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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fundos estão quase sempre onde capital privado não vai









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Os portadores de deficiência visual a partir de agora têm mais facilidade para acessar o portal, uma vez que a estrutura tecnológica está mais compatível com programas que leem o conteúdo.
Navegação mais rápida – Graças a nova tecnologia, o usuário levará menos tempo para acessar as informações do portal.
Conteúdo mais segmentado por perfis de público – o portal conta com um conteúdo personalizado, apresentando opções de menu de acordo com o perfil do visitante. Quando um participante acessa a área restrita com matrícula e senha pessoal, se depara com informações pertinentes ao seu plano de previdência de acordo com as suas necessidades.
Aparência mais clara e objetiva – na nova página corporativa o caráter informativo ganhou prioridade absoluta. As informações estão distribuídas com mais clareza, além de apresentar um design voltado à objetividade do conteúdo.
Ferramenta de busca mais eficiente – a atual ferramenta de busca apresenta mais precisão na localização de conteúdo específico.
Mais eficiência na atualização de informações – com relação a gestão do conteúdo, a nova tecnologia permite participação mais integrada das áreas internas.
Mais segurança no acesso às informações pessoais – os novos recursos de Tecnologia da Informação reforçam ainda mais a segurança no controle de senhas de acesso.
Divulgação mais abrangente dos planos – na área “Planos de Previdência” é disponibilizado ao público mais informações acerca dos planos de previdência da Petros, bem como os procedimentos para ingressar como participante, empresa patrocinadora ou entidade de classe instituidora.









Autor(es): Irany Tereza
O Estado de S. Paulo - 25/08/2010


Os fundos de pensão são a principal âncora financeira das grandes obras do governo. Patrocinados pelas estatais Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal, os três principais fundos - Previ, Petros e Funcef - administram juntos um patrimônio de R$ 229,6 bilhões. É quase metade dos R$ 494 bilhões movimentados pelas mais de 300 empresas de previdência privada do País.


A trinca está presente em praticamente todos os grandes projetos encampados pelo governo, qualquer que seja a gestão federal. Hidrelétricas, ferrovias, rodovias, privatização de estatais. Obras de infraestrutura invariavelmente contam com os fundos, especialmente quando o capital privado não se manifesta, ou o faz de forma muito tímida, seja por causa do risco representado pelo projeto, seja pelo grande capital envolvido, ou por uma combinação dos dois.

Com o trem-bala, não deve ser diferente. Os fundos podem se sustentar em metas atuariais que giram em torno do INPC mais 5% ou 6% ao ano para investir em projetos com taxa de retorno nem sempre atraente à iniciativa privada. Assim, atendem a políticas do governo, mesmo batendo e rebatendo na tecla de que não se submetem a pressões governamentais.

Argumento um pouco frágil diante da facilidade com que o governo pode substituir executivos de fundos de pensão em pleno exercício de mandato. Isso ocorreu há dois meses, por exemplo, na Previ que, sozinha, movimenta recursos que somam R$ 143,6 bilhões. A formação das diretorias das fundações, metade eleita e metade indicada pelo governo, reduziu a interferência estatal, mas não a anulou.

Sob a ótica exclusiva da rentabilidade, os fundos caminham por vias distintas das dos investidores privados. Há, de fato, a preocupação com o pagamento futuro de aposentadorias e pensões. Mas o risco financeiro parece medido por lentes muito mais precisas quando avaliado por investidores privados.

Os temores que cercam o trem-bala envolvem demanda de passageiros, custo do projeto e tecnologia não dominada no País, além do prazo para o retorno do capital investido. Essas considerações estão na mesa, mas são vistas com mais complacência pelos fundos. Será mais um projeto oficial, como Belo Monte, Jirau, Brasil Ferrovias entre outros.



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