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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mato Grosso do Sul registra primeira morte por gripe suína; país tem pelo menos 380 vítimas fatais

H1N1


Publicada em 18/08/2009 às 18h37m

CAMPO GRANDE, CURITIBA e PORTO ALEGRE - O Mato Grosso do Sul confirmou nesta terça-feira a primeira morte por gripe suín no estado, elevando para 380 o total de vítimas pela nova doença no Brasil. A vítima, uma mulher de 24 anos do município de Três Lagoas, faleceu no dia 3 de agosto, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Outras seis mortes suspeitas pela nova gripe estão sob investigação no estado. O país já tem pelo menos 380 vítimas fatais da doença.

O Rio Grande do Sul e o estado do Paraná já registaram 185 vítimas fatais por gripe suína. Entre esta segunda e terça-feiras, os dois estados confirmaram mais mortes. No Paraná, foram anunciadas mais 28 vítimas fatais, elevando o total para 107 mortes. No boletim epidemiológico da última sexta-feira, eram 79 óbitos. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirma que investiga todos os óbitos por doença respiratória aguda grave. Também nesta terça, o Rio Grande do Sul informou que o total de vítimas fatais no estado chegou a 78. Foram confirmadas mais oito mortes que ocorreram entre 18 de julho a 9 de agosto No interior de São Paulo, mais uma criança morreu de gripe suína em Hortolândia, na região de Campinas. A morte foi confirmada neste terça. A vítima tinha paralisia cerebral e estava enquadrada no grupo de risco. Ela foi internada em junho com quadro de desidratação.

Nesta segunda, foi confirmada no Pará a morte de uma mulher de 42 anos - o segundo óbito na região Norte do país. São Bernardo do Campo (2), Ribeirão Preto (1), em São Paulo, e Santa Catarina (1) também confirmaram mortes.

Curitiba e região metropolitana, que têm 3,3 milhões de habitantes, registram a maioria das ocorrências - 55 mortes. Esses municípios concentram 31,4% da população do estado e 51,4% das mortes pela nova gripe. As outras regionais de saúde com mais mortes são Foz do Iguaçu (9 mortes) e Cascavel e Maringá (6 mortes cada uma).

A maioria das pessoas que morreram pela gripe no estado era jovem: 54 tinham entre 20 e 40 anos; 40 estavam entre 41 e 65 anos; 10 eram crianças e adolescentes de até 19 anos; e três eram idosas, acima de 66 anos. Eram 55 mulheres e 52 homens. As mortes ocorreram entre os dias 14 de julho e 15 de agosto. O pico aconteceu no dia 5 de agosto, uma quarta-feira, quando ocorreram 10 óbitos.

Entre as novas mortes confirmadas, 15 são da regional de saúde de Curitiba, três de Foz do Iguaçu, três de Campo Mourão, duas de Toledo, uma de Cascavel, uma de Cianorte, uma de Londrina, uma de Jacarezinho e uma de Ponta Grossa.

Não foi divulgado se os casos fatais do Paraná eram de pessoas saudáveis ou que tinham alguma doença prévia nem qual o principal fator de risco. Outra dúvida é se as pessoas que morreram receberam o medicamento Tamiflu.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) diz que a partir desta semana irá divulgar, toda quarta-feira, análises epidemiológicas aprofundadas do comportamento da doença no estado.

Até o último domingo, 3.967 exames já haviam sido processados, dos quais 2.134 deram resultado negativo para o vírus Influenza A (H1N1). Os casos restantes eram do vírus H1N1. O número real de casos, porém, é maior do que o apontado nos exames. Assim como no resto do Brasil, o Paraná só está colhendo amostras de pacientes que precisam de hospitalização, de internamento em Unidade de Terapia Intensiva ou que evoluem para óbito. Segundo a Sesa, agora que o vírus circula livremente no estado, a informação mais importante passa a ser o número de óbitos e o não de casos.

As autoridades sanitárias não calculam mais o número preciso de pessoas que contraíram a nova gripe. Os exames para confirmação da doença são feitos por amostragem, e não indicam quantas pessoas foram infectadas. No entanto, segundo o governo paranaense, 98% das pessoas que contraíram o vírus tiveram evolução benigna.

No dia em que 3,5 milhões de alunos voltaram às aulas no Paraná - depois de duas semanas de adiamento em razão da pandemia de gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína - escolas e pais fizeram sua parte para ajudar na prevenção contra a doença. Pouco se ouviu falar de estudantes em sala de aula com sintomas de gripe, o que quer dizer que os pais mantiveram filhos doentes em casa, conforme a recomendação. Nos colégios, o álcool gel estava à disposição na maior parte dos casos, e as janelas foram mantidas abertas.

A Justiça não aceitou o pedido feito pelo Ministério Público Fe­­deral do Paraná, que queria a distribuição do medicamento Tamiflu ou de outro similar a todos os pacientes com sintomas de gripe sazonal ou H1N1. A intenção dos promotores era flexibilizar o protocolo adotado pelo Minis­tério da Saúde. Mas a 5.ª Vara Federal de Curitiba rejeitou a solicitação da liminar, alegando que as ações do governo federal são baseadas em argumentos técnicos.










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