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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Farc acusam Uribe de querer assassinar Chávez e Correa com apoio dos EUA

Bogotá, 9 jun (EFE).- Um membro da cúpula das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assegurou que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, planeja assassinar o chefe de Governo da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, com o apoio da Casa Branca, informou o site "Agencia Bolivariana de Prensa".

Em comunicado enviado ao site, o guerrilheiro "Ivan Márquez", membro da cúpula das Farc, assinala que com o propósito de matar Chávez, Uribe "infiltrou" na Venezuela mais de 100 paramilitares por meio do serviço de inteligência do Departamento Administrativo de Segurança (DAS).

"Tentou e segue tentando matar o presidente Hugo Chávez da Venezuela. O DAS, que é a CIA na Colômbia, infiltrou com esse propósito em Caracas mais 100 paramilitares; e o chefe do DAS é o senhor Uribe", disse Márquez, que afirma no texto que os planos teriam o apoio dos EUA.

O membro das Farc disse ainda que o organismo de inteligência colombiano está preparando "vários grupos de sicários" que enviará ao Equador para assassinar também Correa "em coordenação com um general reformado equatoriano, de sobrenome Aguas".

O texto, intitulado "O computador da perfídia" afirma, além disso, que são falsos os computadores confiscados no acampamento das Farc no Equador onde morreu o então número dois do grupo paramilitar e acusa o Governo colombiano de utilizar essa história para "fustigar" e "ameaçar" os países vizinhos.

"Que nenhum Governo, nenhum povo, nenhum revolucionário se sinta chantageado por um computador chimbo (falso), que não é o de Raúl Reyes, mas do chefe da Polícia da Colômbia, general Óscar Naranjo", disse o chefe guerrilheiro.

Márquez acrescentou que o presidente Uribe quis gerar um escândalo com os supostos computadores de Reyes como cortina de fumaça para tapar a "parapolítica", um escândalo que, segundo ele, tem presos cerca de 32 congressistas, em sua maioria governistas, de um total de 63 investigados por ter nexos com grupos paramilitares.

"Esse computador foi transplantado, enchido com muitos filmes da inteligência colombiana e levado à cena da flagrante violação da soberania de um país para transformá-lo em elemento da diplomacia da tensão e da chantagem e em arma da geopolítica de Washington", especificou.

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