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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Índice que reajusta aluguel sobe 0,75% na segunda prévia de dezembro

20/12/2010 - 08h33


folha

DE SÃO PAULO

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, acelerou 0,75% na segunda leitura de dezembro, ante alta de 1,20% no mesmo período de novembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a variação também apresentou leve desaceleração caindo de 11,48% para 11,39% nesta última leitura. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,77%, no segundo decêndio de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 1,55%. A taxa de variação dos bens finais recuou de 1,22% para 0,18%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 4,71% para 2,58%.

A taxa de variação do grupo bens intermediários passou de 0,55%, em novembro, para 0,87%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,58% para 1,21%.

O índice referente a matérias-primas brutas teve sua taxa de variação reduzida de 3,32% para 1,34%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: bovinos (9,44% para -0,89%), soja (em grão) (8,84% para 2,56%) e milho (em grão) (7,75% para 4,46%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (-6,86% para -3,43%), aves (0,42% para 6,08%) e algodão (em caroço) (8,69% para 9,30%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,81%, no segundo decêndio de dezembro, ante 0,59%, no mesmo período do mês anterior. Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para alimentação (1,26% para 1,66%). Nesta classe de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (0,47% para 3,26%), adoçantes (3,16% para 8,07%) e aves e ovos (0,66% para 3,43%).

Também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação os grupos: saúde e cuidados pessoais (0,09% para 0,49%), educação, leitura e recreação (0,08% para 0,36%), habitação (0,22% para 0,39%), despesas diversas (0,24% para 0,33%) e vestuário (0,96% para 0,98%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,58% para 0,57%), passagem aérea (-2,23% para 14,66%), aluguel residencial (0,48% para 1,02%), alimento para animais domésticos (0,20% para 1,40%) e roupas (1,04% para 1,32%), respectivamente.

Em sentido oposto, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo transportes (0,75% para 0,51%). Os itens que mais influenciaram a desaceleração desta classe de despesa foram: gasolina (1,66% para 0,62%) e álcool combustível (7,22% para 2,47%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, no segundo decêndio de dezembro, taxa de 0,51%. No segundo decêndio de novembro, a taxa foi de 0,29%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,11%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,10%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou taxa de 0,94%, no segundo decêndio de dezembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,49%.





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