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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Brasileiro preso no Egito não faz contato com familiares desde a semana passada

SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO

Familiares do operador de turismo Dagnaldo Pinheiro Gomes, 36, que está preso no Cairo (Egito), estão há seis dias sem ter notícia dele.


A noiva de Gomes, Mariângela Vale, disse que recebeu um telefonema dele na quarta-feira passada à noite, em que ele contou que havia sido detido no dia anterior com outras duas turistas brasileiras. Ele não disse por que havia sido preso. As turistas já foram liberadas.

"O motivo da prisão é desconhecido. Essa é a nossa preocupação", disse Mariângela, que mora em Balsas (793 km de São Luís). Para ela, o telefonema de Gomes estava sendo monitorado e ele não pôde dar detalhes. Segundo ela, ele aparentava estar tranquilo.

"Esperávamos que tudo se resolvesse rapidamente, pois ele fala árabe. Mas já são seis dias que não temos notícias dele", disse a noiva.

O operador de turismo mora há sete anos no Cairo. Ele é o representante no Egito da agência de turismo Orientur, de Guarulhos (SP), e acompanha grupos de turistas que visitam o país. Segundo Renata Freire, da Orientur, Gomes tem visto de trabalho até 2012 e estava regular no país.

A agência de turismo entrou em contato com a Embaixada do Brasil no Cairo, mas ainda não foi possível localizá-lo. Segundo Freire, as autoridades egípcias confirmam que ele está preso, mas não dão nenhuma outra informação.

Segundo Mariângela, as ligações para o celular dele são encaminhadas diretamente para a caixa postal e ele não entrou mais em contato.

A informação obtida pela agência de turismo é que Gomes teve seu carro revistado quando visitava as pirâmides e que foram encontrados folhetos cristãos, que poderiam ser proibidos. Amanhã, familiares e amigos de Gomes terão uma audiência na Embaixada do Egito, em Brasília, para tratar do caso.



Brasileiro é preso no Egito acusado de fazer propaganda religiosa no país




DA AGÊNCIA BRASIL

Um brasileiro que trabalha como guia turístico foi preso nesta quarta-feira no Cairo (Egito), acusado de proselitismo religioso --propaganda e convencimento. A prática é considerada crime pelo governo egípcio, cuja maioria da população é muçulmana. Informações preliminares indicam que o brasileiro foi flagrado com uma Bíblia e material religioso cristão.

O Ministério das Relações Exteriores e o Itamaraty acompanham o assunto. Diplomatas, no Egito, tentam o contato com o brasileiro, cuja identidade ainda não é conhecida, para verificar se ele precisa de algum tipo de apoio e se já tem advogado.

De acordo com a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, o brasileiro vive há algum tempo no Egito e trabalha como guia turístico. Ele foi detido com duas brasileiras, mas elas foram liberadas em seguida.

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