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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Micheletti diz a OEA que renuncia se Zelaya não for restituído

_América Latina

quarta-feira, 7 de outubro de 2009, 21:18 | Online




'Se eu sou o obstáculo, me coloco de lado', afirma líder deposto em reunião que busca diálogo para fim da crise

estadao.com.br


Apoiadores de Zelaya protestam em Honduras

Rodrigo Abd/AP

Apoiadores de Zelaya protestam em Honduras

TEGUCIGALPA - O presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, disse nesta quarta-feira, 7, à Organização dos Estados Americanos (OEA) que está disposto a deixar o poder se o chefe de Estado deposto, Manuel Zelaya, abrir mão de sua exigência de ser restituído, informou a agência France Presse. "Se eu sou o obstáculo, me coloco de lado", afirmou Micheletti em uma reunião com o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e uma missão de chanceleres que iniciaram um diálogo para resolver a crise política instaurada no país desde a destituição de Zelaya, em 28 de junho.


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Durante a sessão, transmitida ao vivo pela televisão local, o líder de facto insistiu ainda que as eleições presidenciais de 29 de novembro seguirão como planejado, ao "menos que nos invadam". A comunidade internacional já alertou que não reconhecerá a votação se ela for realizada sob o governo Micheletti.

Antes do início da reunião, Insulza pediu soluções imediatas para a crise. "Não estamos aqui para criar um debate, estamos aqui para encontrar soluções concretas para uma situação que não pode mais se prolongar", disse o secretário-geral, que atua como supervisor do encontro.

Em seu discurso, Insulza pediu também que fossem considerados no encontro "todos os pontos contemplados pelo Acordo de San José" proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, em julho. O chefe da OEA lembrou que "o acordo é claro em cinco aspectos. Primeiro, a restituição do presidente eleito pelo povo hondurenho", além da formação de um governo de unidade nacional, a "garantia de Zelaya e outras autoridades para promover a Assembleia Constituinte, anistia política e mecanismos de supervisão internacional."

"Queremos buscar consensos claros sobre esses pontos", acrescentou Insulza. "Nada disso deve levar mais tempo", continuou, pedindo às partes que busquem um acordo se "querem o bem de Honduras e a reconciliação nacional". O chanceler do governo de facto, Carlos López, exigiu à comunidade internacional a "não continuar o debate sobre o governo ser ou não o sucessor constitucional ou se convém ou não apoiar as eleições" de novembro.

Na terça-feira à noite, Micheletti disse que ambas as partes abordariam "com um novo espírito" os temas de que alguma maneira foram objeto de consideração no tratado de San José, solução proposta pela Costa Rica que sugere a anistia política e a restituição de Zelaya.

Cada uma das partes é representada por três pessoas. Micheletti tem como delegação a ex-presidente da Corte Suprema de Justiça, Vilma Morales; o advogado Arturo Corrales, ex-candidato presidencial do opositor Partido Democrata Cristão; e advogado Armando Aguilar. Já Zelaya é representado pelo líder sindical Juan Barahona e seus ministros Víctor Meza, do Governo, e Mayra Mejía, do Trabalho.

(Com Associated Press)









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