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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Grã-Bretanha inicia vacinação em massa contra gripe suína


Vacina

Governo espera vacinar 50 milhões de pessoas até o fim do ano

A Grã-Bretanha deu início nesta quarta-feira a um programa de vacinação em massa contra a gripe suína, semanas antes da chegada do inverno no hemisfério norte.

Pacientes de hospitais em estado grave, médicos e enfermeiros serão os primeiros a receber a vacina, dos 14 milhões de pessoas identificados como “grupo prioritário”.

A partir da semana que vem, médicos de família vão contatar pessoas com problemas de saúde, sistema imunológico prejudicado e mulheres grávidas para que recebam a vacina.

As autoridades médicas envolvidas no programa pediram a todos do grupo prioritário que tomem a vacina. O governo ainda vai decidir se o resto da população também deverá ser imunizado.

Os Estados Unidos, a Austrália e a China já estão com campanhas de vacinação contra gripe suína em andamento.

As autoridades médicas chinesas iniciaram na terça-feira um programa de vacinação em massa em Pequim, em que esperam imunizar 5 milhões de pessoas até dezembro.

Entre as prioridades chinesas estão estudantes de escola primária e secundária, médicos, enfermeiros, funcionários públicos e idosos acima dos 60 anos.

Pandemia

Na Grã-Bretanha, o auge da pandemia até agora ocorreu no verão, mas nas últimas semanas, o número de casos voltou a subir. Até outubro, foram registradas 106 mortes no Reino Unido por causa do vírus.

O chefe de Saúde do governo, Liam Donaldson, disse que o programa de vacinação está começando bem a tempo para o inverno, quando teme-se que uma nova onda de gripe suína afete a região.

“Esta é a primeira pandemia para a qual temos uma vacina para proteger as pessoas. Peço a todos no grupo de prioridade que tomem a vacina”, disse Donaldson.

Apesar de a vacina ter sido produzida mais rapidamente do que o normal, Donaldson negou que ela tenha sido apressada e ressaltou que é segura.

Segundo ele, intensivos testes em um protótipo permitiram aos fabricantes produzir a vacina rapidamente, uma vez que as amostras do vírus H1N1 – da gripe suína – se tornaram disponíveis.

As autoridades também ressaltaram a importância de médicos e enfermeiras tomarem a vacina, para não transmitir o vírus para pacientes ou familiares.

O programa de vacinação representa um grande desafio logístico para os serviços de saúde e deve levar dois meses para ser completado.

Ele será implementado junto a uma campanha de vacinação contra a gripe comum, e forçou clínicas britânicas a contratarem mais funcionários para lidar com a demanda.

De acordo com o sistema criado pelo governo, o grupo de prioritários foi dividido em quatro.

As pessoas com menos de 65 anos com problemas de saúde e sistemas imunológicos prejudicados, como pacientes de quimioterapia, vão ser vacinados primeiro.

Em seguida, serão vacinadas as mulheres grávidas, depois pessoas que moram com indivíduos que tenham o sistema imunológico comprometido e, depois, as pessoas com mais de 65 anos que tenham problemas de saúde.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, quase 5 mil pessoas morreram de gripe suína em todo o mundo, neste ano. Estima-se que 400 mil pessoas tenham sido contaminadas pelo vírus.

enqunto isso....

  • Lula apresenta PAC com "nova roupagem" de programa de FHC

  • O Ministério da Cultura afirma que o PAC é "fruto" do Monumenta, que será "replicado" e "ampliado"


  • FOLHA ONLINE

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta quarta-feira, em Ouro Preto (95 km de Belo Horizonte), mais uma franquia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Desta vez, o foco são as cidades históricas.

    Apesar da nova roupagem e do maior volume de recursos, na prática o programa é uma reapresentação do programa Monumenta, criado ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2000.

    O Ministério da Cultura, responsável pela coordenação do novo projeto, afirma que o PAC Cidades Históricas é "fruto" do Monumenta, que será "replicado" e "ampliado".

    Com previsão de investimentos de R$ 890 milhões em até 173 municípios até 2012, a nova franquia do PAC prevê os mesmos tipos de ações já executadas no Monumenta. De imediato, 32 cidades serão beneficiadas. O resto depende de apresentação de projetos por parte das prefeituras, e a aprovação deles pelo governo.

    Uma das principais diferenças entre os dois programas é que, agora, os recursos virão diretamente do governo, por meio de um pool de ministérios Cultura, Turismo, Cidades e Educação, estatais e BNDES.

    No caso do Monumenta, que investiu R$ 250 milhões em 26 cidades desde a sua criação (valor que agora deve ser investido anualmente), a verba vinha de contrato firmado entre o governo e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O contrato expira este ano.

    O presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Luiz Fernando de Almeida, que será o responsável pela coordenação do novo programa, também coordenou o Monumenta desde o início do governo Lula.

    Ele vê semelhança entre os dois projetos, dizendo que será uma "continuidade", mas afirma que a diferença fundamental é que, agora, os investimentos em cidades históricas serão uma "política pública permanente", independente de financiamentos externos.

    No caso das 26 cidades do Monumenta (13 estão entre as 32 do PAC), as intervenções do Iphan não resolveram todos os problemas. Levantamento da Folha nos últimos relatórios de conservação das ações já financiadas pelo governo federal, datados de abril, revela que 62% das intervenções ainda apresentam problemas.

    Almeida diz que esses problemas, como infiltrações e ausência de sistemas de prevenção de incêndios, são cobrados das respectivas prefeituras por meio desses relatórios. Os municípios são responsáveis pela manutenção das intervenções. O mesmo modelo será mantido no novo braço do PAC, afirma








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