Por James Scott
CHARLESTON (Reuters) - Um homem acusado de ser agente da Al Qaeda começou a ser julgado nesta terça-feira nos Estados Unidos, após quase seis anos de custódia isolada militar.
Ali al-Marri, que tem cidadania do Catar e da Arábia Saudita, sorria enquanto conversava com seu advogado durante a primeira saída de uma prisão da marinha em Charleston, na Carolina do Sul, desde 2003.
Homem forte com um longo cabelo preto e uma barba também volumosa e grisalha, Marri, de 43 anos, aparentou estar saudável e estava vestido com um pulôver cinza, uma calça da mesma cor e um calçado da Nike.
Ele foi a última pessoa presa nos Estados Unidos como um "inimigo combatente" sob a política do governo George Bush que permitia a detenção por tempo indeterminado, sem que houvesse uma acusação formal, de suspeitos de terrorismo.
O advogado de Marri deve entrar com contestação das acusações na terça-feira.
Após uma revisão pedida pelo presidente Barack Obama, o caso de Marri foi transferido para o sistema tribunal dos Estados Unidos. Ele foi acusado em Illinois, no mês passado, de conspirar com a Al Qaeda e fornecer suporte material ao terrorismo.
Ele respondeu "Sim, senhor" quando o juiz magistrado Robert Carr perguntou se ele compreendera seus direitos e se ele gostaria de manter o seu atual advogado.
Marri, que foi transferido para custódia civil pouco antes de ir ao tribunal, deve voltar à corte no dia 18 de março para nova audiência.
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