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sexta-feira, 19 de março de 2010

Acerto entre empreiteiras envolveu até prédio da PF

Auditoria do governo e inquérito da Polícia Federal concluíram que empreiteiras montaram um "consórcio paralelo" para construir a sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, informa reportagem de Leonardo Souza e Renata Lo Prete, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

No INC trabalham peritos que investigam esses consórcios, formados para driblar processo de licitação.

As quatro empresas acusadas de fraudar a concorrência da sede do INC puseram as cláusulas do acerto em contrato, no qual detalham a divisão "por fora".

O acordo veio à tona porque a empreiteira vencedora, a Gautama, deu calote nas demais. Com isso, uma das empresas "prejudicadas", a Atlanta, entrou com ação na Justiça para fazer valer o esquema paralelo.

Em 2007, a Gautama foi alvo da PF na Operação Navalha, que apontou superfaturamento e desvio de verba pública em obras espalhadas pelo país. A empresa, assim como as outras envolvidas no caso (Atlanta, Vértice e Habra), não falou sobre a acusação.

Consórcio paralelo

Segundo reportagem da Folha publicada no último domingo, documentos de inquéritos da Polícia Federal indicam que empreiteiras repartem, à margem das licitações, a execução e o pagamento de obras públicas.

Segundo os documentos, as construtoras acertam quem vai executar uma obra. Depois, participam separadamente da licitação. Escolhida a vencedora, a partilha é feita por fora, num "consórcio paralelo".

Esse esquema, relata a PF, operou nas licitações dos metrôs de Salvador e do Rio, entre outras. Ao todo, 12 construtoras são investigadas por suposta formação de cartel; juntas, têm receita anual de R$ 20 bilhões.

Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.





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