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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

#SUS Caminhoneiro morre após esperar 10 horas por leito em UTI no RS


Motorista sofreu acidente grave e foi socorrido para unidade sem UTI.
G1 pediu posição da secretaria de Saúde sobre caso e aguarda retorno.

Do G1, em São Paulo
Comente agoraO motorista de um caminhão que sofreu um acidente grave no Rio Grande do Sul morreu na madrugada desta terça-feira (13) após esperar mais de 10 horas por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O acidente ocorreu RS-153, próximo à cidade de Sinimbu, no início da tarde. O motorista de 26 anos teria perdido o controle do caminhão e caído para fora do veículo, antes dele despencar em um penhasco.


O jovem teve traumatismo craniano e foi levado com gravidade para o Hospital Vera Cruz, na cidade de mesmo nome.

O diretor-administrativo do hospital, Gilson Carlos Jaeger, diz que, assim que o motorista chegou na unidade, foi solicitado à Central de Regulação de Leitos do Estado a liberação de uma vaga na UTI para ele. O Hospital Vera Cruz não tem UTI. O leito mais próximo seria nas cidades de Santa Cruz do Sul ou Porto Alegre, diz o diretor.

O caminhoneiro teve de esperar por mais de 10 horas e a vaga só foi liberada à 1h30 desta terça-feira (13) em um hospital de Passo Fundo, a cerca de 230 quilômetros de Vera Cruz e cujo deslocamento demoraria entre três e quatro horas de ambulância, informou Jaeger.

“Mas ele (o caminhoneiro) não resistiu. Morreu antes que houvesse a liberação da vaga”, afirma o diretor do hospital.

O G1 tentou contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde para pedir informações sobre a demora na liberação de um leito na UTI e ninguém atendeu aos telefonemas, tanto no telefone fixo quanto no celular de plantão. A reportagem enviou um email questionado a pasta sobre o caso e aguarda retorno.




13/12/2011 07h25 - Atualizado em 13/12/2011 07h25

Idoso morre por falta de atendimento médico na Região Serrana do Rio

Ele foi levado para um hospital de Duas Barras, mas ficou sem atendimento.
Prefeitura informou que plantonista saiu antes da chegada de outro médico.

Do Bom Dia Rio

Um idoso de 80 anos morreu por falta de atendimento médico em Duas Barras, na Região Serrana do Rio. O idoso passou mal no domingo (11) e, ao procurar o hospital da cidade, não encontrou médicos para atendê-lo. Ele ficou deitado em uma maca, aguardando atendimento, mas morreu antes da chegada de um médico.

O caso chocou a população de Duas Barras. O hospital é o único que presta atendimento de emergência no município. A Secretaria de Saúde admitiu que a unidade ficou sem médico durante três horas no domingo, pois a plantonista teria abandonado o trabalho antes da chegada de um substituto. O caso foi parar na polícia.

“Tinha mais umas quatro, cinco pessoas graves e não teve ninguém para atender. Teve que ficar aguardando até o médico que estava em Cachoeira chegar em Duas Barras para poder atender essas pessoas”, contou Maria Auxiliadora de Matos, amiga da família.

Um boletim de ocorrência foi registrado na 152ª DP (Duas Barras). A prefeitura prometeu apurar o caso e o hospital informou que a plantonista que abandonou o trabalho tem contrato temporário.

“Nós vamos fazer apuração mais detalhada para tomar as medidas cabíveis, inclusive denúncia ao Cremerj. Ela abandonar um plantão deixando o hospital desprovido assim, sem médico, com paciente internado é uma situação muito grave”, disse o secretário de Saúde de Duas Barras, Nacyr Chicayban.




 
8/12/2011 15h23 - Atualizado em 08/12/2011 17h59

Bebê morre após receber medicação errada em hospital em Pedreira, SP

Enfermeira aplicou dipirona em vez de Dramin em menina de 8 meses.
Profissional deve ser afastada durante as investigações.

Do G1 SP, com informações da EPTV

Uma menina de 8 meses morreu em um pronto-socorro em Pedreira, no interior de São Paulo, após receber medicação diferente da prescrita pelo médico na tarde de quarta-feira (7). A Secretaria Municipal da Saúde confirma que a enfermeira que cuidava do bebê errou na aplicação do remédio. Uma sindicância foi aberta nesta quinta (8) para apurar o caso.
Segundo a secretária da Saúde, Ana Goulart, o hospital vai aguardar o laudo conclusivo do Instituto Médico-Legal (IML) para saber se a morte do bebê está ligada ao fato de o medicamento ter sido aplicado de forma errada. A profissional deverá ser afastada durante as investigações.
Segundo relato da família, Camily Euzébio da Costa passou mal e foi levada para o hospital, que fica no bairro Vila Canesso. O médico que a atendeu receitou a aplicação de Dramin, mas a enfermeira ministrou dipirona no bebê. Cerca de uma hora depois, a criança morreu, de acordo com os parentes.
O advogado da família, Luiz Carlos de Freitas, diz que somente após o laudo do IML será decidido com que tipo de ação entrará na Justiça contra o pronto-socorro e os responsáveis pelo erro.
O laudo preliminar do IML de Mogi Guaçu aponta que a garota morreu após uma parada cardíaca. O resultado, no entanto, não aponta se a causa da morte foi o remédio aplicado. O resultado conclusivo deve sair em 30 dias. O corpo da garota deverá ser enterrado na capela do Cemitério Municipal de Pedreira.

Hospital de MT abre sindicância para investigar caso de grávida queimada

HGU abriu procedimento e ouvirá profissionais envolvidos no parto.
Mulher teve perna queimada durante cesariana em Cuiabá.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

Hospital Geral em Cuiabá (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)Equipe médica que participou do parto será ouvida.
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Uma sindicância foi instaurada no Hospital Geral Universitário (HGU), em Cuiabá, para investigar as causas que provocaram a queimadura na perna esquerda da estudante Gilmara Divina Medeiros Santana, de 24 anos, que foi submetida a uma cesariana na tarde do dia 30 de setembro, para dar à luz o primeiro filho. Em até 30 dias o procedimento deve ser concluído.

De acordo com o chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HGU, médico José Meirelles Filho, os profissionais que participaram do procedimento na sala de cirurgia com a estudante e dos outros dois partos realizados no mesmo dia devem ser ouvidos. "No mesmo dia, tivemos outras cesarianas que não tiveram intercorrências. A sindicância vai avaliar como ocorreu o acidente", destacou o médico, em entrevista ao G1.


Segundo Meirelles, uma das suspeitas a ser averiguada é se a placa de um aparelho utilizado durante o parto provocou as queimaduras na jovem. "Nas cesarianas é utilizado o bisturi elétrico e usamos uma placa com o intuito de não provocar choque na paciente. Isso é usado como rotina e temos uma suspeita que pode ter sido isso. É o mesmo aparelho que no dia foi usado outras duas vezes anteriores", ressaltou Meirelles.
O responsável pelo departamento destaca ainda que outras hipóteses foram levantadas. "Pode ser também o contato com o metal da mesa. Estamos investigando por meio desta sindicância", pontuou o médico. Segundo Meirelles, esta foi a primeira situação desta natureza registrada na unidade hospitalar que, mensalmente, realiza em média 90 cesarianas e 150 partos normais.
Segundo Meirelles, o Hospital Geral Universário acompanhará a recuperação da paciente. Na tarde desta quinta-feira (06), Gilmara Divina Medeiros Santana foi submetida a uma primeira avaliação médica após ter deixado o hospital com a perna queimada. "Agora, são duas preocupações. Dar assistência e a sindicância", complementou o médico.
grávida queimada (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)Grávida sofreu queimaduras na perna durante o parto. (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Falta de assistência
A família da jovem questionou a falta de informações do hospital acerca do ocorrido. Sobre a acusação, o responsável pelo setor de obstetrícia diz que a família não foi informada sobre o que provocou as queimaduras em Gilmara porque o próprio hospital não dispunha de detalhes do caso.
"Ficamos supreso [com o ocorrido] porque nunca tinha acontecido antes. Ficamos naquela suspeita de se foi queimadura, reação alérgica ao iodo [usado no parto]", complementou.
Apuração
A sindicância prevista para ser encerrada em até 30 dias pode definir se houve imperícia ou negligência por parte dos profissionais que participaram da cirurgia de Gilmara. "A primeira coisa é confirmar. Passaremos as informações para as chefias para rever os protocolocos [que serão adotados]", concluiu.
LAST







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