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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Gripe suína: Brasil já é o terceiro país em número de mortes no mundo


Publicada em 12/08/2009 às 22h03m

O Globo, Agência Brasil

SÃO PAULO - Com 192 mortes, segundo o boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o terceiro lugar em número de mortes por gripe suína no mundo. Os Estados Unidos lideram a estatística, com 436 vítimas fatais, seguido pela Argentina, com 338 óbitos. O México, país onde a pandemia de gripe A (H1N1) começou, ocupa o quarto lugar com um total de 162 mortes. As mortes no Brasil equivalem a 10% do total de óbitos registrados no mundo, que chegam a 1.882, segundo o último boletim da Organização Mundial de Saúde, registradas em 48 países.

SÃO PAULO - Com 192 mortes, segundo o boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o terceiro lugar em número de mortes por gripe suína no mundo. Os Estados Unidos lideram a estatística, com 436 vítimas fatais, seguido pela Argentina, com 338 óbitos. O México, país onde a pandemia de gripe A (H1N1) começou, ocupa o quarto lugar com um total de 162 mortes. As mortes no Brasil equivalem a 10% do total de óbitos registrados no mundo, que chegam a 1.882, segundo o último boletim da Organização Mundial de Saúde, registradas em 48 países.

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O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, diz que o alto número de mortes preocupa o governo, mas não há motivo para pânico entre a população. De acordo com o boletim do Ministério, embora o número absoluto de vítimas fatais seja alto, a taxa de mortalidade da influenza A (H1N1) - gripe suína - no Brasil é menor do que a registrada na maioria dos outros países onde há grande número de casos da doença.

" Não existe um protocolo único da OMS definindo o que é caso grave e recomendado para todos os países. Portanto, não há base segura e confiável para comparar a taxa de letalidade "

De acordo com o Ministério da Saúde, o país registrou 0,09 morte em cada grupo de 100 mil habitantes e ocupa a 14ª posição entre os países com os maiores números absolutos de morte. Argentina (0,83), Uruguai (0,65), Costa Rica (0,61), Chile (0,57) e Austrália (0,46) têm as maiores taxas. O país com o menor índice é o Reino Unido, com 40 mortes e uma taxa de mortalidade de 0,06 por 100 mil habitantes.

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No início da epidemia, o índice utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) era a taxa de letalidade, calculada a partir do número de mortes em relação ao total de casos. Com o aumento da circulação do vírus no mundo, em 16 de julho, a OMS reconheceu que não era mais possível contabilizar todos os casos da nova gripe. Por isso, o novo índice adotado foi a taxa de mortalidade, que é o número de óbitos em relação à população.

- Utiliza-se a taxa de letalidade apenas para os casos graves, que são possíveis de contabilizar, porque o Brasil tem um critério claro de contabilização. São aqueles pacientes com agravamento súbito do estado de saúde e com febre, tosse e dificuldade respiratória - diz o diretor.

Mas ele diz que, considerando apenas os casos graves, não é possível comparar a taxa de letalidade brasileira com a de outros países.

- Não existe um protocolo único da OMS definindo o que é caso grave e recomendado para todos os países. cada um adota um critério e, portanto, não há base segura e confiável para comparar a taxa de letalidade entre países.






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