19 de outubro de 2009 • 15h05 • atualizado às 15h27
Helicóptero da PM explodiu após pouso forçado no Morro dos Macacos, na zona norte do Rio
17 de outubro de 2009
Foto: Henrique Esteves/Futura Press
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta segunda-feira os confrontos ocorridos neste final de semana no Rio de Janeiro e defendeu a perseguição aos culpados. Lula também ressaltou que o importante é combater os grandes produtores de drogas. Um helicóptero da Polícia Militar foi derrubado e 12 pessoas morreram nos confrontos entre policiais e traficantes ocorridos neste sábado na capital carioca.
"Eu não poderia ter outras palavras a não ser condenar o que aconteceu em todos os aspectos", afirmou o presidente Lula durante encontro na manhã de hoje em São Paulo com o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe. "Ainda vai levar um tempo para resolver a questão do narcotráfico no Rio de Janeiro", acrescentou, reiterando que o governo federal ofereceu ajuda militar ao governador do Rio, Sérgio Cabral. "Oferecemos ajuda ao governador e vamos repor o helicóptero que acabou caindo. O importante agora é perseguir quem praticou estas mortes, pois em um conflito desta magnitude muitos inocentes acabam pagando", completou.
O presidente Lula também lembrou que o governo federal tem feito investimentos em obras de infraestrutura, cultura e educação nas comunidades mais carentes do Rio de Janeiro. "Tudo o que o governador (Sérgio Cabral) precisar, estamos dispostos a ajudar para limpar esta imagem negativa que pessoas inconsequentes deixam no mundo".
Legalização das drogas não resolverá o problema
Questionado sobre a possibilidade que a legalização das drogas viesse a resolver a questão do narcotráfico no Rio de Janeiro, Lula criticou a falta de rigidez dos países ricos com os consumidores e afirmou que a solução virá do combate aos grandes produtores de drogas. "Eu não acredito que a legalização venha a resolver o problema. Se os países ricos, onde está o maior mercado consumidor de drogas, fossem mais rígidos com os consumidores, talvez se diminuísse o consumo. Se faz necessário combater os grandes produtores para que a situação possa melhorar", afirmou.
Os confrontos deste final de semana no Rio ocorreram durante uma invasão de traficantes a rivais na favela Morro dos Macacos. Dois policiais que estavam no helicóptero que tentou realizar um pouso forçado no local e foi abatido pelos traficantes morreram durante a explosão e outro morreu no hospital nesta segunda-feira. Cerca de dois mil policiais foram envolvidos em operações em morros da cidade para tentar capturar os traficantes que participaram direta ou indiretamente da ação criminosa.
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