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terça-feira, 26 de outubro de 2010

#POLITICA #DILMA #LULA Faltam pediatras em postos e hospitais do país


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DENISE MENCHEN
DO RIO

Pesquisas realizadas pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) confirmam um problema enfrentado por mães e pais que procuram os serviços de saúde do país: a falta de pediatras.

Pernambuco confirma quatro casos de contaminação por superbactéria
Médica trabalha em escola para aumentar renda

Paraíba confirma 18 casos de superbactéria no Estado

Ceará investiga 150 supostos casos de superbactéria

Campinas (SP) registra segunda maior epidemia de dengue da história

Médicos anestesistas paralisam atendimento em São Paulo nesta quinta

Rafael Andrade/Folhapress
A pediatra Rosane de Lemos examina criança na escola de dança, no Rio, onde trabalha para complementar o orçamento
A pediatra Rosane de Lemos examina criança na escola de dança, no Rio, onde trabalha para complementar o orçamento

A carência ocorre tanto nos postos de saúde quanto nos hospitais, afetando especialmente as localidades distantes dos grandes centros.

Na atenção primária, quase um quarto (23,1%) dos municípios brasileiros, excluídas as principais regiões metropolitanas, têm carência de pediatras, médicos da família e clínicos gerais.
O cálculo é do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da UFMG.

Para chegar a esse número, os pesquisadores avaliaram, em cada município, o tamanho da população e as taxas de mortalidade infantil e de domicílios pobres.

Os dados foram então confrontados com o número de horas dedicadas pelos médicos das especialidades pesquisadas ao atendimento ambulatorial.

A situação mais grave foi encontrada no Norte e no Nordeste, mas todas as regiões registraram municípios com problemas.

Nos hospitais, que atendem também casos complexos, o problema se repete. Outra pesquisa do mesmo grupo, realizada neste ano com gestores de hospitais públicos e privados de Minas Gerais, constatou que 64,3% deles têm dificuldade para contratar pediatras.

O estudo também revelou que o tempo médio para o preenchimento de uma vaga na pediatria chega a 8,6 meses. No momento da pesquisa, quase metade (46,1%) dos gestores disseram ter algum posto vago.

Foram os piores resultados dentre as 22 especialidades pesquisadas, como anestesiologia e cardiologia.

O pesquisador Sábado Girardi, que coordenou os estudos, diz que os números de Minas confirmam uma tendência nacional.

Em 2008, levantamento semelhante com gestores hospitalares de todo o país mostrou que 43% deles tinham dificuldades de contratar pediatras.

Os principais motivos apontados foram a falta de profissionais titulados no mercado, a insatisfação com a remuneração e a falta de experiência dos candidatos.

PLANO DE CARREIRA

O presidente da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) diz, porém, que o número de profissionais é adequado. Eduardo Vaz destaca que, hoje, 10% dos médicos do país são pediatras, contra 13,5% em 1996. No período, o número de filhos por família caiu e outras especialidades ganharam importância.

"Se está faltando pediatra no sistema público, e está mesmo, isso não é culpa do pediatra", diz.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, o problema só será resolvido com uma política que fixe os profissionais ao SUS.

Ele defende a criação de uma "carreira pública" para os médicos, que incluiria, como no Judiciário, a exigência de a pessoa começar a trajetória profissional no interior. As contrapartidas seriam salário mais alto e direitos trabalhistas garantidos.








>Brasil anuncia ajuda de US$ 2 milhões para combate a epidemia de cólera no Haiti




25/10/2010 - 19h46

Brasil anuncia ajuda de US$ 2 milhões para combate a epidemia de cólera no Haiti

Do UOL Notícias*
Em São Paulo
  • Freira prende soro em árvore para pacientes com sintomas de cólera em Robine, no Haiti


A chancelaria brasileira anunciou na tarde desta segunda-feira (25) que o país alocará US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,4 milhões) em ajudas no combate ao surto de cólera no Haiti, onde pelo menos 259 pessoas morreram e mais de três mil foram hospitalizadas por causa da doença.

De acordo com uma nota oficial, os ministérios das Relações Exteriores, da Saúde e da Defesa definiram hoje a ajuda emergencial para o país centro-americano.

Os US$ 2 milhões serão destinados para "auxílio à população e ao governo do Haiti no combate ao cólera, tais como a aquisição de remédios e fornecimento de equipamentos para hospitais locais", explica a nota.

Em resposta a um pedido do Haiti, o Brasil também vai enviar dois médicos epidemiologistas, "que ajudarão as autoridades sanitárias locais na montagem de estratégia de combate à doença".

O serviço diplomático também informou que o Comandante militar da MINUSTAH, General Luiz Guilherme Paul Cruz, e o Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Haiti, Nigel Fisher, visitaram hoje as áreas mais afetadas pelo surto de cólera, para avaliar a situação e "elaborar plano de contingência para a eventualidade de a infecção atingir a capital", Porto Príncipe.

Grande parte da capital foi destruída no início do ano por um terremoto, e milhares de pessoas ainda vivem em acampamentos provisórios. Diante da fragilidade das condições sanitárias em Porto Príncipe, teme-se que o surto cause grande impacto caso se espalhe na cidade.

Epidemia

Os últimos números divulgados pelo governo do Haiti mostram que o ritmo das mortes causadas pela epidemia diminuiu: nas últimas 24 horas foram registradas seis novas mortes relacionadas a cólera.

Ao todo, 3.342 pessoas foram hospitalizadas e pelo menos 259 pessoas morreram em função do atual surto, de acordo com os números divulgados pelo diretor geral do ministério da Saúde, Gabriel Thimoté.

A cólera, que é transmitida através da água e de alimentos contaminados, era considerada uma doença erradicada no Haiti há mais de um século, mas voltou a aparecer depois das fortes chuvas que castigaram várias regiões do norte do país na semana passada.

As vítimas sofrem com vômitos e diarreia, e podem morrer se não forem tratadas a tempo.








Minha Casa, Minha Vida

Governo Lula não cumpriu metas no setor de habitação

Publicada em 25/10/2010 às 23h07m

O Globo
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BRASÍLIA - A questão da habitação tem andado em um ritmo lento nos quase oito anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até o principal programa do governo para o setor, o Minha Casa, Minha Vida, obteve desempenho abaixo do esperado. Depois de um ano e meio de vigência, foram entregues apenas 181.641 casas, de um milhão de unidades prometidas. (Leia também: Lula já faz promessas para 2011 )

A situação é pior entre as famílias mais pobres, com renda de até três salários mínimos e nas quais se concentra o déficit habitacional. Neste caso, foram entregues somente 70.608 unidades - o que representa 17,6% da meta estipulada para este segmento: 400 mil.

A CEF, gestora do programa, alega que são necessários de 12 a 24 meses para a contratação e a entrega das casas. Segundo o Ministério das Cidades, foram contratadas até agora 697.328 unidades, somando propostas da Caixa e do BB.

Os órgãos do governo ligados à habitação não dispõem de dados abertos que comprovem quantas novas unidades foram construídas na gestão Lula. O Ministério das Cidades e a CEF foram procurados nesta segunda-feira para que informassem números com um balanço da atuação no setor. O único dado disponível de imediato, da Caixa, era de 3,7 milhões de unidades entre 2003 e 2010. Mas este número não pode ser apresentado como entrega de habitações porque inclui financiamentos de material de construção, reformas, imóveis usados, prontos e na planta. Inclui ainda todas as fontes de financiamento - Orçamento da União, FGTS e poupança, sem detalhar o quanto foi investido de cada um.










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