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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sarney: privilégios de políticos são 'homenagem à democracia'



Plantão | Publicada em 10/10/2011 às 16h55m
O Globo

O presidente do Senado, José Sarney, defende os privilégios dos políticos / Divulgação
RIO - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), alegou em entrevista ao jornal "Zero Hora" publicada nesta segunda-feira que "os privilégios foram criados" para que "os deputados fossem livres e seus salários não os fizessem miseráveis". A afirmação é uma resposta às críticas direcionadas ao senador depois de ter usado um helicóptero da PM do Maranhão durante um passeio na ilha de Curupu, localizada no mesmo estado, onde tem casa, duas vezes este ano.
VOTE: Você concorda com a declaração de José Sarney?
Quando a legislação diz que o presidente do Congresso tem direto a transporte de representação, estamos homenageando a democracia, cumprindo a liturgia das instituições
- Quando a legislação diz que o presidente do Congresso tem direto a transporte de representação, estamos homenageando a democracia, cumprindo a liturgia das instituições. Por conta das prerrogativas do cargo, tenho direito a transporte de representação. Andei em um helicóptero do governo do Estado, não era particular - afirmou Sarney.
O ex-presidente comentou ainda a dedicação da música "Que país é este?" a ele pelo cantor Dinho Outro Preto durante show do Capital Inicial no Rock in Rio no último dia 24 . Para o senador, "a crítica foi injusta". Ele lembrou que seu governo contribuiu "para a maior liberdade de expressão que já tivemos no país" e afirmou que a cultura e as artes "podem ser injustas, mas não podem deixar de ser livres".
Na entrevista, Sarney revelou que ambos os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram a sua casa pedir seu apoio. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, não deu continuidade à prática.
- Eu já tinha uma aliança com o PT. Fomos juntos para o governo - justificou o senador ao jornal gaúcho.



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Lucro com aeroportos

Publicação: 11 de Outubro de 2011 às 00:00

O plano para concessão dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e JK (Brasília), ao qual esta coluna teve acesso, revela que o governo federal deseja faturar no mínimo R$ 2,9 bilhões pela concessão de operação dos terminais, no leilão de 2012. As vencedoras terão que investir, respectivamente, nos três aeroportos, R$ 5,79 bilhões, R$ 10,75 bilhões e R$ 3,11 bilhões durante o contrato.

"Cada um tem seus pecadinhos; os meus nunca atrapalharam ninguém" Deputado Paulo Maluf (PP-SP) sobre as suspeitas de seu envolvimento com corrupção

Prazos
A Agência Nacional de Aviação pretende ceder Cumbica por 20 anos, Viracopos por 30 e JK por 25 anos. Empreiteiras entraram na briga.

Na conta
Quem entrar no leilão terá de pagar à vista, por baixo, R$ 2,29 bi (Cumbica), R$ 521 milhões (Viracopos) e R$ 75 milhões (JK).

Anualidade
Com as três cessões, o governo estima arrecadar R$ 40 milhões por ano sobre o faturamento de Cumbica (10%), Viracopos (5%) e JK (2%).

Presentão
Sede dos hubs (central de escalas) do País, Brasília sai barata. Quem levar desembolsa menos, fica bom tempo e paga pouco.

Arranjo para cargo
O ministro do Trabalho impôs ao presidente da Fundacentro, Eduardo Costa, arranjo político-pessoal para uma função técnica. Dalva Dias, mulher do secretário-geral do PDT, Manoel Dias, aliado de Carlos Lupi, ganhou o importante cargo de diretora-executiva. Não há perigo de dar certo: madame é detestada por sua suposta arrogância e censurada pela ausência. O órgão fica em São Paulo e ela mora em Florianópolis.

Que perigo
Ligada ao Ministério do Trabalho, a Fundacentro tem orçamento anual de R$ 46 milhões. Livres, leves e soltos nas mãos de pedetistas. Sobrou para eleA ausência de Madame Dias é tão óbvia que, no site da Fundacentro, surge um "Substituto Eventual: Hilbert P. Ferreira". Sobrou para ele.

Na mira
Os cargos e vidas boas dos pedetistas podem se encerrar. O governo estuda fundir os ministérios da Previdência e Trabalho, como antes.

A conta é nossa
Dois servidores que atuam como seguranças, Edson Moura Pinto e Elias dos Reis, estão em Nova York às nossas custas, desde ontem e até segunda (16), para "dar proteção" a Lula. O ex-presidente fatura com palestras, mas não coça o bolso para custear seus seguranças.

Lobby a jato
A francesa Dassault retomou o lobby pela venda do caça Rafale à FAB. Publica anúncios em vários jornais brasileiros garantindo que vai transferir 100% de tecnologia do avião que nenhum outro país adquiriu.

Ambição desmedida
Chegou à sede do HSBC, em Londres, a informação de que o principal interessado no negócio estaria fazendo prosperar o rumor de venda da sua filial no Brasil. Seria uma tentativa do Itaú de criar um boato que acaba se realizando. Na estratégia do HSBC, o Brasil é uma prioridade.

Troco
Habituado às denúncias sobre altos salários do Legislativo, o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, comentou a farra de 86 do MP que ganham acima do teto de R$ 26.723: "O MPF tem que dar o exemplo".

Processo
A promotora Valéria Fernandes, do Núcleo de Combate à Violência Familiar, recebe hoje Wanessa Camargo e os pais, Zilu e Zezé di Camargo, que processam Rafinha Bastos, do CQC, que disse no ar sobre a gravidez da cantora: "Eu comeria ela e o bebê".

Vergonha, ABL
A Academia Brasileira Letras ignorou os dez anos da morte de um dos seus mais ilustres integrantes, Roberto Campos. Editor do soberbo "A Laterna na Popa" (Topbooks), José Mário Pereira protestou em carta ao presidente da ABL, Marcos Vilaça, que alegara "falta de data".

Novo recordeO polo industrial de Manaus obteve novo recorde de faturamento: US$ 26,8 bilhões de janeiro a agosto, segundo levantamento da Suframa. O número de empregos (123.529, hoje) cresceu 16,48% desde 2010.









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