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terça-feira, 15 de junho de 2010

Ascendência trentina

Para quem descende de trentinos, encontrar documentos agora é fácil. Não precisa sequer sair de casa


© Desiderio Peron - Insieme

Basta realizar um cadastro na Internet e seguir o roteiro do site. Poucos nomes ficaram de fora e a pesquisa serve exatamente para quem quer obter o reconhecimento da cidadania por direito de sangue.

CURITIBA – PR – Para quem descende de imigrantes trentinos, agora está mais fácil encontrar o documento dos ascendentes. Um projeto sem precedentes na Itália colocou em rede mais de um milhão e 280 mil fichas de nomes de trentinos nascidos entre 1815 e 1923 – exatamente o período que interessa aos descendentes de imigrantes nascidos no território que pertencia ao antigo império Austro-Húngaro para fins de reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue. O novo serviço está no endereço http://www.natitrentino.mondotrentino.net/ e basta abrir um cadastro para ter acesso à valiosa informação, que levou anos para ser organizada na Internet. Realizado o cadastro, o interessado recebe por e-mail um nome de usuário e uma senha – a chave para entrar na biblioteca de nomes.

O projeto foi conduzido em parceria entre a Província Autônoma do Trento e o Arquivo Diocesano Tridentino, que pertence à arquidiocese de Trento. Isso porque a maioria dos registros estavam nas paróquias.
Segundo os organizadores do projeto informam, no ano de 1815, após o Tratado de Viena, o Trentino foi anexado ao condado do Tirol. Daquele ano e até depois da Grande Guerra (31 de dezembro de 1923), os registros de nascimento foram conservados junto às Paróquias que também funcionavam como cartório. Muitos livros perderam-se, mas os que restaram foram microfilmados na metade dos anos oitenta, para facilitar a consulta. Tais dados, agora, foram compilados e colocados à disposição dos estudiosos e daqueles que queiram reconstruir a história da própria família.
O projeto traz o nome de “Índice dos Nascidos no Trentino” e é extremamente útil aos que, com base no que dispõe a lei número 3, de 2000, pretendem obter a cidadania italiana por direito de sangue. Aliás, foi em função da demanda de informações com aquela finalidade que nasceu a ideia de formar o banco de dados, ora disponibilizado na Internet. Infelizmente – advertem os organizadores do serviço – existem alguns “buracos”. Cerca de 300 livros de registros, dos quais cerca de 100 de nascimentos, foram perdidos na sequência dos episódios da Grande Guerra, relativos principalmente às localidades de Condino, Vallarsa e Baixa Valsugana. Os organizadores prevêem que, no futuro, pelo menos parte daqueles dados possam vir a ser reconstruídos graças ao cruzamento de informações já disponíveis. Por isso, o serviço não foi, ainda, considerado concluído. Também o site está ainda em construção e o conteúdo está sendo traduzido para cinco línguas: além do italiano, inglês, português, espanhol, francês e alemão.


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