

[esconder]

[editar] Ozonosfera

A ozonosfera ou camada de ozônio é encontrada na estratosfera, região da atmosfera situada entre 16 e 30 quilômetros de altitude, a camada é tão rarefeita que, se fosse comprimida à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não ultrapassaria a três milímetros. Esta camada tem a propriedade de absorver a radiação ultravioleta do Sol; por este motivo, sem a proteção do ozônio, as radiações causariam graves danos aos organismos vivos que habitam a superfície do planeta Terra.

É importante lembrar que não é o ozônio em si o responsável pela proteção contra os raios ultravioletas, mas o ciclo ozônio-oxigênio. Neste ciclo, há grande absorção da radiação solar, transformada em energia térmica na estratosfera. Os CFCs, conhecidos pelo efeito prejudicial à ozonosfera, por meio do cloro gasoso, têm o papel de paralisar o ciclo.

A Austrália tem sido bastante castigada pelo aumento de penetração dos raios ultravioleta, causando incidência elevada de câncer de pele na população local.

Observação: Embora os CFCs sejam gases do efeito estufa, sua ação neste fenômeno é pequena. Não deve-se confundir a questão do ozônio na atmosfera, relacionada à radiação ultravioleta com a questão do efeito estufa, relacionada com a radiação infravermelha.

[editar] O que é Ozônio

O ozônio (O3), é um gás à temperatura ambiente, instável, altamente reativo e oxidante, diamagnético, O gás liquefaz à temperatura de -112° C, e possui ponto de congelamento a -251,4° C, é uma variedade alotrópica do elemento oxigênio (O), formada por três átomos deste elemento, unidos por ligações simples e duplas, sendo um híbrido de ressonância com comprimento médio de ligação de 0,128 nm , possui coloração azul-pálida, atingindo coloração azul-escura quando transita para o estado líquido. Ele está presente em pequenas concentrações naturalmente na estratosfera (parte de atmosfera que abrange aproximadamente dos 15 até 50 quilômetros de altura). Uma notável característica deste gás é sua capacidade de absorver luz Ultravioleta solar na faixa de 220-320 nm, (embora diferentes autores discordem ligeiramente sobre esse limite) o que o torna um ‘escudo’ natural da Terra (camada de ozônio) para os seres humanos e a outras formas de vida, para o qual esses raios são nocivos. A produção não-catalítica natural de ozônio ocorre com a colisão de uma molécula de O2 com um átomo de oxigênio, sua destruição não-catalítica se deve ao fato dele absorver as radiações ultravioleta solar, sendo destruído por esse processo ou por reações com átomos de oxigênio. A destruição catalítica do ozônio ocorre devido a existência de átomos e moléculas, chamados de catalisadores, que reagem eficientemente com o ozônio retirando um átomo de oxigênio de sua estrutura molecular. Exemplos de catalisadores: Cloro e Bromo. As preocupações ambientais que dizem respeito à depleção do ozônio originam-se do fato que nós estamos aumentando as concentrações de vários desses átomos e moléculas na atmosfera. O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul). Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio. No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás. Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco. A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracas, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.

[editar] Produção, liquefação, solidificação e decomposição

Para produzir ozônio (ozono) artificialmente, o processo se dá com a passagem de um arco voltaico com descargas elétricas de alta tensão através de uma corrente de oxigênio ou ar seco. A composição química do Ozônio foi estabelecida em 1872. Naquela época se descobriu que é 50% mais denso que o oxigênio. O gás se liquefaz à temperatura de -112° C, seu ponto de congelamento se dá a -251,4° C e sua decomposição ocorre acima de 100° C, ou em temperatura ambiente quando usados catalisadores. Liquefeito, sua coloração é azul-escura.

Existem vários métodos para a obtenção do ozônio industrial, um destes, é a liquefação, onde utiliza-se uma mistura de Oxigênio-Ozônio. No processo, esta separa-se em duas camadas, das quais a mais densa contém cerca de 75% de Ozônio. Devido à sua extrema instabilidade e reatividade, os processos de produção são extremamente delicados e trabalhosos.

[editar] Utilização comercial

Na indústria, o ozônio é utilizado em misturas com outros gases devido à sua poderosa capacidade como agente oxidante, sobretudo na transformação de alcenos em aldeídos, cetonas ou ácidos carboxílicos.

Também é um poderoso germicida, empregado em engenharia sanitária para a desinfecção da água potável e na remoção de sabores e odores indesejáveis. Também serve como agente branqueador para compostos orgânicos.

[editar] Ocorrência na atmosfera

Sabe-se que na atmosfera, a maior ocorrência de ozônio natural se dá entre 30 e 50 km de altitude. No final do século XX foram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que grande parte do aumento do buraco da camada de Ozônio ocorre devido ao uso desenfreado de produtos à base clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrocarbonetos alifáticos halogenados (halons), que liberam gases destruidores do Ozônio.


[editar] Ozônio como poluente

Curiosamente o ozônio presente na troposfera é um perigoso poluente que além de provocar problemas respiratórios e o smog (nevoeiro fotoquímico), também degrada tecidos e danifica plantas. O que contrasta com o papel protetor que geralmente é atribuído ao Ozônio estratosférico. O ozônio é um poluente secundário, tendo como reagentes principais para sua formação: o óxido nítrico e compostos orgânicos voláteis.

[editar] Ver também



O que é Ozonioterapia?

* É o uso de ozônio como medicamento ativo, no tratamento das mais variadas doenças.
* O ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio com oxigênio, em quantidades e concentrações que variam conforme a doença a ser tratada.
* Tem efeito bactericida, fungicida e de inativação viral, razão pela qual pode ser empregado tanto na desinfecção de lesões infectadas, como em algumas doenças causadas por bactérias ou virus.
* Seus efeitos sobre a circulação sanguínea o recomendam no tratamento de distúrbios circulatórios e para uma revitalização do organismo como um todo.
* Em baixas concentrações, pode modificar e estimular a resposta imunológica.


Quais as doenças que a Ozonioterapia pode tratar?

* Distúrbios da circulação sanguínea, tais como insuficiência arterial periférica e varizes importantes, acompanhadas ou não de:
úlceras isquêmicas
úlceras varicosas
risco de gangrena
* Algumas doenças importantes causadas por virus, como por exemplo as Hepatites virais (A, B, C)
Herpes simples (genital ou labial) e
Herpes zoster (também conhecido como "cobreiro")
* Lesões infectadas de difícil resolução, como por exemplo ferimentos infectados, diversos tipos de fístulas, alguns focos de osteomielite cronica.
* Algumas doenças inflamatórias crônicas (por exemplo, colite crônica, artrite reumatóide).
* Situações de exaustão física, cansaço, "esgotamento".

Dados mais recentes dão fortes razões para supor que o tratamento com ozônio medicinal seja surpreendentemente eficaz também para pacientes portadores de

- degeneração macular e

- retinopatia diabética


Ozonioterapia - uma nova alternativa de tratamento para diversas doenças crônicas






Medicina Complementar
Dicas para sua saúde integral

Entenda o funcionamento, aplicação e benefícios da ozonioterapia
por Alex Botsaris

A ozonioterapia é o tratamento feito com a utilização de ozônio, um gás formado por três átomos de oxigênio. Ele foi descoberto em 1840 por Schönbein, ao expor oxigênio a descargas elétricas. A ozonioterapia foi descoberta pelo Dr. Erwin Payr, médico e professor de cirurgia na Universidade de Leipzig, na Áustria, que escreveu um trabalho intitulado "O tratamento com ozônio na cirurgia".
"A ozonioterapia tem mais evidência científica no tratamento de úlceras crônicas, em especial em pacientes diabéticos" Payr havia visto seu dentista usar ozônio para desinfetar as cavidades dentárias nos seus tratamentos e teve a idéia de usá-lo para reduzir a incidência de infecção no pós-operatório; um problema nesse tempo quando os antibióticos ainda não estavam disponíveis.

Sua conclusão foi que o ozônio auxiliava na prevenção de infecção. Nessa época já se conhecia o poder antimicrobiano do ozônio, mas o método ficou restrito a médicos alemães e austríacos.

A ozonioterapia ficou esquecida por muitos anos e só começou a ser mais falada e investigada a partir do surgimento da medicina ortomolecular, porque se descobriu que o ozônio é um potente estimulante dos sistemas antioxidantes endógenos, e tem potencial para prevenir várias doenças degenerativas que se caracterizam por uma atividade oxidativa elevada.

A ozonioterapia foi trazida para o Brasil na década de 1970 pelo médico Heinz Konrad, que até hoje aplica, e é um grande entusiasta do método. Para se fazer a ozonioterapia é necessário um aparelho de ozônio medicinal, que prepara misturas específicas de oxigênio e ozônio que são as preconizadas para fins terapêuticos.

Benefícios do ozônio

Além de estimular os sistemas antioxidantes endógenos o ozônio tem vários outros efeitos interessantes. Ele é um potente vasodilatador e melhora a curva de dissociação da hemoglobina com o oxigênio, melhorando a oxigenação tecidual, ele estimula a liberação de mediadores da imunidade como os interferons e citocinas, e também tem efeito direto sobre diversos agentes infecciosos como vírus, bactérias e fungos.

A ozonioterapia tem mais evidência científica no tratamento de úlceras crônicas, em especial em pacientes diabéticos, e no tratamento do *pé diabético. Além de alguns estudos clínicos comprovando esses resultados, a melhora é tão rápida e evidente, numa doença de prognóstico ruim, que já poderia estar num patamar mais validado e acessível para uso dos pacientes. Assim seu uso tem mostrado resultados também em outros problemas das artérias, como insuficiência vascular periférica e acidentes vasculares encefálicos do tipo isquêmico.

Os efeitos viricidas do ozônio são particularmente potentes sobre os vírus da hepatite B e C, e sobre o vírus herpes. Por isso seu emprego, ainda experimental tem sido feito em herpes zoster, herpes simples de repetição ou no tratamento de hepatites crônicas quando o tratamento convencional falhou e o paciente está evoluindo de forma desfavorável. Ainda são passíveis de ter resultados usando a ozonioterapia como tratamento adicional de suporte a síndrome da fadiga crônica, colites inespecíficas, osteomielite e outras infecções crônicas que estão respondendo mal aos antimicrobianos, e portadores de retinopaia diabética ou degeneração macular senil.

*Pé diabético: pequenas lesões nos pés de diabéticos que evoluem com infecção e necrose, em geral leva à amputação de parte da perna.








Ozonioterapia - Informações aos Usuários



(Texto do autor baseado em prospecto de informação ao paciente distribuido nas clínicas alemãs)

O que o oxigênio não consegue, é possível com o Ozônio.

O que é Ozônio?

Ozônio é uma formação molecular especial do elemento oxigênio, composto por 3 moléculas atômicas desse elemento. Ele tem um grande efeito de oxidação, por isto é chamado de oxigênio ativo. É um elemento natural da nossa atmosfera.

Como nós produzimos Ozônio?


Oxigênio puro (oxigênio medicinal) submetido a uma energia de descarga muito alta, através de um gerador de descarga. Em 1857 Derner V Simens usou este método para fabricar Ozônio. O princípio para produzir o nosso Ozônio medicinal é, até hoje, o mesmo do Ozônio = oxigênio ativo.

Qual é o efeito do Ozônio no corpo humano?


1 . Ajuda desintoxicar o fígado
2 . Desintegra gorduras como o coleterol e os triglicerídeos. Estas gorduras são conhecidas como o grande fator prejudicial às coronárias (enfarte) e derrames (acidente vascular cerebral).
3 . Melhora bastante o metabolismo das células e a produção energética de todo o organismo.
4 . Reduz significativamente o ácido úrico - a causa da gota e fator prejudicial aos vasos.
5 . Melhora o fluxo sanguíneo, corrige perturbações da circulação e evita novas sobrecargas.
6 . Diminui nitidamente a aglutinação dos glóbulos vermelhos (hemácias), melhorando o fluxo de oxigênio e o fluxo sanguíneo.
7 . Aumenta a oferta do oxigênio para o tecido e leva com isto a uma maior avidez do tecido pelo oxigênio.
8 . Elimina muitas espécies de bactérias, vírus, fungos e suas novas formações.


Os Tipos de Ozônioterapia


A Ozônioterapia tem mais ou menos 80 anos, e tem sido desde então usada pelos terapeutas, com grandes resultados no mundo inteiro. Milhões de tratamentos já foram feitos nas mais diversas formas, seja como:
Aplicações via retal, intramuscular, intravenosa, e intra-arterial, puro ou misturado com sangue (autohemotransfusão) ou com vários tipos de substâncias. Uso local em pontos doloridos (miogelosas), em articulações e em volta de articulações, de tumores, abscessos (feridas nas pernas), dentro e em volta de varizes, telangectasias (microvarizes) e em regiões de celulite.

Um grande avanço na Ozônioterapia foi obtido há alguns anos com a possibilidade da "Ozonioterapia Hiperbárica" com o aparelho Hyper-Medozon.

Assim, usando a dosagem exata, tornou-se possível o tratamento intensivo com Ozônio.

Nesta terapia, junta-se o Ozônio à hemoglobina e ao plasma sanguíneo sob pressão em uma garafa de infusão. O Ozônio e o oxigênio são aceitos em grande quantidade pelo sangue, que ao retornar ao sistema circulatório, é capaz de liberar expressiva quantidade de Ozônio e oxigênio no ponto de lesão do corpo humano.

O efeito da "Ozonioterapia Hiperbárica" depende da quantidade e concentração do Ozônio, e tem sido documentado cientificamente por vários autores.

Em milhares de tratamentos este método foi decisivo para o sucesso da terapia. Sendo usado corretamente ele é totalmente livre de efeitos colaterais. Nos quadros mais graves a indicação para o emprego da Ozonioterapia, em especial da "Ozonioterapia Hiperbárica" se impõe. Segue uma relação de algumas doenças onde se consegue melhoras significativas:

  • Artrose em todas as articulações
  • Arteriosclerose dos vasos do coração ( dores no coração com ou sem esforço)
  • Todas as lesões do fígado por álcool ou vírus.
  • Perturbações da circulação dos braços, pernas (pernas com feridas) e do cérebro.
  • Tratamento após um ataque de derrame (com ou sem paralisia)
  • Doença de Parkinson
  • Doenças reumáticas, como reumatismo dos membros, ciática ou lumbago
  • Alto teor de gordura no sangue
  • Ácido úrico (gota)
  • Abrevia convalescência após doenças graves
  • No câncer como terapia de apoio (sucesso comprovado)
  • Todas as doenças dos olhos, onde a causa é a perturbação da circulação
  • Enxaqueca
  • Tonteira e alterações do equilíbrio e zumbido (labirintite)
  • Fadiga crônica e polimialgia reumática
Uma área muito importante da Ozonioterapia, principalmente da "Ozonioterapia Hiperbárica", ainda não foi abordado:

A prevenção de doenças, principalmente as que possuem fatores de risco como Nicotina, Colesterol alto, ácido úrico alto, pressão alta, diabetes e idade avançada.

Há 50 anos atrás a idade média do ser humano era de até 50 anos. Hoje ela está entre os 70 e 77 anos. Com a idade avançada aumentam as mudanças nos tecidos como: Arterioesclerose em todos os vasos ( infarto do coração, derrame, perturbações da circulação nas pernas, etc.), queda na captação do oxigênio pelo pulmão, levando a uma baixa resistência do corpo e também ao câncer.
Em suma, as mudanças corporais negativas, são resultantes em grande medida do mal fornecimento de oxigênio aos tecidos. A falta de oxigênio leva à aceleração do processo de degeneração celular e à sobrecarga de tecidos e órgãos.

Já que, comprovadamente, esta terapia melhorou ou curou, a olhos vistos, doenças degenerativas, é natural que a indiquemos também no processo preventivo. Ao se atuar preventivamente ou na fase inicial do processo degenerativo, o ganho de vitalidade é muito mais expressivo.

Precisa-se chamar a atenção, para o tratamento das doenças em seu estado inicial, pois a maioria dos pacientes se dirigem somente à Ozonioterapia, quando o estado de seu adoecimento se encontra avançado, quando outras terapias não obtiveram sucesso.

Se o seu quadro clínico não se encontra listado neste artigo, não quer dizer que a Ozonioterapia não é recomendável para o seu caso. Consulte um terapeuta com conhecimento em Ozonioterapia, para saber se você também poderá se beneficiar desta fantástica terapia.



http://www.ozonio.com.br/duvidas.htm




Ozônio pelo Mundo

Diversos Centros Universitários em Cuba, Europa, Russia, Polônia e China começaram a investigar os efeitos fisiológicos do ozônio no organismo e alguns Hospitais Universitários e Privados iniciaram estudos controlados de sua eficácia.

Pouco a pouco os sistemas sanitários foram autorizando e regulando a aplicação desta terapia na medicina tradicional.

Na Espanha, sua utilização teve início nos anos 60. Mas, o crescimento de seu uso dentro da medicina alopática, aconteceu em 1999 quando alguns especialistas utilizaram o Ozônio no tratamento da hérnia de disco.

A Ozonioterapia é reconhecida pelo Ministério da Saúde na Alemanha, Itália e em outros 16 países. Cuba conta com 39 Centros Clínicos de Ozonioterapia e na Rússia é utilizada em todos os Hospitais Governamentais.

Atualmente aproximadamente 10.000 médicos utilizam este método na Europa.

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