[Valid Atom 1.0]

sábado, 18 de setembro de 2010

#politica : Franklin resistiu até o fim



Às favas a ética - Franklin: por ele, Erenice Guerra ficaria

Desde terça-feira, o governo em peso já era a favor da demissão de Erenice Guerra. Foram apenas dois os ministros que resistiram até o último minuto: Franklin Martins e Alexandre Padilha. Franklin era o mais exaltado. Mandando às favas a moralidade pública, não queria ninguém fora do governo por causa de uma revelação cuja origem foi a imprensa. Ele perguntava aos colegas: “Se entregarmos a Erenice, que cabeças pedirão depois?”. Como Lula gosta de repetir: “Quem não deve não teme”.

Por Lauro Jardim





Em 1968, na Guatemala, um embaixador americano foi sequestrado e morto. No ano seguinte, no Rio, o grupo MR-8 de Franklin Martins uniu-se à ALN de Marighella para sequestrar e, se necessário, matar o embaixador americano Charles Elbrick no Brasil.


A morte é discutida em cima de um tabuleiro de forma descontraida e cheia de orgulho e graça. Franklin Martins é o articulador de comunicações de Lulla e de sua “Presidenta” Dilma Rousseff. Na conversa a “Morte” de um ser humano é algo irrelevante.


Datena, da Band, não tem coragem de mostrar o exemplo de Franklin Martins ou tem? A Folha, entre outros, não tem coragem de mostrar o exemplo do Anjo Negro?



Os jornalista perderam o humor?

Hoje, a Censura é algo banal, desde que seja em troca de algum cascalho, assim como uma discussão alegre.......Se Matam ou Não Matam!

Hoje, os jornalistas, perderam a moral e a ética, mas perderam também a dignidade e a esperança de um amanhã melhor, para os seus filhos e familiares. A moral não se compra novamente e a ética não tem mais volta. Nunca se esqueçam de que as portas do inferno estarão abertas e só então, sentirão o hálito do anfitrião do bagulho....

http://paulo-g.blogspot.com/2010/08/midia-responde.html

Franklin Martins, Ministro do Lula

"Franklin Martins" - Antes (De 1964 a 1985)

"Franklin Martins" - Hoje - Ministro do Lula (2009)

Franklin Martins, elemento de grande periculosidade
.
"Documentos da ditadura descrevem ministro como um exímio atirador" Franklin Martins era considerado de "grande periculosidade" por militares.
.
Um dos principais auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) era visto pelos órgãos repressivos da ditadura militar (1964-1985) como um dos líderes estudantis de maior evidência, um indivíduo de "grande periculosidade" que, "sempre armado, não vacila em atirar".
.
O texto, que provoca risos do hoje ministro, foi assinado por Newton Costa (da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) em 4 de setembro de 1969 e integra um calhamaço sobre sua atuação no período, em poder do Arquivo Nacional.
Franklin Martins, elemento de grande periculosidade

 "Documentos da ditadura descrevem ministro como um exímio atirador" Franklin Martins era considerado de "grande periculosidade" por militares.
Por LETÍCIA SANDER - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um dos principais auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) era visto pelos órgãos repressivos da ditadura militar (1964-1985) como um dos líderes estudantis de maior evidência, um indivíduo de "grande periculosidade" que, "sempre armado, não vacila em atirar".
O texto, que provoca risos do hoje ministro, foi assinado por Newton Costa (da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) em 4 de setembro de 1969 e integra um calhamaço sobre sua atuação no período, em poder do Arquivo Nacional.

Texto completo


Os documentos, aos quais a Folha teve acesso, incluem uma espécie de ficha do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações) datada de 1974, na qual ele é acusado de ter participado de toda ordem de subversão, de assaltos contra bancos e à residência de um deputado, a seqüestros e roubos.


Fatos, em sua maioria, negados pelo ministro. Do teor das acusações listadas, Franklin confirma duas participações: foi ele quem, em 4 de setembro de 1969, estava na direção do Volkswagen azul que bloqueou a passagem do carro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, ponto inicial de uma ação que virou símbolo do combate à ditadura militar.


O ministro também confirma ter feito a "segurança" da operação de assalto à casa do então deputado Edgard Magalhães de Almeida, político ligado às artes que tinha cerca de U$ 70 mil no cofre de casa, dinheiro que foi levado pelos militantes na ação, descrita ainda hoje pelo ministro como de "expropriação", e não roubo.
"Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".


O ministro fez curso de guerrilha em Cuba, período em que foi treinado para o uso de armamentos e explosivos, além de táticas de selva e condicionamento físico. Hoje, ele reconhece que a luta armada não foi um instrumento eficaz no combate à ditadura, mas não se arrepende disso.


"Estava lutando contra um regime que, de arma na mão, derrubou o presidente constitucional, fechou os sindicatos, instituiu a censura, acabou com os partidos políticos, prendeu gente até dizer chega, tirou um grande número de parlamentares do congresso, prendeu, torturou, matou... não sei por que eu teria uma relação de "eu só luto até certo ponto contra a ditadura". Não". "Felizmente", acrescenta, ele diz que nunca teve de atirar em ninguém.(...)"
Fonte :Folha de São Paulo


Comentários da editoria do site www.averdadesufocada.com:
"Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".


Vejam se uma pessoa com o histórico abaixo, exímio atirador, curso de guerrilha em Cuba, atuando "em frente" com a ALN e outras organizações terroristas, 1,94m de altura, pode se dar ao luxo de ser irônico ao ser conceituado como de "grande periculosidade".


Pelas suas ações e de seus companheiros de luta armada, nem precisa ser analista de SNI para deduzir que, se necessário, ele não hesitaria em atirar.


Muito antes de ser irônico, o ministro é um grande debochado, pois que se diverte com o seu passado de criminoso.

Dissidência da DI/GB - MR-8
O ano de 1966, marca a afirmação da dissidência do Movimento Estudantil do Partido Comunista Brasileiro. Estava criada a Dissidência Comunista da Guanabara, com uma definição orientada para a luta armada.

Muitos estudantes queriam ser os "novos guevaras". A agitação estudantil era insuflada principalmente pela Ação Popular (AP), pela Dissidência da Guanabara (DI/GB), pelo Comando de Libertação Nacional (COLINA), pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e pela Ala Marighela - futura Ação Libertadora Nacional - ALN.

Os principais líderes estudantis eram Vladimir Palmeira e Franklin Martins, da DI/GB, e José Dirceu, da ALN.

Em abril de 1968 a DI/GB realizou uma conferência. Na ocasião foram tomadas pela organização importantes decisões: profissionalizou diversos "quadros"; montou “aparelhos”; elegeu uma Direção Geral (DG), integrada por Daniel Aarão Reis Filho, Franklin de Souza Martins e José Roberto Spiegner.

Franklin de Souza Martins era o encarregado da Frente de Trabalho Armado (FTA), a qual era dirigida por João Lopes Salgado.

A FTA era responsável pelas ações armadas, roubos e assaltos a bancos, ataques a sentinelas, roubos de armas e explosivos, assassinatos (“justiçamentos”). A violência estarrecia, porém perdera o ineditismo; a repetição sistemática das ações tirava-lhe o impacto gerador de curiosidade.

Era necessário imaginar algo que mexesse com a opinião pública.

Com esse pensamento a direção da DI/GB imaginou, em meados de 1969, o seqüestro de um representante diplomático. O pensamento inicial da DI/GB, além, da repercussão internacional, era libertar o seu militante e líder estudantil Wladimir Palmeira, além dos dirigentes do movimento: José Dirceu de Oliveira e Silva e Luiz Gonzaga Travassos da Rosa.

A idéia partiu de Franklin de Souza Martins, preso junto com os demais líderes no congresso clandestino da UNE, em Ibiúna, em outubro de 1968, que saíra da cadeia na véspera de 13 de dezembro do mesmo ano e, pasmem, teve a hombridade de declarar que não foi torturado.

O alvo mais significativo seria o embaixador dos Estados Unidos, o representante e defensor dos “interesses imperialistas norte-americanos em nosso país”.

A direção da DI/GB liderada por Franklin de Souza Martins, concluiu que seria necessário o apoio de uma equipe de outra Organização. A ALN foi a escolhida, já que havia conseguido notoriedade através da intensificação de suas atividades, principalmente em São Paulo. Além do que a constante divulgação de textos de Marighela incentivava todo o tipo de “violência revolucionária”.

Por tudo isso, Marighela afigurava-se como o auxílio mais competente a ser tentado.

Conseguido o apoio da ALN, os levantamentos, reconhecimentos e providências logísticas da operação foram tomados.

O seqüestro foi realizado com sucesso.

Durante o rapto, a DI/GB assumiu, definitivamente, o nome de Movimento Revolucionário 8 de Outubro ( MR-8), que praticou inúmeras ações e no qual Franklin de Souza Martins passou a ser, como na DI/GB, um "quadro" da direção.

Com medo de ser descoberto, Franklin de Souza Martins, após a ação criminosa passou a viver clandestinamente. Depois foi para Cuba, onde fez intenso treinamento. Aprendeu técnicas de guerrilha., manuseio de explosivos, etc. E ainda ironiza a sua periculosidade... Pela sua ótica, perigoso era o general Médici, Presidente do Brasil, que recebia aplausos em Maracanãs lotados, driblando a sua própria equipe de segurança pessoal, simplesmente para ver o seu time do coração jogar.

Franklin esteve em Cuba por 11 meses, voltando para atuar no MR-8 em fins de 1970 .Viveu em exílio na Argentina e no Chile. Nessa época a cúpula do MR-8 ditava as ordens para os militantes, que permaneciam no Brasil, diretamente do Chile. Nessa época, Franklin Martins esteve clandestinamente no País por duas vezes. Um anjo escondido...

Fonte: Projeto Orvil
.
Só para se ter idéia da periculosidade dos componentes do MR-8, essa organização terrorista praticou inúmeras ações, entre elas:
"8 assaltos a bancos;
11 assaltos a supermercados;
10 assaltos a casas comerciais diversas;
6 assaltos a carros transportadores de valores;
2 assaltos a residências;
Primeiro seqüestro de um diplomata;
Primeiro seqüestro de um avião comercial, no Brasil;
3 ataques a sentinelas de unidades militares, com furtos de armas;
3 assaltos a garagens, de onde roubaram mais de 20 carros e inúmeras placas.
- 4 de abril de 1971, assassinato do Major José Júlio Toja Martinez Filho
- 8 de outubro de 1969, Elmar Soares de Oliveira, Cláudio Augusto de Alencar Cunha, Ronaldo Fonseca Rocha e Edgar Fonseca Fialho seqüestraram um Caravelle da Cruzeiro do Sul, quando voava de Belém para Manaus, e o levaram para Cuba.
- 13 de setembro de 1970, assalto à Churrascaria Rincão Gaúcho, na Tijuca, Rio de Janeiro. Irritados com os dizeres “Ninguém Segura o Brasil”, colado num painel de vidro, o explodiram uma bomba e deixaram outra, felizmente, desativada pela polícia. Participaram da ação: Sônia Lafoz, Solange Lourenço Gomes, Maria da Glória Araújo Ferreira, Roberto Chagas da Silva, Cid Queiroz Benjamin, Nelson Rodrigues Filho e João Lopes Salgado.
- 20 de novembro de 1970, assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, Agência Ramos, Rio de Janeiro. Participaram da ação: Mário Prata, Marilena Villas-Boas Pinto e Stuart Angel. O assalto terminou em intenso tiroteio, sendo feridos dois guardas e um transeunte, além de Stuart Angel que, mesmo baleado no joelho, conseguiu fugir.
- 13 de março de 1971, assalto às Casas da Banha, na Tijuca, Rio de Janeiro, onde imobilizaram, com metralhadoras e coquetéis molotov, 100 pessoas que faziam compras. Na rua, dois terroristas, usando fardas roubadas, manobravam o trânsito para facilitar a fuga. Participaram, entre outros, Carmen Jacomini, Stuart Angel e Mário Prata.
- 22 de novembro de 1971, os militantes Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Pereira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro, todos do MR-8, “em frente” com a VAR-Palmares, assaltaram um carro forte da firma Transport, na Estrada do Portela, em Madureira, Rio de Janeiro. Na ocasião, morreu o tenente da reserva do Exército José do Amaral Villela e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva, que faziam a segurança do carro-forte.
Com a prisão de vários militantes e a morte de Lamarca, a desarticulação do Comitê Regional da Bahia e o desmantelamento do “trabalho de campo”, o MR-8 voltou sua ação para São Paulo. Na realidade, a estrutura brasileira da organização estava esfacelada. Muitos presos, alguns mortos e outros refugiados no exterior. Nessa ocasião, o MR-8 contava, apenas, com pouco mais de 15 militantes para realizar suas atividades, passando a atuar “em frente” com outras organizações. Em contrapartida, crescia o grupo do MR-8 no exterior, com os militantes que fugiram para o Chile, além da adesão de membros de outras organizações.
As palavras de ordem do MR-8 passaram a ser ditadas do Chile. As divergências eram evidentes e havia uma divisão clara entre “militaristas” - que defendiam o imediatismo revolucionário - e “massistas” que, primeiro, queriam preparar melhor as massas. Em novembro de 1972, em Santiago do Chile, a organização convocou uma assembléia-geral, com o comparecimento de seus principais militantes, onde se oficializou o “racha”. Em dezembro, durante três dias, os “massistas” realizaram reuniões preparatórias para a assembléia que fariam ainda nesse mês, a qual foi denominada Pleno.
No artigo primeiro dos “Estatutos Provisórios” aprovado no Pleno, que tinha como um dos seus integrantes Franklin de Souza Martins, o MR- 8 definia os objetivos da organização:
“Somos uma organização política marxista-leninista, cuja finalidade é contribuir para a criação do partido revolucionário do proletariado no Brasil, que assuma a vanguarda da luta da classe operária e da massa explorada, pela derrubada do poder burguês, pela supressão da propriedade privada dos meios de produção e pela construção da sociedade socialista como transição para a abolição da sociedade de classe e o ingresso numa sociedade comunista.”
O artigo primeiro dos Estatutos Provisórios do MR-8, não deixa dúvidas, mas mesmo assim, o Sr Franklin Martins ainda tem a coragem de declarar, como a maioria desses "heróis", que lutava contra a ditadura !... Franklin lutava pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil. E ele tem de reconhecer isso em nome da verdade jornalística.
Mais honesto é o seu companheiro Daniel Aarão Reis Filho, que com ele integrava a Direção Geral da DI/GB/ MR-8, que em entrevista publicada em O Globo de 23/09/2001 declarou:
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.
Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”
Após o Pleno, a organização desenvolveu suas novas atividades com a Direção Geral dividida em duas seções: a do exterior, com Carlos Alberto Vieira Muniz, João Lopes Salgado, Nelson Chaves dos Santos e João Luiz Silva Ferreira; e a do interior, no Brasil, com Franklin de Souza Martins e Sérgio Rubens de Araújo Torres.
Em fevereiro de 1973, Franklin retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo e estruturando um Comitê Regional, dirigido por José Roberto Monteiro e Albino Wakahara, para incrementar a guerrilha no País.
A queda do presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973, dificultou os planos iniciais da organização, com seus militantes fugindo do Chile e se reagrupando em Paris., onde Franklin Martins ficou até 1977. Em 1979, conseguiu anistia política.
Fonte : "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - Carlos Alberto Brilhante Ustra

Trechos do Manifesto lido nas rádios por ocasião do seqüestro do embaixador americano:
Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantêm preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores.

Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciará sua etapa de guerrilha rural.

Com o rapto do embaixador, queremos mostrar que é possível vencer a ditadura e a exploração, se nos armarmos e nos organizarmos. Apareceremos onde o inimigo menos nos espera e desapareceremos em seguida, desgastando a ditadura, levando o terror e o medo para os exploradores, a esperança e a certeza da vitória para o meio dos explorados.

O Sr. Burke Elbrick representa em nosso país os interesses do imperialismo, que, aliados aos grandes patrões, aos grandes fazendeiros e aos grandes banqueiros nacionais, mantêm o regime de opressão e exploração.

Os interesses desses consórcios de se enriquecerem cada vez mais criaram e mantêm o arrocho salarial, a estrutura agrária injusta e a repressão institucionalizada. Portanto, o rapto do embaixador é uma advertência clara de que o povo brasileiro não lhes dará descanso e a todo o momento fará desabar sobre eles o peso de sua luta . Saibam todos que esta é uma luta sem tréguas, uma luta longa e dura, que não termina com a troca de um ou outro general no poder, mas que só acaba com o fim do regime dos grandes exploradores e com a constituição de um governo que liberte os trabalhadores de todo o país da situação em que se encontram.(...)

A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária. Nossas duas exigências são:

a) A libertação de quinze prisioneiros políticos. São quinze revolucionários entre os milhares que sofrem as torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. Serão vingados, um dia. Exigimos apenas a libertação desses quinze homens, líderes da luta contra a ditadura. Cada um deles vale cem embaixadores, do ponto de vista do povo. Mas um embaixador dos Estados Unidos também vale muito, do ponto de vista da ditadura e da exploração.

b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.

Os quinze prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado _ Argélia, Chile ou México _, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação.

A ditadura tem 48 horas para responder publicamente se aceita ou rejeita nossa proposta. Se a resposta for positiva, divulgaremos a lista dos quinze líderes revolucionários e esperaremos 24 horas por seu transporte para um país seguro. Se a resposta for negativa, ou se não houver resposta nesse prazo, o sr. Burke Elbrick será justiçado. Os quinze companheiros devem ser libertados, estejam ou não condenados: esta é uma “situação excepcional". Nas "situações excepcionais", os juristas da ditadura sempre arranjam uma fórmula para resolver as coisas, como se viu recentemente, na subida da junta militar.

As conversações só serão iniciadas a partir de declarações públicas e oficiais da ditadura de que atenderá às exigências.

O método será sempre público por parte das autoridades e sempre imprevisto por nossa parte.

Queremos lembrar que os prazos são improrrogáveis e que não vacilaremos em cumprir nossas promessas.

Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente.”


Ação Libertadora Nacional (ALN)
Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)

E se o governo não tivesse cedido ? O que teria acontecido? Esses terroristas não estavam brincando!
Diziam a verdade, sedentos por fazer a sua criminosa “justiça revolucionária”
Brincando estão agora, fingindo-se de inocentes e de pacíficos, mentindo quanto à sua verdadeira intenção, que era de instalar no Brasil uma ditadura comunista sanguinária.
Brincam tanto que ainda escondem, sob o embuste de um governo “democrático popular”, a indormida intenção de comunizar o país.
Enquanto isso, empanturram-se de dinheiro às nossas custas, pois aprenderam, muito cedo, a "expropriar".
Chega de mentiras, com essa conversa fiada de que lutavam contra a ditadura.

Dilma - terrorismo e traição - REVISTA PIAUÍ

****
Dilma é filha de Peter Rousév, um búlgaro de olhos azuis que, no Brasil, mudou seu nome para Pedro Rousseff. Era advogado, mas ganhou dinheiro com obras na Siderúrgica Mannesmann.
******
***
Vários depoimentos nesta reportagem comentam sobre a tortura praticada pelo regime militar, porém o trecho abaixo nos faz pensar : ***** "Serviu o Exército por três anos e, em l962, entrou na Polop. O golpe militar o pegou no Rio de Janeiro, enfiado até o pescoço na sublevação dos marinheiros. Foi um dos presos mantido no porta-aviões Minas Gerais e, depois, por cinco meses no presídio da ilha das Cobras. No fim do ano obteve um habea corpus, foi solto e voltou a Belo Horizonte. Trabalhou como repórter na sucursal do jornal Última Hora. Seu chefe era Guido Rocha, um dos principais líderes da Polop, que conhecera na cadeia. Rocha era contra a luta armada." (pág. 24). Pelo jeito o regime militar, ao menos naquele período, era bastante frouxo, em se tratando de um governo ditatorial, do contrário um preso político jamais se tornaria repórter de um jornal lido nas maiores capitais do país.
NOTA: o filho de Gilberto Vasconcelos, Giba para os íntimos, é hoje subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil. (pág. 25)
***

"... 'Dilma não participava dos assaltos porque ela era conhecida pela sua atuação pública.' (comentário de Maria José, casada com um dos militantes chamado Jorge Nahas). As tarefas dela no Colina estavam ligadas à feitura do jornalzinho O Piquete, à preparação de aulas sobre marxismo e contatos com sindicatos. Teve também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo, explosivos e enfrentamentos com a polícia." (pág.25)
******
Sobre o advogado Gilberto Vasconcelos (que a ministra chama de Giba e a conheceu num desses cursos de revolução, como ele mesmo disse): "Sua tarefa, no começo de l969, era a preparação de um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Até janeiro daquele ano, o Colina contabilizava, em Minas, quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, sem vítimas (por sorte, é claro), a residências de autoridades locais." (pág. 25).
******
Após o assalto ao Banco da Lavoura de Sabará, o cerco começou a apertar. Dilma e Galeno começaram a tomar mais cuidado e passaram a dormir cada noite em um lugar diferente. Uma de suas providências foi dar fim aos documentos que os pudessem ligar ao Colina que, mais tarde, se uniu a um outro grupo, o Vanguarda Popular de Palmares-VPR.
******
O novo grupo, VPR - Primeiro artigo de seu estatuto: A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é um organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que e propões a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo. (pág.25)
***
Assalto à casa da amante de Ademar de Barros, que foi considerado um plano de grande ação: "... veio a ser, em 18 de julho de l969, a mais espetacular e a mais rendosa de toda a luta armada: o roubo de 2,5 de dólares... Nem Dilma nem Araújo participaram da ação, mas ambos estiveram envolvidos na sua preparação." (pág. 27). Segundo a reportagem a fortuna que roubaram não evitou que o grupo VAR-Palmares se dividisse, pois os "basistas" e "militaristas" não se entenderam. Terá sido por suas convicções que não se alinhavam ou será que foi justamente tal fortuna que desmontou o grupo?
***
O dinheiro roubado: "Começou a disputa pelo botim: o dinheiro do cofre e as armas." Depoimento de Carlos Araújo ao Dops: "Nele, disse que fiou em seu poder 1,2 milhão de dólares dividido em três malas de 400 mil dólares cada uma", e que o dinheiro ficou cerca de uma semana "em um apartamento situado à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Roussef Linhares". Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um de outro militante, que chega à soma de 972 míl dólares. "É impossível chegar a uma conclusão sobre isso, que não tem mais importância nenhuma", disse Araújo. (pág. 27) Pode não ter importância para eles, que não tinham nem têm compromisso algum com coisa nenhuma. Mas tem para nós, que estamos diante de uma candidata à Presidência da República que já foi mentora de assaltos e bombardeios.
*** Outros trechos que merecem destaque:
***
Num dos inquéritos é dito que Dilma Rousseff manipulava grandes quantias da VAR-Palmares. É antiga militante de esquemas subversivo-terroristras. Outrossim, através de seu interrogatório, verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolicionários postos em prática pelas esquerdas radicais. Apelidos que davam a Dilma Rousseff, que estão em relatórios: Joana D'Arc da Subversão, papisa da subversão, criminosa política e figura feminina de expressão tristemente notável. (pág. 27) ***
Depois do racha, Dilma foi enviada a São Paulo. Ela tinha um problema prático a resolver: esconder em melhores condições de segurança um monte de armas que estavam em risco em apartamentos pouco seguros. Dilma mudara-se para uma pensão precária, de banheiro coletivo, na avenida Celso Garcia, Zona Leste. Dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora. Na entrevista de 2003 , Dilma contou o que elas duas fizeram:
***
Eu e a Celeste entramos com um balde; eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. ... Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo. (PARECE, SIM, CARA PÁLIDA!!!)
***
*** Na página 28 está a narração do episódio em que Dilma traiu seu amigo de milícia:
***
Dilma tinha encontros regulares com Natael Custódio Barbosa, que participara das greves operárias de l968 em Osasco. "Dilma era uma companheira muito séria e dedicada, que acreditava no que estava fazendo." disse-me Barbosa na sua casa, em Londrina, onde é caminhoneiro e vive com a mulher e três filhos. (pág. 28)
***
No final de janeiro de l970, Barbosa foi ao encontro que haviam marcado, às cinco da tarde, na movimentada rua 12 de Outubro, na Lapa. Ele vinha numa calçada, do lado oposto e em sentido contrário ao que ela deveria vir. Quando a viu, de braços cruzados, atravessou a rua, passou por ela sem dizer nada, andou uns vinte passos e, sem desconfiar de nada, voltou. "Voltei, encostei do lado dela e perguntei se estava tudo bem", contou Barbosa, emocionadíssimo." Ela fez cara de desespero e eles caíram imediatamente em cima de mim já me batendo, dando coronhadas e me levando para o camburão, e depois pra o Oban." ***
E prosseguiu: "Nunca mais a vi. Ela me entregou porque foi muito torturada, e eu entendo isso. Acho que me escolheu porque eu era da base operária, não conhecia liderança nenhuma da organização e não tinha como aumentar o prejuízo. (pág. 28)

* * *
* * *
* * *
Em maio do ano passado, ao se defender por ter preparado um dossiê que vasculhava os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a Ministra Dilma Rousseff disse: "Me orgulho de ter mentido porque salvei companheiros da mesma tortura e da morte." Pois o caso de Natael Barbosa desmente sua oratória junto aos políticos que a aplaudiram na ocsião.
***

Interessante:
***
- José Olavo Leite Ribeiro atuava na liderança do VAR-Palmares. Esteve preso. Hoje é professor universitário e mora nos Jardins em São Paulo, um bairro de elite.
***
- Natael Barbosa, traído por Dilma Rousseff, fazia parte apenas da base operária do VAR-Palmares. Também esteve preso, e hoje é caminhoneiro.
๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑๑۩۞۩๑


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Nenhum comentário: