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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lago Paranoá : Mãe do bebê morto no acidente do Lago ainda está desaparecida



Fábio Monteiro

Maria Júlia Lledó

Publicação: 23/05/2011 00:12 Atualização: 23/05/2011 01:28

Segundo informações dos Bombeiros, Valdelícia Fernandes, mãe do bebê de seis meses morto no naufrágio, está desaparecida. "Até agora não encontraram a Valdelice. Estava todo mundo sem colete", contou Aline Oliveira, 24 anos, cunhada de Valdelice e tia da criança, identificada como João Antônio.

Ainda de acordo com a cunhada, o pai do bebê teria puxado um barco menor para que os passageiros entrassem. A mãe da criança, no entanto, caiu, com o bebê no colo, da embarcação menor direto na água. "A Valdelice não sabia nadar", afirmou Aline. Ela suspeita ainda que uma lancha tenha batido no barco Imagination. Segundo relatos da jovem, os passageiros da lancha aparentavam estar alcoolizados e fugiram sem prestar socorro.



Bombeiros focam esforços para encontrar possíveis sete desaparecidos

Isaías Monteiro

Maria Júlia Lledó

Publicação: 23/05/2011 02:10 Atualização: 23/05/2011 02:16

Pelo menos sete pessoas podem estar desaparecidas no Lago Paranoá após naufrágio do barco Imagination, na noite desse domingo (22/5). Entre elas a mãe do bebê que morreu afogado e foi identificado pela tia, que também estava na embarcação, como João Antônio. A informação foi divulgada pelo Coronel Luiz Blumm, do Corpo de Bombeiros, durante uma coletiva de imprensa realizada na madrugada dessa segunda-feira (23/5).

Segundo ele, ainda não há uma lista oficial com a quantidade de pessoas que estavam na embarcação e, portanto, dos passageiros que ainda não foram localizados. O número foi estabelecido de acordo com informações de quem estava na festa e de parentes que reclamam pelos familiares.

Até agora 92 pessoas foram localizadas com vida, 11 delas do outro lado da margem, na QL 12 do Lago Sul. A esperança é que esses supostos sete desaparecidos também tenham se deslocado para a outra margem do Lago. No entanto, não está descartada a possibilidade de haver entre eles, outras crianças que não tenham sido localizadas.

Ainda de acordo com o coronel, o barco está a 17 metros de profundidade, com a ponta ancorada no fundo do Lago Paranoá, posição que oferece risco para os 25 mergulhadores do Corpo de Bombeiros, que trabalham no caso. Isso porque a embarcação pode virar a qualquer momento. Assim, a busca por desaparecidos está limitada às margens do Lago.

As causas do acidente estão sendo investigadas, mas de acordo com o Coronel Blumm isso não é o mais importante neste momento. “O clima agora é de foco total na busca por desaparecidos”, explicou.

A Marinha do Brasil abriu inquérito administrativo para apurar o caso. De acordo com o delegado fluvial Rogério Leite, não está descartada a hipótese do comandante da embarcação, Airton Carvalho da Silva, de 28 anos, sofrer medidas administrativas, mesmo ele sendo habilitado para a função.

O delegado informou ainda que o barco passou por uma vistoria em novembro do ano passado e estava com a situação regularizada. Porém há indícios de superlotação, já que o Imagination tinha capacidade para 90 pessoas e pelo menos 104 estavam à bordo, já que 92 passageiros foram resgatados, além da tripulação, que soma 12 pessoas.

Comandante da embarcação não será indiciado por acidente no Lago Paranoá

Isaías Monteiro

Publicação: 23/05/2011 01:27 Atualização: 23/05/2011 02:03

O comandante do barco Imagination, Airton Carvalho da Silva, 28 anos, que naufragou no domingo (22/05), prestou esclarecimentos na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). Segundo o delegado de plantão, Antônio João Dimitrov, ele não será, por enquanto, indiciado por crime algum. Depois de colher depoimento dele, não viu indícios de que o comandante tenha sido o responsável pelo acidente. Apenas no Imagination, o comandante trabalha há dois anos, fora a experiência de ter guiado outros barcos. Existe a possibilidade, porém, de que ele responda a processo administrativo na Marinha, segundo informações do delegado fluvial Rogério Leite.

Ascade não tem lista oficial de passageiros que estavam no Imagination

Maria Júlia Lledó

Publicação: 23/05/2011 00:47 Atualização: 23/05/2011 00:58

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Lago Paranoá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lago Paranoá
Lago Paranoá
Vista do lago Paranoá
Localização Brasília
Tipo Lago artificial
Área da superfície 48 km²
Afluentes Ribeirão do Torto, Ribeirão do Gama, Ribeirão Riacho Fundo, Ribeirão Bananal
Profundidade média 12 m
Profundidade máxima 38 m
Bacia hidrográfica Bacia do Paranoá
Perímetro1 80 km
Ilhas Ilha do Paranoá
Ilha do Retiro
Ilha dos Clubes
País(es) Brasil
1 a medição do perímetro do lago é imprecisa devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizada

O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília, no Distrito Federal brasileiro. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls [1] e concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek.

O lago é formado pelas águas represadas do rio Paranoá, e tem 48 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 38 metros e cerca de 80 quilômetros de perímetro, com algumas praias artificiais, como a "Prainha" e o "Piscinão do Lago Norte". Localizado em Brasília, foi criado com o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades. Ao redor do lago há vários bares e restaurantes. Os bairros Lago Sul e Lago Norte derivam seus nomes do lago. Cada uma ocupa uma das duas penínsulas.

Índice

[esconder]

[editar] Barragem

Com o represamento do rio Paranoá em 12 de setembro de 1959, originou-se a usina que supria o Distrito Federal, mas que atualmente representa apenas 2,5% de seu consumo energético.

[editar] História

No resumo do relatório da comissão de estudos da Nova Capital, apresentado por Luís Cruls, em 1896, o mesmo transcreve trecho de sub-relatório feito pelo botânico Dr. Glaziou: "...Entre os dois grandes chapadões, conhecidos pelos nomes Gama e Paranoá, existe imensa planície sujeita a ser coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos d'água formando o rio Paranoá; o excedente desse lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais, pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte (dique ou tapagem provida de chapeletas e cujo comprimento não exceda 500 a 600 metros, nem a elevação de 20 a 25 metros) forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos, num comprimento de 20 a 25 quilômetros sobre uma largura de 16 a 18".[2]

[editar] Fauna em suas margens

Uma das aves mais comuns do lago é o biguá. São também encontrados garças, águias-pescadoras, matracas, marrecas-pé-vermelho e marrecas-irerê. Entre mamíferos há a presença de lontras, capivaras, cuícas-d'água, ratos-d’água, micos-estrela, gambás-de-orelha-branca e ratos-do-campo.

Há também o jacaretinga, uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humanos.

[editar] Pesca

Desde o ano 2000 a pesca é permitida e incentivada no lago após sua despoluição,[3] onde são extraídos em sua maioria tilápias, espécie não nativa, assim como o tucunaré e a carpa, esta última introduzida especialmente como limpeza contra as algas. As espécies nativas são cará, lambari e traíra.

[editar] Navegação e esportes náuticos

O Distrito Federal possui mais de 11 mil embarcações registradas, sendo a terceira maior frota náutica do país, entretanto, não há em toda a orla do lago qualquer píer ou marina públicos.

São praticados no lago vários esportes náuticos como canoagem, iatismo, esqui aquático e até mergulho. Ali é realizada desde 1994 a 'Regata JK', disputa com mais de 200 embarcações.[4]

Commons
O Commons possui multimídias sobre Lago Paranoá

Referências

  1. Luís Cruls. Planalto Central do Brasil: Coleção Documentos Brasileiros (em português). 3 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1957. 333 p.
  2. Planalto Central do Brasil-Coleção Documentos Brasileiros-Livraria José Olympio Editora-1957, página 331
  3. Jornal Alô Brasília, 25/10/2009
  4. [Nosso Lago, por Isabel Vilela, Correio Braziliense, 20/3/2010]
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