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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Diante de impasse com o MEC, médicos-residentes em greve fazem manifestações em seis capitais



02/09/2010 - 14h04


Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Em greve há duas semanas, médicos-residentes de seis capitais realizam nesta quinta-feira (2) manifestações em seis capitais do país. Um dos objetivos dos protestos é pressionar o Ministério da Educação para reabrir as negociações com a categoria. A pasta, por sua vez, afirmou que só irá negociar assim que a greve for encerrada.

Segundo a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), os residentes do Rio de Janeiro fizeram um ato nesta manhã na Cinelândia, no centro da capital. Em Goiânia, houve manifestação no Hospital de Urgências, também pela manhã. Já em Salvador, está previsto um ato público em frente ao hemocentro, com coleta de doações de sangue.

Também estão previstas manifestações em Brasília, Manaus e Porto Alegre. Ontem, em protesto, os residentes de São Paulo fecharam a avenida Doutor Arnaldo --onde fica o Hospital das Clínicas-- por 30 minutos e ocuparam a Secretaria Estadual de Saúde.

Reivindicações
A categoria reivindica reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio --hoje em R$ 1.916,45, valor congelado desde 2007--; extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação para todo o território nacional; 13º salário; aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses; licença-paternidade de cinco dias; e adicional por insalubridade.

Após o início da greve, o MEC melhorou a proposta de reajuste de 17% para 20%, a ser pago a partir do ano que vem. Como contra-proposta, os residentes pediram reajuste de 28,7% ainda nesse ano e mais 10% em setembro do ano que vem. O governo rejeitou a proposta, alegando que a proposta apresentada à categoria “constitui uma quantia expressiva, tendo em vista a estabilidade da economia e os reajustes praticados em todos os demais setores”.

No início da semana, a ANMR apresentou um pedido formal ao MEC, solicitando a criação de um grupo de trabalho com representantes das duas partes para discutir as reivindicações da categoria, mas o pedido foi negado pelo ministério.

“Tendo em vista que nós mostramos que estamos abertos ao diálogo, achamos que essa posição é uma forma de intransigência”, afirmou Níveo Moreira Júnior, presidente da associação. “Desde abril, negociamos com o governo. A greve foi o último recurso”, disse.

Adesão
Segundo a associação, a paralisação atinge mais de 19 mil bolsistas, o que representa quase 90% dos 22 mil residentes do país, em 24 Estados e no Distrito Federal-- em Tocantins não há programa de residência médica. Os grevistas afirmaram que, nos serviços de emergência, pelo menos 30% dos residentes estão trabalhando.

Apenas consultas e cirurgias não urgentes devem sofrer atraso, mas não os serviços essenciais, como urgências, emergências e UTIs, uma vez que residentes não devem trabalhar sem supervisão.

A greve tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB). “Mantido o respeito ao Código de Ética Médica, tal movimento é legítimo e deve contar com o apoio da classe médica e, em especial, dos preceptores”, diz a Associação Brasileira Médica, em nota de apoio à paralisação.

*Com informações da Agência Brasil


( Enquanto isso tem gente morrendo por falta de atendimento médico. Como se já não bastasse a falta de capacidade profissional dos médicos em geral, ainda temos que conviver com greves fabricadas para ano de eleições, NUNCA ANTES NESSE PAIZ ,ESTIVEMOS NUM CAOS TÃO GIGANTE , NUM DESGOVERNO TOTAL ESCANCARADO E PERIGOSO)


Cremerj diz que maioria dos falsos médicos atua em emergências

Vice-presidente do Conselho de Medicina deu entrevista ao Mais Você.
Menina Joanna foi atendida por estudante de medicina.

Do G1 RJ

vice presidenre cremerjVera Fonseca deu entrevista no programa
Mais Você (Foto: Reprodução/TV Globo)

A vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Vera Fonseca, afirmou, em entrevista ao programa Mais Você na manhã desta quinta-feira (2) que a maioria dos falsos médicos atua na emergência dos hospitais. Ela foi convidada ao programa para comentar o caso do falso médico que atendeu a menina Joanna Cardoso Martins, de 5 anos, que morreu no dia 13 de agosto após ficar quase um mês em coma.

Visite o Mais Você

Joanna foi atendida no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, e foi liberada desacordada por um falso médico, estudante de medicina. A menina foi internada depois em um hospital em Botafogo, na Zona Sul da cidade.

De acordo com a vice-presidente, é possível verificar junto ao Cremerj e ao Conselho Federal de Medicina todos os médicos registrados, mas, como a maioria dos profissionais atua nas emergências dos hospitais, Vera deu algumas dicas de como avaliar um médico na hora do atendimento de urgência.

Segundo ela, é preciso prestar atenção como o médico se identifica no atendimento ao paciente. Em seguida, é preciso verificar a receita prescrita, e se a assinatura feita na receita bate com o nome do carimbo do médico e com o nome dado na identificação do profissional.

O Ministério Público do Rio pediu, por meio da 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, esclarecimentos médico-hospitalares sobre os cuidados prestados à Joanna.

O falso médico foi indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar. Para ele, o falso médico, que admitiu à polícia ser estudante de medicina, assumiu o risco de provocar eventuais mortes, já que não estava apto para exercer a função. O estudante teve a prisão decretada logo após a morte de Joanna, no dia 13 de agosto, mas está foragido.

De acordo com a polícia, a pediatra do Hospital Rio Mar, acusada de contratar o estudante, também foi indiciada pelos cinco crimes. Ela está presa desde 14 de agosto, em uma penitenciária em Bangu, na Zona Oeste da cidade. Em depoimento, a médica negou as acusações.

Joanna era alvo da disputa dos pais desde o nascimento. A causa de sua morte ainda é desconhecida para a polícia e os médicos. Uma das hipóteses investigada é se a menina foi vítima de maus-tratos, já que ela tinha uma mancha nas nádegas que, segundo o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), parecia uma queimadura.

O número de denúncias de falsos médicos aumentou após o caso de Joanna.

Denúncias de falsos médicos podem ser feitas pelo site ou pelo telefone: (21) 3184-7142 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3184-7142 end_of_the_skype_highlighting


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