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sábado, 15 de janeiro de 2011

Casa desaba devido as fortes chuvas de Carapicuíba




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Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo culpa “falha histórica” do Estado por tragédia no Rio


Fonte: Folha Online

Ao comentar os estragos causados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nessa sexta-feira que a ocupação do solo no Brasil é feita de maneira irresponsável, mas atribuiu parte dessa irresponsabilidade ao Estado que, segundo ele, “falhou” em sua política de moradia ao longo dos anos.

“O que afasta as pessoas mais pobres para áreas de risco é justamente uma política de moradia histórica no Brasil. Além das causas pluviométricas,[...] temos também a questão social como questão chave desse processo”, diz o ministro no vídeo abaixo.

Ainda segundo Cardozo, muitos moram em áreas de risco por não ter para onde ir. “Aí, o Estado brasileiro, na sua história, efetivamente falhou e hoje pessoas pagam com suas vidas o peso desse conjunto de problemas.”


José Eduardo Cardozo assume Justiça e defende decisão de Lula sobre Battisti

Publicada em 02/01/2011 às 15h29m

Reuters

Posse do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo  Foto Fernando Maia / Agencia O Globo

BRASÍLIA -




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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tomou posse neste domingo e disse em entrevista coletiva após a cerimônia que, como deputado, já havia defendido a não-extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti.



- Após ler o parecer da Advocacia Geral da União, não tenho a menor dúvida de que a decisão tomada pelo presidente Lula foi a mais correta - argumentou o ministro.

Cardozo disse neste domingo não acreditar que haverá retaliações ao Brasil por parte do governo italiano e disse que a decisão do Brasil foi soberana.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na última sexta-feira, último dia de seu governo, decidiu negar a extradição de Battisti à Itália. O ex-ativista foi condenado à revelia em seu país por assassinatos.

Na ocasião, o então chanceler Celso Amorim disse que a decisão estava de acordo com o tratado de extradição firmado entre os dois países.

Durante o discurso na cerimônia de transmissão de cargo, Cardozo ressaltou que é chegada a hora de a União e as Unidades da Federação firmarem um pacto contra a violência e o crime organizado.

- O Estado brasileiro é mais forte que o crime organizado, e eu tenho certeza que nós governantes vamos mostrar isso doa a quem doer - disse o ministro.

O petista afirmou ainda que, para isso, é urgente romper com a conivência à corrupção nos órgãos públicos. "Há um divisor de águas que tem que ser prontamente estabelecido nesse horizonte de pactuação (entre União e Estados). Nele não poderá ter assento autoridades ou servidores que se curvaram ao peso da corrupção", defendeu.

- O crime organizado, em qualquer lugar do mundo ou da história, apenas floresce quando autoridades públicas nele se inserem ou fecham os olhos à sua atuação, Não podemos, em nenhuma medida, ser complacentes com a corrupção, não importa de onde ela provenha - afirmou.

Posse do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo

O ministro confirmou também que, ainda em janeiro, fará uma reunião com todos os governadores para estabelecer uma nova relação institucional para a área da segurança pública. Cardoso revelou que o Brasil fará também uma integração direta com os países de fronteira para policiar as divisas entre os países:

- Se for necessário que subsidiemos (financeiramente) algumas coisas, acho que devemos fazê-lo dentro do que a lei permitir.






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