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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bianca Ribeiro Consoli, Motoboy é preso sob suspeita de matar cunhada de 19 anos em SP




ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil de São Paulo, prendeu nesta segunda-feira o motoboy Sandro Dota, 40, sob a suspeita de que ele seja o assassino de sua cunhada, a universitária Bianca Ribeiro Consoli, 19.
Reprodução Facebook
A estudante Bianca Consoli, 19, foi encontrada morta na noite de terça (13) dentro de casa, em São Paulo
A estudante Bianca Consoli, 19, foi encontrada morta dentro de casa
Bianca foi morta na noite de 13 de setembro, na casa onde vivia com seus pais, na zona leste de São Paulo.
A prisão de Dota é preventiva, ou seja, pode durar até um possível julgamento dele pelo crime.
A principal peça usada pelo DHPP para conseguir que a Justiça decretasse a prisão de Dota foi um exame realizado em pedaços de pele colhidos sob as unhas da jovem e que deram resultado positivo para o DNA do motoboy, segundo os investigadores.
Durante toda a investigação do DHPP sobre a morte de Bianca, a irmã dela, Daiana, mulher de Dota há três
anos, defendeu o marido e disse que as suspeitas da família da jovem contra o motoboy eram infundadas.
Até o momento, a reportagem não conseguiu localizar o advogado de defesa de Dota, que está isolado na sede do DHPP, no bairro da Luz, região central de São Paulo. Dota já teve passagem pela polícia por ter sido acusado de furto.
Quando foi ouvida pela Polícia Civil, a avó de Bianca disse à polícia que viu Dota perto da casa da vítima um dia antes do crime. Segundo Daiana e Dota, em 12 de setembro, o casal estava em uma feira de beleza na zona norte de São Paulo, mas que passaram por vários locais, inclusive perto da casa de Bianca.
Dota não tinha aceitado fornecer à polícia seu material biológico para fazer a comparação com a pele encontrado nas unhas de Bianca, ao contrário de outras quatro pessoas que chegaram a ser investigadas: o ex-namorado da universitária, André Neres Maciel, 21, que morreu em acidente automobilístico no final de setembro, a atual namorada dele, Bianca de Goes Cunha, 22, também ferida no mesmo acidente de carro, o atual namorado de Bianca e o padrasto dela forneceram material biológico à polícia.
A polícia conseguiu fazer o confronto com a pele recolhida sob as unhas de Bianca a partir do material biológico retirado das roupas que o acusado usava no dia do crime.
MORTE
A jovem foi encontrada morta em sua casa, em São Mateus, no dia 13 de setembro, com um saco plástico na cabeça e sinais de enforcamento.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, os pais de Bianca estavam trabalhando e ela estava sozinha quando foi assassinada.
A tia dela, que mora ao lado, estranhou ao ver as janelas da casa abertas, com todas as luzes e TVs ligadas. O portão estava trancado.
Quando a mãe da jovem chegou, chamou um primo de Bianca, de 10 anos, para pular o portão e abri-lo por dentro.
Os familiares, então, entraram na casa e encontraram a jovem estendida na sala, perto de uma porta que dá acesso à sacada. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou prestar atendimento médico, sem sucesso.
Alguns móveis da casa estavam revirados, mas nada foi roubado.

13/12/2011 06h13 - Atualizado em 13/12/2011 08h53

Rastreamento de celular coloca cunhado de jovem em cena do crime

Suspeito foi preso por morte de Bianca Consoli em setembro.
Segundo a polícia, ele queria dinheiro do padrasto da vítima.

Do G1 SP

O rastreamento do celular de Sandro Dota, cunhado e principal suspeito de matar a universitária Bianca Ribeiro Consoli, de 19 anos, revelou que ele esteve na cena do crime. Além do celular, a polícia tem outras evidências de que o suspeito matou a universitária - um exame de DNA realizado em uma mancha de sangue encontrada na calça dele e uma testemunha protegida que o viu saindo da casa de Bianca minutos depois do crime. Dota alega inocência.
A jovem foi assassinada em 13 de setembro, na casa onde morava com a família, na Zona Leste. O corpo dela apresentava sinais compatíveis com estrangulamento. Segundo a polícia, o cunhado entrou na residência para roubar, porque ele descobriu que o pai de Bianca guardava dinheiro na casa. Por isso, o suspeito irá responder por latrocínio - roubo seguido de morte.

Quando saía da sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da cidade, o suspeito falou rapidamente com a imprensa. “Sou inocente. Amo minha esposa”, afirmou enquanto era levado ao carro de polícia que o levou ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Ele passou a noite no DHPP e deve ser transferido para uma delegacia – entretanto, o destino ainda não foi definido.
Para a Polícia Civil, o assassinato foi solucionado. “O caso Bianca está encerrado. O Sandro está preso”, disse o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP.
O crime
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Bianca estava sozinha em casa na data do crime. Seus pais haviam saído para trabalhar. A tia da jovem, que mora em uma residência ao lado, estranhou o fato de a janela vizinha estar aberta e o televisor e as luzes, ligadas.
Por volta das 20h, a mãe de Bianca chegou e, por estar sem a chave do portão, pediu para um sobrinho de 10 anos pular o muro para destrancá-lo. Quando a tia e a mãe entraram, encontraram a jovem caída na sala perto de uma porta que dá acesso à sacada.
No dia em que foi achada morta com ferimentos no pescoço, Bianca postou mensagens na página pessoal dela em um site de relacionamentos. Às 12h17 estava escrito “As coisas estão dando certo”, em seguida, aparecia um asterisco e um sorriso estilizado. Às 13h14, escreveu “Deus”, seguido de uma imagem de um coração.
As informações na rede social de Bianca na web foram analisadas pelos investigadores na tentativa de chegar a algum suspeito de ter matado a aluna do curso de administração de empresas. Bianca tinha acabado de conseguir um emprego. Começaria a trabalhar no dia 19 de setembro. Nada foi levado da casa. No dia do crime, ela estava com o dinheiro para pagar a taxa de inscrição de um concurso público. Esse dinheiro também ficou na bolsa dela.




 3/12/2011 12h58 - Atualizado em 13/12/2011 13h23

Polícia investiga se universitária foi morta em SP por motivação sexual

Laudos irão dizer se Bianca Consoli sofreu abuso sexual antes de morrer.
Sandro Dota, cunhado da jovem, foi preso preventivamente nesta segunda.

Bruno Araujo Do G1 SP
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Bianca Consoli foi achada morta dentro de casa na Zona Leste de SP (Foto: Reprodução / Divulgação)Bianca Consoli foi achada morta dentro de casa na
Zona Leste de SP (Foto: Reprodução / Divulgação)
A Polícia Civil aguardava nesta terça-feira (13) os resultados de laudos técnicos para averiguar se a estudante Bianca Ribeiro Consoli, de 19 anos, foi morta por motivação sexual. Sandro Dota, cunhado da vítima e principal suspeito de cometer o crime, foi preso preventivamente na noite de segunda-feira (12) em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Ele nega a autoria do assassinato.
Segundo o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), testemunhas afirmaram à polícia que Dota por várias vezes tentou seduzir Bianca, e que ela se incomodava com isso. Os laudos aguardados pela polícia dirão se a vítima sofreu abuso sexual antes de morrer.

Entretanto, Carrasco afirma que, para a polícia, a motivação não é importante. “Todos os álibis do Sandro caíram por terra. Diante da materialidade que a investigação aponta, eu posso concluir que ele é o autor desse crime. O que importa é que o caso está concluído como homicídio qualificado”, afirmou.
ÁlibiApós exame genético, foi comprovado que uma amostra de pele localizada debaixo da unha de Bianca era de Dota. O suspeito também usava uma calça com manchas de sangue que, segundo ele, foram causadas por um ferimento que ele sofreu ao tropeçar no batente de uma obra. “A investigação chegou às raias de medir o batente e ele tem 19 cm de altura. O ferimento do Sandro tem 40 cm, mesma altura do degrau da escada da casa da Bianca.”
Além disso, um exame de telefonia coloca o suspeito no local do crime. Segundo Carrasco, Dota fez uma ligação para sua esposa, irmã de Bianca, de dentro da casa da vítima em um horário próximo ao do crime.
Até então, Dota era acusado de latrocínio – roubo seguido de morte – o que já foi descartado pela investigação. “Havia dinheiro na casa, mas nada foi levado”, disse Carrasco.
'Sou inocente'
O suspeito, que sempre negou o assassinato da cunhada, voltou a alegar inocência diante da imprensa quando foi preso nesta segunda. “Sou inocente. Amo minha esposa”, afirmou Dota enquanto saía do DHPP. Ele foi levado por um carro de polícia para o Instituto Médico-Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito.
A defesa de Sandro Dota disse que entrará com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O advogado Ricardo Martins afirmou ao G1 que pretende ingressar com a solicitação de liberdade provisória após ter acesso aos autos do processo.
Procurado nesta terça para comentar o assunto, o promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior afirmou, por meio da assessoria de imprensa do Ministério Público, que não poderia comentar o caso porque a Justiça decretou segredo. Procurada para falar sobre o caso, a assessoria doTJ-SP informou que iria procurar informações a esse respeito para depois se pronunciar.
O crimeBianca foi assassinada em 13 de setembro, na casa onde morava com a família, na Zona Leste. O corpo dela apresentava sinais compatíveis com estrangulamento. Segundo a polícia, a princípio Dota teria entrado na residência para roubar porque descobriu que o pai de Bianca guardava dinheiro na casa.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Bianca estava sozinha em casa no momento do crime. Seus pais haviam saído para trabalhar. A tia da jovem, que mora em uma residência ao lado, estranhou o fato de a janela vizinha estar aberta e o televisor e as luzes, ligadas.
Por volta das 20h, a mãe de Bianca chegou e, por estar sem a chave do portão, pediu para um sobrinho de 10 anos pular o muro para destrancá-lo. Quando a tia e a mãe entraram, encontraram a jovem caída na sala perto de uma porta que dá acesso à sacada.
No dia em que foi achada morta com ferimentos no pescoço, Bianca postou mensagens na página pessoal dela em um site de relacionamentos. Às 12h17 estava escrito “As coisas estão dando certo”, em seguida, aparecia um asterisco e um sorriso estilizado. Às 13h14, escreveu “Deus”, seguido de uma imagem de um coração.
As informações na rede social de Bianca na web foram analisadas pelos investigadores na tentativa de chegar a algum suspeito de ter matado a aluna do curso de administração de empresas. Bianca tinha acabado de conseguir um emprego. Começaria a trabalhar no dia 19 de setembro. Nada foi levado da casa. No dia do crime, ela estava com o dinheiro para pagar a taxa de inscrição de um concurso público. Esse dinheiro também ficou na bolsa dela. O G1 não conseguiu localizar outros parentes de Bianca para falar.


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