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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Menor nega ter sofrido abuso de diretor do Fla


Mãe da suposta vítima vai à polícia e afirma que seu filho não foi molestado por diretor do Rubro-Negro. Delegado aguarda resultado de testes psicológicos do menino para ouvi-lo

Rio - O menor apontado como vítima no suposto caso de pedofilia envolvendo um alto funcionário do Flamengo negou ter sofrido abuso sexual. Ele esteve ontem, acompanhado da mãe e de um advogado, na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, no Centro. O delegado Luiz Henrique Marques, titular da DCAV, informou que a mãe — que apresentou certidão do garoto comprovando ser um adolescente de 15 anos — disse que o filho contou a ela que não sofreu abuso.

“Encontramos a criança que vinha sendo procurada pela delegacia e que era o nosso principal objetivo. Agora, a investigação toma um novo rumo. Segundo uma certidão de nascimento apresentada pela mãe, essa criança é um adolescente e tem 15 anos de idade”, afirmou o delegado.

“Essa é a criança, sim, mas ela não aparenta ter 15 anos”, afirmou a sócia do Flamengo, que denunciou o caso.
O delegado contou ainda o que ouviu da responsável pelo menor. “Eu não conversei com o menino. A mãe relatou que o garoto negou qualquer ato sexual contra ele. E foi encaminhado para a banca de psicólogos. De antemão, a mãe relata que o garoto falou para ela e pediu, inclusive, para se apresentar, porque nada teria acontecido”.

O delegado aguarda o relatório dos psicólogos, que deve demorar 15 dias para ficar pronto. “Só após o relatório psicológico, vou ter alguma conclusão se teve algum ato sexual ou não”, afirmou Luiz Henrique.

O delegado explicou que a avaliação psicológica da criança consiste numa bateria de testes. “Ele está conversando com alguns psicólogos, que farão testes, irão conversar e tentar extrair a verdade, se houve algum ato de violência sexual ou não. São várias sessões. Não é apenas uma pergunta em si”.

Hoje, o alto funcionário do Flamengo é aguardado na DCAV para depor. “Ele será ouvido porque o depoimento dele é fundamental”, disse o delegado, explicando qual é a atual situação do acusado. “Nem denunciado ele é. Ele é uma pessoa que é objeto de investigação”.

Perguntado sobre a denúncia de que o menino teria recebido R$ 100 antes de sofrer abuso sexual, o delegado reafirmou que ainda não conversou com o menor. “Quando conversar com ele, na presença dos psicólogos e dos representantes, tudo isso será perguntado”.

Reportagem de Ana Carla Gomes e Sabrina Grimberg





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