Investigação
Caso Vanessa: suspeito preso pode ser solto, diz delegado
Publicada em 24/02/2011 às 20h22m
SPTV, Bom Dia S.Paulo, O Globo
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Reprodução de imagem TV Globo
SÃO PAULO - O suspeito de participação na morte da supervisora de vendas, Vanessa de Vasconcelos Duarte, de 25 anos, pode ser solto se não for reconhecido por testemunhas, de acordo com o delegado Zacarias Tadros, titular do setor de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ele foi detido em Carapicuíba, na Grande São Paulo, depois de denúncias anônimas.
Segundo as denúncias, o suspeito que é parecido com a imagem do retrato-falado feita pela polícia, foi visto em companhia de Edson Bezerra Gouveia, o principal suspeito de ter estuprado e matado Vanessa.
Três testemunhas eram esperadas para fazer o reconhecimento do detido, mas elas não apareceram. A prisão temporária dele só pode ser pedida depois que ele for reconhecido.
- Não conseguimos fazer o reconhecimento porque as testemunhas não compareceram. Estamos fazendo um trabalho de convencimento - disse o delegado.
À polícia, o suspeito negou ter participado do crime. Ele estava drogado e sem documentos quando foi detido.
O corpo de Vanessa foi achado em um matagal às margens da Rodovia Raposo Tavares. O principal suspeito de ser o autor do crime é Edson Bezerra de Gouveia. Ele ficou preso durante 13 anos e passou por 18 presídios diferentes . Estava em liberdade condicional e saiu da prisão sem que fossem feitos exames de avaliação psicológica. Ele já foi casado, tem dois filhos e mede 2,03 metros de altura. Cumpriu pena por assaltos e atentado violento ao pudor.
Gouveia confessou o crime ao irmão. Em seguida, juntou algumas roupas e sumiu de casa. Segundo a polícia, o segundo suspeito, teria dormido na casa do primeiro, localizada em Barueri.
Nesta quarta-feira, a polícia devolveu o carro que estava sendo usado por Vanessa no dia em que foi rendida e morta. O carro, que pertence ao noivo dela, Luiz Vanderley de Oliveira, de 34 anos, estava com a polícia desde o dia 13 de fevereiro. Luiz Vanderley e a irmã de Vanessa, Valéria, estiveram por três horas na delegacia.
25/2/2011 - 6h57 - Atualizado em 25/2/2011 - 6h50 | |||
Caso Vanessa | |||
Polícia Militar informou que o homem se parece muito com o segundo suspeito do crime, mas não confirmou a participação dele no caso | |||
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A polícia manteve desde a tarde até o final da noite desta quinta-feira (24) um homem suspeito de ser um dos envolvidos na morte da supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte encontrada morta no dia 13, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, detido na Delegacia de Polícia Civil, em Ribeirão do Pinhal, no Norte Pioneiro do Paraná. O suspeito foi preso pela Polícia Militar na manhã desta quinta quando tentava conseguir uma passagem junto ao serviço social da cidade para voltar a São Paulo. No momento da prisão o homem não esboçou reação. De acordo com informações da própria delegacia, o homem prestou depoimento por quase cinco horas ao delegado da cidade paulista de Bernardino de Campos, Fernando Freitas, que está em Ribeirão do Pinhal também desde a manhã desta quinta com uma equipe de policiais civis paulista. O grupo monitorava os passos do suspeito deste quarta-feira (23). Saiba mais Apesar de toda a movimentação da imprensa e de curiosos na frente da delegacia, até às 21h30 desta quinta o delegado paulista não tinha falado nem dado autorização para seus comandados dar informações sobre o caso. O que a reportagem conseguiu apurar foi que a polícia paulista teria feito imagens do homem detido e encaminhado as informações para a capital paulista. Em São Paulo, um delegado estaria localizando as testemunhas do crime para fazer o reconhecimento do suspeito através das imagens feitas no Paraná. De acordo com a Polícia Militar, que efetuou a prisão, o homem se parece muito com o segundo suspeito do crime, mas os policiais não quiseram confirmar a participação dele no caso nem forneceram mais detalhes sobre as características físicas do detido. Apesar da ação da Polícia Civil de São Paulo, nenhum delegado paranaense esteve na delegacia ontem para acompanhar o trabalho. O titular Tristão Antônio Borborema de Carvalho está de férias e a delegada substituta, Margareth Alferes de Oliveira Mota França das Neves está licenciada da função por dois dias. Se fosse confirmada ainda nesta quinta a participação do suspeito no crime, a polícia paulista teria que viajar com o preso de volta a São Paulo ou então levar o homem até uma delegacia da região, já que a carceragem da unidade policial de Ribeirão do Pinhal está interditada desde o ano passado porque não reúne condições de abrigar presos. |
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