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domingo, 10 de maio de 2009

Argentina tem 87 suspeitos de gripe suína; México adia volta às aulas

Dai Kurokawa/Efe


Médicos se dirigem a uma porta de chegada do aeroporto internacional de Narita, no Japão, que confirmou casos

da Efe, na Cidade do México, Panamá e Buenos Aires

No México, onde começou a propagação da gripe suína --denominada oficialmente gripe A (H1N1)--, alguns Estados resolveram adiar a volta às aulas devido a novos casos de infectados pela doença.

O governo do Estado de Zacatecas informou neste sábado que adiou o reinício das aulas em todos as séries até o próximo dia 18 de maio, com o que chegam a cinco, de um total de 31, os estados do México que tomam essa medida por novos casos de infectados pela gripe suína.







O governo estadual disse em comunicado que a decisão foi tomada para "preservar a saúde e a vida da população, especialmente dos jovens, meninos e meninas, que são mais vulneráveis".

Ontem, informaram sobre o adiamento do retorno às aulas os governos dos Estados de Jalisco, Hidalgo, Guerrero e San Luis Potosí.

No dia 27 do mês passado foi declarada a suspensão das aulas em escolas e universidades nos 31 estados do país e no Distrito Federal por entre dez e 14 dias, com um retorno paulatino.

Também foi ordenada a suspensão de todo tipo de atividade de entretenimento, esportivas, culturais e religiosas, que envolvam concentrações maciças de pessoas, assim como as econômicas, principalmente em restaurantes, que já começaram a ser retomadas.

O número de mortos por causa da doença chega a 48 no país, e o de infectados, 1.578, 259 a mais na comparação com ontem.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

Panamá

As autoridades de Saúde do Panamá confirmaram hoje o terceiro caso da gripe suína neste país, que se uniu aos dois registrados na sexta-feira.

A ministra da Saúde, Rosario Turner, e a chefe de Epidemiologia dessa pasta, Gladys Guerrero, informaram à imprensa, separadamente, que o terceiro paciente contagiado pelo vírus AH1N1 é um adulto residente na capital panamenha.

Rosario disse que também várias pessoas que estiveram em contato com o afetado se mantêm sob supervisão sanitária, de quem não deu detalhes porque este e os outros dois casos confirmados são tratados com a maior confidencialidade.

Os outros dois casos registrados são um jovem que recentemente chegou ao Panamá procedente da América do Norte e um estudante.

A ministra da Saúde pediu à população que atenda as recomendações para prevenir o contágio e insistiu em que não deve haver terror entre os cidadãos panamenhos.

Rosario reafirmou que serão fortalecidos a vigilância epidemiológica e o controle dos aeroportos, portos, fronteiras, e a educação à população.

Foram registrados até o momento 57 pacientes suspeitos de terem contraído gripe suína no Panamá, dos quais três foram confirmados, 33 foram descartados e 21 estão ainda à espera de resultados, segundo dados do Ministério da Saúde.

Argentina

O Ministério da Saúde da Argentina informou hoje que no país há 87 pessoas suspeitas de estarem infectadas com a gripe suína, casos que são investigados pelos laboratórios públicos e privados.

Em um comunicado de imprensa, o ministério informou que neste sábado foram enviadas ao laboratório do Instituto Epidemiológico Malbrán 25 novas mostras de pacientes que poderiam ter contraído o vírus AH1N1 desde o dia 26 de abril.

Os outros possíveis casos são investigados em laboratórios particulares.

A ministra da Saúde, Graciela Ocaña, informou na quinta-feira a aparição do primeiro caso de gripe suína em um homem que tinha retornado do México em 25 de abril passado, e afirmou que o paciente já está recuperado.

Ocaña ressaltou que, por enquanto, não há uma circulação do vírus no país, que há 12 dias mantém suspensos os voos do México, o que causou a rejeição e críticas das autoridades mexicanas.

Três de cada dez colombianos, venezuelanos e peruanos se sentem ameaçados pela expansão da gripe suína, originada no México, onde só 21% de seus habitantes têm medo de contrair a doença, indicou uma pesquisa divulgada na sexta-feira em Buenos Aires.

O estudo, elaborado pela empresa de consultoria Livra em oito países do continente americano, assinala que 35% dos consultados na Colômbia se sentem ameaçados pelo vírus AH1N1, com o que se transformou no país incluído na mostra com o maior número de pessoas que dizem se sentir em risco.

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