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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mães já estão em Santa Catarina para buscar jovens que fugiram

Giovanna Silva e Ana Lívia Luciano foram localizadas em Curitibanos.
Elas foram reconhecidas pelo dono do hotel onde se hospedaram.
Do G1, com informações do
Foto: Divulgação
Divulgação
Ana Lívia Destéfani, de 16 anos, e Giovanna Maresti, de 15 anos, desapareceram na quinta-feira (5) (Foto: Divulgação)

As mães das meninas Giovanna Silva, de 15 anos e Ana Lívia Destéfani Luciano, de 16 anos, que estavam desaparecidas havia quase uma semana, já estão em Santa Catarina. Elas foram buscar as filhas, que foram encontradas na quarta-feira (11), em um hotel no município de Curitibanos (SC).

Veja o site do SPTV


As adolescentes, que estudavam juntas, chegaram a ir até o Rio Grande do Sul de carona. Depois que o sumiço delas foi divulgado na TV, elas foram reconhecidas pelo dono do hotel onde se hospedaram.

A reportagem do SPTV falou por telefone com a mãe de Giovanna, Kelly Bertolli. Ela desembarcou em Florianópolis e está a caminho de Curitibanos, onde a filha está. “Espero encontrar ela assim que possível. Aí que eu vou saber realmente o que aconteceu, porque, por enquanto, eu não tenho certeza de nada ainda”.

Por telefone, a jovem disse à mãe que a amava e que pretendia ligar para ela. “Com certeza não foi nenhum motivo ligado a mim, porque, segunda ela, ela me ama”, afirmou Kelly Bertolli.

As duas adolescentes que não eram vistas desde quinta-feira (5) em São Paulo foram encontradas na quarta-feira (11) em Curitibanos, Santa Catarina. Elas foram achadas pela polícia da cidade. De acordo com a mãe de Giovanna, Kelly di Bertolli, as meninas estavam na delegacia da cidade no final desta noite.

Veja a localização no mapa


As duas adolescentes desapareceram depois de saírem juntas para ir a um cinema na Rua Augusta, na região central da capital paulista. As duas estudavam juntas no Colégio Equipe, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo.


Ana Lívia costumava ir sempre ao cinema às quintas, por ser mais barato. Depois da sessão, elas subiram a Rua Augusta, em direção à Avenida Paulista, onde pediram carona a um outro estudante que esperava pelo pai.


O pai do garoto disse às famílias das meninas que deu carona até o terminal de ônibus da Barra Funda. Segundo ele, elas disseram que iriam trabalhar na Argentina, mas antes disso passariam por Monte Verde, em Minas Gerais. As famílias das jovens chegaram a ir até a cidade, mas não encontraram qualquer pista.


Giovanna ainda ligou para a avó na noite de quinta, depois que saiu do cinema, para avisar que dormiria na casa de Ana Lívia, o que não aconteceu. A mãe da estudante de 16 anos contou que ela saiu apenas com a mochila da escola e que não notou roupas a menos dentro do armário. Ela disse que o celular da jovem está desligado desde a noite do desaparecimento, e que o chip do aparelho foi retirado.

A menina levava R$ 250 e ligou antes da sessão de cinema para pedir permissão para comprar um sapato novo. O homem que deu carona às duas jovens contou que Ana Lívia estava com uma caixa de sapato na mão, e provavelmente já havia gastado parte do dinheiro.


Vistas no RS

Um advogado de 32 anos, de Bagé (RS), disse ter visto as duas adolescentes por volta das 15h da terça-feira (10) em um posto de combustível na BR-290, próximo à cidade de Cachoeira do Sul.

Ele disse que voltava de Porto Alegre para Bagé quando parou no posto para comprar água, e as duas meninas apareceram pedindo carona. Segundo ele, as duas meninas pareciam bem e estavam tranqüilas. Elas teriam dito que tinham 18 anos e que estavam fazendo uma viagem para Buenos Aires e que pretendiam chegar lá de carona.

Ao SPTV, outra pessoal, a biomédica Suzete Carbonel disse ter visto as meninas na cidade de Alegrete (RS), já próximo à fronteira com a Argentina.

Quebra de MSN

A Polícia Civil de São Paulo havia pedido na tarde desta quarta a quebra dos sigilos telefônico e do MSN das duas adolescentes. A polícia afirmou que acredita que as jovens não teriam sido vítimas de um crime. Elas teriam fugido para viver uma aventura de adolescente. “Não houve desaparecimento, é um caso de fuga, uma bravata das meninas”, afirmou o delegado Francisco Magano, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP.

Segundo a polícia, colegas do colégio Equipe, onde as meninas estudavam, contaram que elas já planejavam fazer uma viagem e inclusive venderam alguns aparelhos eletrônicos, como Ipod e filmadora, para juntar dinheiro.

Arte G1



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