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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Jean Charles é homenageado com mosaico em estação de metrô de Londres


Jean Charles terá monumento em sua homenagem em Londres




AFP Zoom Familiares de Jean Charles organizaram a homenagem

Familiares de Jean Charles organizaram a homenagem

Da Redação, com agências internacionais

mundo@eband.com.br

O brasileiro Jean Charles de Menezes será homenageado com um monumento na estação de metrô em Londres onde foi baleado em 2005. A obra será feita pela artista Mary Edwards e ficará exposta na estação de Stockwell, substituindo as flores e velas que ficam no local.

A família do eletricista e a Transport for London (empresa encarregada do transporte na cidade) demoraram anos para chegar a um acordo de qual seria a melhor maneira para lembrar a vítima, até que optaram por um mosaico que reproduz o rosto de Jean Charles.

"A dor de não ter conseguido nunca Justiça para a morte de Jean continua nos perseguindo a cada dia. Mas saber que com este monumento sua memória se manterá viva na comunidade local é um tributo que não tínhamos sonhado", disse Vivian Figueiredo, prima de Jean Charles a agência de notícias Efe.

Segundo Vivian, a homenagem poderá ser feita após a família chegar a um acordo com a Polícia Metropolitana de Londres sobre a indenização.

No último dia 23, o jornal britânico "Daily Mail" informou que a família de Jean Charles aceitara um acordo segundo o qual receberia apenas um terço das 300 mil libras que seus advogados anunciaram que pediriam como indenização.

A família de Jean Charles recebeu até hoje apenas US$ 15 mil da polícia para pagar os custos do traslado do corpo e do funeral em sua cidade natal de Gonzaga, no estado de Minas Gerais.

Jean Charles de Menezes, 27 anos, recebeu sete tiros na cabeça de policiais que o confundiram com um terrorista na estação de metrô de Stockwell, em 22 de julho de 2005.

A operação aconteceu um dia depois de uma tentativa frustrada de repetir os ataques de 7 de julho, quando 52 pessoas morreram em atentados suicidas nos transportes públicos de Londres. Apesar do júri que participou na investigação judicial do ano passado ter apontado várias falhas na atuação da polícia, não conseguiu avançar além de um veredicto inconcluso. Mais de quatro anos após a tragédia, nenhum agente da Scotland Yard foi processado ou punido individualmente.







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