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domingo, 16 de janeiro de 2011

#lula Brasil gastou R$ 3 bi em ajuda humanitária em 4 anos



16/01/2011 - 14h35


DE SÃO PAULO

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação divulgou um estudo neste semana mostrando que entre 2005 e 2009 o Brasil gastou cerca de R$ 3 bilhões de reais em assistência humanitária para outros países.

Os locais mais beneficiados foram nações da América Latina e do Caribe, que receberam 75% desse dinheiro. De 2005 até agora, Cuba recebeu cerca de R$ 30 milhões. Só o Haiti, no início de 2010, recebeu cerca de R$ 27 milhões para ajudar na reconstrução do país e a Autoridade Nacional Palestina receberá R$ 25 milhões para ajudar Gaza.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defende o governo e diz que "temos uma condição excepcional de colaborar com o bom entendimento com vistas a construção da paz no Oriente Médio".

Já o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) acredita que o país gasta muito com esse tipo de ajuda, e que deveria investir esse dinheiro internamente. Como exemplo, dá o caso das chuvas no Rio de Janeiro: "nós estamos vendo brasileiros morrendo soterrados e isso é desagradável por que estou olhando os meus irmãos morrendo no Brasil e não se dá uma palavra a favor deles".

Entre 2005 e 2009 o Brasil participou de 13 ações internacionais comandadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e enviou mais de 2200 militares nestas missões.




Rio foi alertado em 2008 sobre risco de desastre em região serrana

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Hoje na Folha Um estudo encomendado pelo próprio Estado do Rio de Janeiro já alertava, desde novembro de 2008, sobre o risco de uma tragédia na região serrana fluminense --como a que ocorreu na última segunda-feira e que já deixou ao menos 547 mortos--, informa a reportagem de Evandro Spinelli publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

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A situação mais grave, segundo o relatório, era exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, os municípios mais devastados pelas chuvas e que registram o maior número de mortes. Essas cidades tiveram, historicamente, o maior número de deslizamentos de terra.

O estudo apontou a necessidade do mapeamento de áreas de risco e sugeriu medidas como a recuperação da vegetação, principalmente em Nova Friburgo, que tem maior extensão de florestas.

Quanto a Petrópolis e Teresópolis, o estudo informou que as cidades convivem com vários fatores de risco diferentes --boa parte da área urbana em montanhas e planícies fluviais-- e podem ser atingidas por desastres "capazes de gerar efeitos de grande magnitude".

Sobre Nova Friburgo, o documento relata que boa parte de sua população vive em áreas de risco. A cidade registra um dos maiores volumes de chuva do Estado do Rio.

OUTRO LADO

O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o mapeamento de áreas de risco foi feito, faltando "apenas" a retirada dos moradores, e que os parques florestais da região também foram ampliados.

Leia a reportagem completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.


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