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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Promotor do caso Isabella recebe medalha da PM

Nunca saberemos que matou Isabella graças ao condecorado !

O promotor de Justiça , que atuou no júri popular do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, será homenageado pela Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça-feira (17).

C. é uma das 50 pessoas que receberão a medalha Regente Feijó em cerimônia no Palácio da Justiça, no centro de São Paulo. De acordo com o coronel Marco Antonio Alves Miguel, responsável pela assessoria, "a medalha é destinada aos que viabilizaram os trabalhos da Policia Militar em apoio ao Judiciário paulista".

A medalha foi instituída por decreto do governo em 2003, e, desde então, foi entregue apenas três vezes.

Além de Cembranelli, receberão a medalha os desembargadores Antonio Carlos Viana Santos (presidente do TJ), Walter de Almeida Guilherme (presidente do Tribunal Regional Eleitoral) e Paulo Dimas de Bellis Mascaretti (presidente da Associação Paulista de Magistrados), o procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira; o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, e o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes.


Adriano Vizoni-27.mar.10/Folha Imagem
Após condenação do casal Nardoni, promotor Francisco Cembranelli fala sobre o caso
Após condenação do casal Nardoni, promotor Francisco Cembranelli fala sobre o caso no Fórum de Santana

Advinha quem é candidato a Deputado Federal?



Photobucket Pictures, Images and Photos
politica é igual festa da laranja...qualquer bagaço entra...não é de admirar, esperava inclusive mais candidatos que se apareceram no caso Isabella.










DOS LAUDOS

Os laudos concluem por ter sangue humano apenas em 4 peças (fls. 1299 a 1310, quais sejam: calça da vitima; blusa feminina; bermuda do Alexandre e camiseta de manga longa (pag.1305).


Quanto aos itens: (e) Encosto do banco do motorista; (f) carpete do veiculo; (g) cadeira de transporte de criança; (r) pano tipo fralda e demais foram insatisfatórios, ou seja, não deram positivo para sangue.


Com isso fica claro que não se comprovou a existência de sangue no carro e menos ainda na fralda, que segundo a acusação teria sido usada para limpar o sangue no chão do apto.


Já o item (p) camiseta de manga longa, houve a comprovação da existência de sangue, mas o Laudo deixa claro que não pertence a Alexandre Nardoni. Também não diz a quem pertence.


No caso da bermuda do Alexandre, O Laudo é claro ao afirmar que existe uma mistura de alelos, não de sangue, compatível com 2 ou mais contribuintes, sendo um deles necessariamente do sexo masculino, ou seja , não consegue afirmar de quem é.


O mesmo ocorre em relação a cadeira de transporte, blusa feminina e bermuda do Alexandre, onde o perfil genético, segundo os peritos, é uma mistura proveniente de dois ou mais contribuintes, sendo um deles necessariamente do sexo masculino.


Observem que eles falam em perfil genético e não sangue, ou seja, o Laudo não diz que existe sangue: na fralda; encosto do banco do motorista; na cadeira de transporte de crianças entre outros. Ou seja, pelos laudos só existe sangue na 4 peças acima.

O Laudo Pericial nº 01/030/12581/08, que trata do DNA, consolida todos os outros laudos preliminares, de nºs 893ª, 925 e 926/2008.

Quando passamos a leitura do Laudo do DNA (01/030/12581/08) podemos ter, o que seria o final da pericia após os exames todos, inclusive DNA.


ALGUMAS INFORMAÇÕES

Importa dizer, a título de informação, que a perita Rosangela, quando interrogada na oitiva judicial, ao ser perguntada sobre as impressões digitais, que teriam sido tiradas, mas não foram juntadas, alega que não seriam relevantes.


Informou também, que na faca e na tesoura, que em tese teria sido usada para cortar a tela, não tinha impressão digital de ninguém, nem do casal. Ora como não poderia ter impressão digital de ninguém, se afirmam que eles cortaram a tela com esses instrumentos.


Também diz que não jogou a boneca utilizada na reconstituição, porque poderia jogá-la várias vezes que ela não cairia no mesmo lugar em que caiu Isabella. Porque será?


Diz também que a palmeira que teria amortecido a queda da Isabella, foi cortada pelo socorrista. O socorrista diz em depoimento que não houve necessidade de cortar a palmeira para dar o atendimento porque Isabella estava distante da palmeira. Essa mesma palmeira é vista em imagens de TV no domingo com a perita Rosangela ao lado dela retirando a grama. Porque ela mente. Porque sumiram com a palmeira. Essa mesma perita afirma aos repórteres que tinha sangue no carro e é da Isabella, quando o Laudo conclusivo na confirma sangue no carro.


O mesmo ocorre em relação ao apto. Não tem sangue em nenhum outro lugar a não ser na tela, e no lençol do quarto dos meninos.


O mesmo ocorre em relação ao percurso. Não tem sangue no percurso entre o carro e o elevador, no elevador e até a porta de entrada do apto. Ou seja, tudo o que foi dito sobre a existência de sangue no percurso não é verdade, o que se encontrou foram muitas manchas de tinta pelo percurso. Prédio novo apresenta muitas manchas de tinta em todos os lugares.


Outra coisa interessante é quando a pericia afirma que existe uma mão pequena com sangue na porta do quarto da Isa que deve ser de uma criança. Então não é verdade que a Isa estava desacordada, pois se o Pietro e o Cauã não estavam machucados, de quem seria aquela mão pequena com sangue na porta do quarto da Isa. Se ela estava acordada, a história deles não tem fundamento. Nem o Pai e nem a Anna Jatobá estava com algum tipo de mancha seja nas mãos ou em qualquer lugar. De onde veio a mão com sangue.


Só pode ser da minha neta, o que desmonta a história contada pela policia sobre o ocorrido naquela noite. Será que realmente houve um acidente doméstico. Ela se machucou sozinha e depois caiu, ou se machucou fugindo de alguém e a mão na porta tenha ocorrido nessa fuga. As fotos mostram uma marca na nuca da Isa, o que poderia demonstrar que alguém a teria pegado por trás quando ela estava fugindo e não esganado como eles afirmam.


Outra situação estranha é quando as 2 testemunhas do outro prédio afirmam em seu depoimento que viram os 2 brigando e que tinha certeza que era 11,23 hs. Quando divulgamos que o carro tinha monitoramento e que teria sido desligado as 11,36, essas mesmas testemunhas voltam a delegacia e aditam o depoimento dizendo que o relógio deles estava atrasado 13 minutos.


O mesmo ocorre em relação a afirmação de que teriam ouvido uma criança gritar, e que ficaram em dúvida se seria no prédio deles já que estava acontecendo uma festa lá. Depois afirmam que quem teria gritado teria sido a Isabella. Estranho nisso tudo é que, a pessoa que esta no outro prédio ouve a Isabella gritar e a discussão e a moradora do apto 73, ou seja, um andar acima não escuta nada, nem discussão nem criança gritando, ouve somente, segundo ela, a porta de incêndio que bate muito forte e o filho dela se assusta com o barulho.


Outro fato estranho ocorre com o porteiro, ele diz para várias pessoas, inclusive para mim, que não estava na guarita no momento em que a Isabella caiu que tinha saído por alguns instantes. Quando volto do hospital e com á policia no local ele muda a versão e diz que ouvi quando ela caiu. O Alexandre declara em depoimento, já na delegacia, que ele chega correndo do fundo do prédio e que ele Alexandre da uma bronca nele porque ele saiu da guarita se lá tem banheiro e tv.

FONTE: Dr. Antonio Nardoni

Mãe de Isabella pede R$ 100 mil de indenização por livro de Sanguinetti

( Ela já perdeu a causa.)



Ação de danos morais quer impedir publicação
e comercialização de obra.

Médico alagoano aponta pedófilo como
assassino em livro não lançado.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, assassinada em 29 de março de 2008, entrou na Justiça de São Paulo com uma ação indenizatória por danos morais no valor de R$ 100 mil contra o médico alagoano George Sanguinetti por causa do livro “A morte de Isabella Nardoni - Erros e Contradições Periciais”, que ele escreveu e pretende publicar ainda este ano. A obra, que não teve a autorização da família Oliveira para ser feita, inocenta o casal Nardoni, condenado em março deste ano pela morte da menina, e diz que o assassino foi um pedófilo não identificado. O processo está em segredo.



O G1 apurou que o processo entregue na segunda-feira (24) no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital, quer impedir a publicação, divulgação e comercialização da obra literária sob a justificativa de que ela agride a memória da menina morta aos 5 anos de idade e também causa constrangimento à sua mãe. Por telefone, a advogada de Ana Oliveira, Cristina Christo Leite, confirmou à reportagem ter entrado recentemente com uma ação, mas não quis dar mais detalhes sobre ela ou comentar o assunto.



Em 87 páginas, o livro de Sanguinetti discorda da decisão dos jurados. O casal Alexandre Nadoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta de Isabella, foi condenado a mais de 30 anos de prisão pela morte da menina. Ambos dizem ser inocentes. O texto, ao qual o G1 teve acesso, critica o trabalho dos peritos e volta a reafirmar a existência de uma “terceira pessoa”, mas, desta vez, “revela” que o criminoso é, na verdade, um pedófilo, que abusou sexualmente da garota e a matou.



Procurado pela reportagem, Sanguinetti afirmou que vai esperar ser comunicado oficialmente pela Justiça para informar quais medidas irá tomar sobre a ação que quer barrar seu livro. O autor, no entanto, diz que não quis ofender nenhum familiar da menina.



“Ainda negocio o lançamento do livro com editoras, mas garanto que não há nenhuma alusão que denigra a imagem de Isabella ou sua família. Insistirei na publicação do livro e irei para qualquer tribunal. Estou fazendo o que meu país me permite: a liberdade de expressão. Responsabilizo-me pelo que escrevi. Fiz uma análise meramente técnica de um caso de grande repercussão. E reforço que não precisava pedir aturorização da família porque é um caso público”, declarou Sanguinetti, que já chegou a ser contratado pela família Nardoni para analisar os laudos periciais sobre a morte da menina.
Fotos de Isabella e boneca
Não é a primeira vez que Ana Oliveira entra com uma ação na Justiça contra um livro sobre o caso Isabella. Em junho de 2009, o gaúcho Paulo Papandreu, que também é médico, publicou “Isabella”, que apresentava outra explicação para a morte da garota: “acidente doméstico”. Segundo ele, a garota caiu sozinha do sexto andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo.



O livro, que exibia uma foto de Isabella, não agradou a mãe da menina. Ela entrou com uma ação contra as imagens e o conteúdo da publicação. Em outubro, uma decisão judicial proibiu a venda e determinou o recolhimento dos 10 mil exemplares. O processo, no entanto, só será concluído após a sentença. Cerca de R$ 200 mil foram pedidos de indenização. Se a causa for ganha, a mãe de Isabella disse que doará o dinheiro a uma instituição de caridade.





Precaução



Ganhador do prêmio Jabuti de literatura de 1998 pelo livro “A Morte de PC Farias: O Dossiê de Sanguinetti”, o médico alagoano disse que ainda teve a preocupação de não exibir nenhuma foto de Isabella neste novo livro que trata do caso. “Me precavi. O primeiro passo foi o de não colocar nenhuma foto de Isabella, qualquer citação da família dela ou cópia de documento original do processo. Faço linguagem técnica a partir de achados. A polícia e a perícia deveriam ter investigado uma terceira pessoa”, disse.



“A morte de Isabella Nardoni - Erros e Contradições Periciais” contém fotos de uma boneca para representar a menina e desenhos feitos à mão de um suspeito, apontado como o pedófilo. O restante das páginas é de cópias de documentos de pareceres que Sanguinetti já fez sobre o caso.



“Sim, quem matou Isabella foi um pedófilo. As lesões encontradas no seu órgão genital são iguais a de uma criança abusada sexualmente. Ela caindo sentada, como afirmou a perícia paulista, não teria lesões como as que ficaram em seu corpo”, afirmou Sanguinetti. Os peritos dizem que as lesões na genitália são decorrentes da queda do sexto andar.


Leia abaixo o trecho do livro no qual ele tenta reproduzir como Isabella foi morta possivelmente por um pedófilo:


“A provável e talvez única motivação para o crime, para que ela fosse jogada do 6º andar do Edifício London foi desviar o foco do atentado sexual. Para que não fossem descobertas as lesões na genitália de Isabella e também impedir o reconhecimento do pedófilo. Acredito que a menor estava adormecida na cama, quando o infrator baixou a calça e a calcinha e a vulnerou com toques impúdicos, dedos, manuseios, etc. Ela acorda e grita papai...papai...papai e para...para..para, como foi descrito por testemunhas que ouviram os gritos de Isabella, audíveis até no 1º andar e no edifício vizinho. Os depoentes que ouviram os gritos, testemunharam que foram minutos antes da precipitação. Na tentativa de silenciá-la, de ocultar a tentativa de abuso sexual, a menor é jogada para a morte. Quando iniciei meus trabalhos, relatei meus primeiros achados e divulguei: ‘procurem o pedófilo, procurem o pedófilo,’ mostrando a causa real da morte de Isabella. No prédio ou nas cercanias, havia alguém com antecedentes de pedofilia? Os que trabalharam anteriormente foram investigados sob esta ótica? Repito: ‘Procurem o pedófilo! Procurem o pedófilo.’”, escreve Sanguinetti.


Isabella Nardoni morreu no dia 29 de março de 2008. Nardoni foi sentenciado a 31 anos, 1 mês e 10 dias; Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão. Os dois estão presos em Tremembé, a 147 km da capital paulista. Eles sugerem que alguém entrou no apartamento enquanto Isabella dormia sozinha e a matou. Roberto Podval, advogado do casal, entrou com pedido na Justiça pedindo a anulação do júri. A solicitação será julgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Caso seja negada, a defesa poderá recorrer a outras instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

http://g1.globo.com/especiais/caso-isabella/noticia/2010/06/mae-de-isabella-pede-r-100-mil-de-indenizacao-por-livro-de-sanguinetti.html

domingo, 23 de maio de 2010

Médico-legista George Sanguinetti mostra boneca com as mesmas dimensões
e peso de Isabella Nardoni que tem em casa, na capital alagoana;
legista acredita em violência sexual
Desprezado pela defesa no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, o médico-legista George Sanguinetti promete relembrar a polêmica sobre o caso da morte da menina Isabella Nardoni nas próximas semanas. O perito vai publicar o livro "A Morte de Isabella Nardoni – Erros e Contradições Periciais", no qual faz questionamentos ao trabalho realizado pela Polícia de São Paulo durante as investigações do crime.
Contratado para realizar uma perícia paralela e questionar a tese oficial do crime, ele defende a versão de que a garota não foi esganada, mas que sofreu violência sexual antes de ser jogada do 6º andar do edifício London na noite do dia 29 de março de 2008. "Se querem saber quem é o assassino de Isabella, procurem o pedófilo", afirmou Sanguinetti ao ser entrevistado pela reportagem do UOL Notícias em sua casa, na capital alagoana.
Sanguinetti não sabe apontar quem seria o pedófilo assassino. Mas, ele tem uma explicação para o desprezo no julgamento do casal Nardoni, ocorrido em março deste ano, à tese levantada por ele: do ponto de vista criminal, ela seria uma "faca de dois gumes". "Tanto poderia ajudar, como complicar, pois se não houve uma terceira pessoa, quem seria então o pedófilo? O pai? A madastra?", questionou.
No livro, com mais de 80 páginas, o legista aponta uma suposta série de erros cometidos pela perícia, embora não garanta a inocência do casal condenado pela Justiça. "Em nenhum momento digo que o pai e a madrasta são inocentes, nem garanto que existiu uma terceira pessoa na cena do crime. O que asseguro é que faltou investigação e as provas são falhas e incapazes de condenar Anna e Alexandre", disse.
Segundo ele, o laudo feito pela polícia paulista aponta para quatro lesões na área genital de Isabella, que "provariam" o abuso sexual instantes antes da queda. "São sinais claros da síndrome da criança abusada sexualmente. Se as lesões descritas fossem consequência do impacto do corpo sobre galhos e folhagens da palmeira no momento da queda, haveria na calcinha e na calça perfurações, roturas indicativas. A calcinha e a calça estavam íntegras", alegou.
O médico-legista ainda aponta para o "erro crucial" das investigações. "O erro mais grave, entre tantos erros, foi não realizar de imediato o exame das unhas do casal. A existência ou não de material orgânico de Isabella definiria a culpa ou inocência deles", garantiu.
Para Sanguinetti, caso as unhas do casal tivessem sido analisadas, seria possível definir se o abuso sexual foi praticado pelo casal condenado. "Esta resposta do IML - que não realizou o exame das unhas porque fotografou e que as unhas estavam aparadas - é uma afronta à Criminalística e à Medicina Legal. Não se faz exame das unhas com observação de olho ou com fotografias. Como é que olhando as mãos de uma pessoa e fotografando, vou afirmar se antes a mesma teve oportunidade de arranhar alguém?", questiona no livro.
Legista afirma que assassino poderia estar escondido por trás
do vidro da varanda do apartamento, que tinha uma película
No livro, o médico-legista George Sanguinetti afirma que o
"pedófilo assassino" teria três pontos de
fuga do prédio em um minuto

Esganadura é "equívoco"
Sobre a esganadura, supostamente praticada pela madrasta, Sanguinetti diz que ela é um "equívoco" e de "total impossibilidade". Para ele, a morte foi causada exclusivamente pelo politraumatismo da queda.
"Na região cervical (pescoço), quer na parte da frente, quer na parte de trás, não consta assinalada nenhuma lesão. Se tivesse ocorrido esganadura haveria escoriações e equimoses, ou seja, marcas de unhas, arranhões e mudanças na coloração. No laudo necroscópico, no exame externo do cadáver no IML também não foi descrita nenhuma lesão do pescoço", cita no livro.
Sanguinetti ainda critica os peritos paulistas que teriam tirado apenas a foto de Isabella com uma placa na frente do pescoço. "Se não estivesse com a placa, seria visível a integridade quanto ao aspecto externo do pescoço e afastaria a possibilidade de esganadura", afirmou, citando no livro um suposto trecho do depoimento dos peritos oficiais que constariam no processo. "Em nenhum momento fizemos tal afirmação [de que a esganadura foi feita pela madrasta] e não sabemos de qual fonte foi extraída", teriam dito à Justiça.

Ferimentos encontrados no corpo de Isabella Nardoni

pelo IML após o crime não apontariam para esganadura,

e trariam quatro lesões próximas à área genital

Embora não garanta a existência de uma terceira pessoa no cenário do crime, Sanguinetti afirma que era possível alguém ter entrado no apartamento sem ter sido percebido, e que o tempo de evacuação do apartamento seria de apenas um minuto.
"Havia um prédio em construção ao lado do edifício, e tinha por onde qualquer pessoa entrar sem ser percebida. O porteiro também alegou que na noite do crime chegaram carros que ele não conseguiu identificar, pois ainda não havia cadastro, e que a cerca elétrica e os sensores ainda não haviam sido ativados. Além disso, o tenente que comandou as investigações me disse que vistoriou apenas os apartamentos que conseguiu, ou seja, visitou aqueles que tinham pessoas e que abriram as portas. E se o pedófilo estivesse em um desses que não foi visitado?", argumentou.
Sanguinetti ainda assegura que não tem interesse em ganhar dinheiro com o livro, mas, sim, levantar a discussão sobre o assunto. "Esse livro vai custar entre R$ 8 e R$ 10, que é o preço mínimo. Tenho duas aposentadorias e sou consultor; tenho uma vida estável. Quero que as pessoas vejam que existem erros em um caso de tanta repercussão e principalmente que esse debate chegue às faculdades", disse.
Procurados pelo UOL Notícias, o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, e o promotor do caso, Francisco Cembranelli, informaram que não iriam comentar a tese levantada por Sanguinetti.
Legista já contestou morte de PC Farias
Aos 65 anos, o pernambucano George Sanguinetti é professor de medicina legal aposentado pela Universidade Federal de Alagoas e coronel reformado da Polícia Militar do Estado.

O legista ficou conhecido nacionalmente ao contestar, em 1998, o laudo do legista paulista Badan Palhares sobre a morte de Paulo César Farias, que apontava para crime passional, seguido de suicídio.
"Ali foi um duplo homicídio, e conseguimos à época anular o laudo feito pelo legista Badan Palhares. Hoje, o laudo que vale é nosso", contou.
PC Farias e sua mulher, Suzana Marcolino, foram encontrados mortos com um tiro cada um na casa de praia dele em Maceió, em 23 de junho de 1996.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/05/22/perito-de-al-tenta-ressuscitar-caso-isabella-com-livro-que-aponta-pedofilo-como-assassino.jhtm


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