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domingo, 4 de outubro de 2009

Gracias a la vida


Por Elda Albertini (*)

La mayor parte de los poetas, compositores o escritores, compusieron y cantaron em verso y prosa al amor de un hombre por una mujer o al amor de una mujer por un hombre. La mayor parte de los poetas, compositores o escritores, compusieron y cantaron en verso y prosa al amor del hombre por la vida y por la naturaleza. Podemos citar a Bécquer con sus dulces rimas; Cromwell, que compuso tal vez los versos mas bonitos del amor para / hacia Dios; San Francisco de Assis, Kapra, Lovelock y otros que con incomparable maestria expresaron el amor del hombre por la naturaleza. Podemos infinitamente seguir nombrando poetas, escritores, filosofos que exaltaron cada una de estas formas de amor y dentro de todos destacar la persona de Violeta Parra, poetisa chilena contemporanea que nos da una magistral muestra de un poema en el cual consiguio entrelazar el canto al amor del hombre amado junto al canto para la especie humana y la vida. Las palabras se encuentran y se mezclan en una sola intensidad, en un momento de felicidad y exaltacion.

Violeta Parra toma de la naturaleza lo que la naturaleza nos dio de mas precioso – los sentidos, y los transforma, los eleva atraves de la belleza de la comparacion entre la naturaleza y el hombre amado. Violeta Parra nos hace captar el mundo atraves de los sentidos y luego com un sutil lenguaje, con una enorme capacidad de representacion ella los transforma, los organiza y nos los devuelve llenos de matices atraves de su bien amado. Asi es "Gracias a la Vida".

Tradução:

A maior parte dos poetas, compositores ou escritores, compôs e cantou em verso e prosa o amor de um homem por uma mulher ou o amor de uma mulher por um homem. A maior parte dos poetas, compositores ou escritores compôs e cantou em verso e prosa o amor do homem pela vida e pela natureza. Podemos citar Bécquer com suas doces rimas; Cromwell, que compôs talvez os versos mais belos do amor para Deus, São Francisco de Assis, Kapra, Lovelock e outros que, com incomparável mestria, expressaram o amor do homem pela natureza. Podemos, infinitamente, seguir nomeando poetas, escritores, filósofos que exaltaram cada uma dessas formas de amor, e, dentro de todos, destacar a pessoa de Violeta Parra, poetisa chilena, contemporânea, que nos dá uma amostra magistral de um poema no qual conseguiu entrelaçar o canto de amor ao homem amado junto ao canto pela espécie humana e pela vida. As palavras se encontram e se mesclam em uma só intensidade, em um momento de felicidade e exaltação.

Violeta Parra toma da natureza o que a natureza nos deu de mais precioso – os sentidos, e os transforma, os eleva através da beleza da comparação entre a natureza e o homem amado. Violeta Parra nos faz captar o mundo através dos sentidos e depois, com uma sutileza de linguagem, com uma enorme capacidade de representação, ela os transforma, os organiza e nos devolve plenos de matizes através de seu bem-amado. Assim é "Obrigado à vida".

Gracias a la vida

Gracias a la vida
Que me ha dado tanto,
Me dio dos luceros
Que cuando los abro
Perfecto distingo
Lo negro del blanco
Y em el alto cielo
Su fondo estrellado
Y en las multitudes
El hombre que yo amo
Gracias a la vida
Que me ha dado tanto,
Me ha dado el oído
Que en todo su ancho
Graba noche y dia
Grillos y canarios
Martillos, turbinas
Ladridos, chubascos
Y la voz tan tierna
De mi bien amado
Gracias a la vida
Que me ha dado tanto,
Me ha dado el sonido
Y el abecedario,
Con él las palabras
Que pienso y declaro,
Madre, amigo,
Hermano y luz
Alumbrando la ruta del alma
Del que estoy amando.
Gracias a la vida
Que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha
De mis pies cansados,
Com ellos anduve
Montañas y llanos
La casa tuya,
Tu calle y tu patio.
Gracias a la vida
Que me ha dado tanto
Me dio el corazón
Que agita su marco
Cuando miro el fruto
Del cerebro humano,
Quando miro el bueno
Tan lejos del malo,
Quando vo el fondo
De tus ojos claros.
Gracias a la vida
Que me ha dado tanto,
Me ha dado la risa
Y me ha dado el llanto,
Así yo distingo dicha
De quebrantos,
Los dos materiales
Que forman mi canto
Y el canto de todos
Que es mi propio canto.
Obrigado à vida

Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu dois estrelas
que quando os abro
perfeitamente distingo
o preto do branco
e no alto do céu
seu fundo estrelado
e nas multidões
o homem que eu amo.
Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu o ouvido
que em toda sua largura
grava noite e dia
grilos e canários
martelos, turbinas
latidos, garoas
e a voz tão terna
do meu bem amado.
Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu o som
e o abecedário
com ele as palavras
que penso e declaro
mãe, amigo
irmão e luz
iluminando a rota da alma
do quem estou amando.
Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu a marcha
do meus pés cansados
com eles andei
montanhas e planícies
pela tua casa
Tua rua e teu pátio.
Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu o coração
que agita sua moldura
quando vejo o fruto
do cérebro humano
quando vejo o bom
tão longe do mau
quando vejo no fundo
do teus olhos claros.
Obrigado à vida
que tem me dado tanto
me deu o riso
e me deu o pranto
assim eu distingo felicidade
de tristezas,
os dois materiais
que formam meu canto
e o canto de todos
que é o meu próprio canto.










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