O Crime do Padre Amaro
O Primo Bazílio
Os Maias
A Relíquia
A Ilustre Casa de Ramires
A Cidade e as Serras
A Capital
A Tragédia da Rua das Flores
Por Viktor v/d Bent
e
A. M. v/d Bent
Sumário
1. A música como parte integrante da acção nos romances
de Eça de Queiroz
2. Princípios de categorização musical
3. Análise das várias localizações
4. Quadro geral das referências musicais
5. Gráfico estatístico dos géneros musicais
6. Gráfico estatístico da tipologia das referências
1. A música como parte integrante da acção nos romances de Eça de Queiroz
As referências musicais que encontramos nos romances de Eça de Queiroz não são apenas referências circunstânciais, traços de uma escrita realista, somente destinadas a acrescentar verosimilhança, tal como as descrições de vestuário ou de mobiliário, por exemplo.
A música assume claramente um papel mais importante, pois encontra-se intimamente relacionada à acção e é, frequentemente, uma peça fundamental na construção do próprio romance. A escolha das composições musicais não é, assim, aleatória. O autor, tal como um realizador cinematográfico, utiliza frequentemente uma determinada peça musical para sublinhar a acção ou o estado de espírito dos personagens.
No romance A Capital, por exemplo, Melchior, quando Vitor e Concha decidem viver juntos, começa a trautear a "Marcha Nupcial", da ópera Lucia di Lamermmor, e Amélia, de O Crime do Padre Amaro, sublinha a sua irritação, causada pela mudança de Amaro para outra casa, tocando de forma desmasiado estrondosa uma valsa, em vez da habitual canção: Ai adeus, acabaram-se os dias…
Esta mesma canção, paradigma de um ultra-romantismo que Eça de Queiroz, evidentemente, critica é, aliás, utilizada pelo escritor, à maneira de Wagner, como um verdadeiro leitmotiv, que se irá tornar no tema da paixão entre Amaro e Amélia.
Casos há, em que a música chega mesmo a influenciar a progressão da acção. Assim, em O Primo Bazílio a bela voz deste contribui para o despertar do interesse amoroso de Luísa pelo primo. As cenas de sedução em casa de Luísa são intercaladas por vários trechos cantados por Bazílio, contribuindo a música para a criação de uma atmosfera sensual, onde a resistência de Luísa é abalada.
Neste mesmo romance, a narração de um acontecimento de grande importância para o desenrolar da acção - a morte de Juliana – é efectuada paralelamente à descrição da representação da ópera Fausto, à qual Luísa e o marido assistem nesse mesmo espaço temporal. Uma tal cena adaptada ao cinema lembraria, inevitavelmente, a célebre cena do filme O Padrinho I, na qual o realizador filma um baptizado que se realiza, simultaneamente, ao assassinato de vários membros de uma família mafiosa rival.
Podemos, assim, afirmar que existem, indubitavelmente, referências musicais absolutamente essenciais à arquitectura dos romances e que a sua omissão implicaria a destruição da própria obra.
2. Princípios de categorização musical
Nos quadros que constituem o inventário, encontra-se uma coluna referente a cada género musical. Assim, foram distinguidas 9 categorias distintas:
- Fado
- Música Religiosa
- Ópera / Opereta / Zarzuela
- Canção / Lundum / Modinha
- Música de salão (instrumental)
- Valsa
- Valsa de Strauss
- Hino
- Outros
A categoria "Ópera" inclui outros géneros dramáticos, tais como a opereta e a zarzuela, e a categoria "Canção" engloba a modinha e o lundum. No que diz respeito à classificação "Valsas", decidiu-se criar uma categoria específica referente a "Valsas de Strauss", devido ao grande número de valsas deste compositor. Na categoria designada por "Outros", foram englobados vários géneros musicais que pelo reduzido número de vezes que aparecem não justificam uma categoria própria.
Neste mesmo inventário, podemos também encontrar uma coluna onde se indica o local onde determinada peça de música é executada.
Nesta coluna, são, ainda, classificadas com o nome “Referência” frases relativas a compositores, intérpretes, obras musicais e salas de espectáculos, que se encontram espalhadas um pouco por todos os romances.
Distinguimos, assim, 5 classificações na referida coluna, das quais 4 se referem à localização:
- Música cantada ou tocada em casa
- Música executada em espectáculos
- Música incidental
- Música executada noutros locais (rua, igrejas, etc.)
3. Análise das várias localizações:
3.1) Música tocada ou cantada em casa
Numa época em que ainda não existiam o rádio nem a televisão, é natural que ao serão se executassem peças musicais, tais como, canções, árias de ópera, fados e modinhas, para entertenimento da família e dos amigos.
Tanto para a alta burguesia lisboeta como para a pequena burguesia provinciana tocar e cantar, sobretudo ao serão, era um fenómeno natural. No fundo, os serões em casa dos Maias, de Luísa, de O Primo Bazílio, ou de Amélia, de O Crime do Padre Amaro, não são muito diferentes, apesar destas personagens pertencerem a meios sócio-económicos distintos. Quanto muito, poder-se-ão notar diferenças no que diz respeito à escolha do reportório.
Verificamos que era vulgar na época as jovens aprenderem a tocar piano. Até a provinciana Amélia, de O Crime do Padre Amaro, recebeu lições de música, apesar de não pertencer a uma família de grandes recursos económicos, e é, perfeitamente, capaz de executar ao piano peças variadas. Verificamos também que era usual os homens, mesmo aqueles que não exerciam qualquer profissão relacionada com a música, cantarem canções ou árias de ópera, como por exemplo, Bazílio ou o diplomata Steinbroken de Os Maias.
Gostaríamos de referir o caso específico do fado que nos aparece na obra de Eça de Queiroz conotado, essencialmente, com as classes sociais mais baixas e com um certo tipo de vida boémia.
Assim, por exemplo, em casa de Amélia, de O Crime do Padre Amaro, para além das canções executadas por esta ao piano, ouvem-se também fados acompanhados à guitarra e cantados por Couceiro, um modesto amanuense de Leiria. Evidentemente, isto não acontece em casa do avô de Carlos de Os Maias. Leopoldina, a amiga de Luísa, de O Primo Bazílio, que nos é apresentada como uma mulher boémia e imoral, demonstra uma predilecção por fados e também a prostituta espanhola Concha, amante de Artur, em A Capital, se entretem a tocar fados na guitarra, como passatempo.
O piano e a ária de ópera aparecem, assim, associados às classes sociais mais elevadas, enquanto que a guitarra e o fado são pertença das classes sociais mais baixas, roçando mesmo uma certa marginalidade.
3.2) Música executada em espectáculos públicos
O espectáculo predilecto dos personagens de Eça de Queiroz é, sem dúvida, a ópera. Vai-se à ópera a propósito de tudo e não apenas para apreciar a música em si. Em Lisboa, o Teatro de São Carlos aparece-nos como o local aonde se vai quando se sai à noite. Assim, Artur, de A Capital, quando se sente só e enfastiado depois do jantar, passa regularmente por S. Carlos, como hoje em dia se vai ao café, sem sequer saber qual a ópera que está em cartaz. Quando é necessário afastar de casa Jorge, de O Primo Bazílio, por uma noite, é sugerida, naturalmente, uma ida à ópera e quando o mesmo Artur, de A Capital, pretende descobrir uma dama cujo nome e morada não conhece é também em S.Carlos que tenta encontrá-la.
A alta burguesia e a aristocracia possuiam camarote permanente em S. Carlos. Disso é exemplo Carlos da Maia em Os Maias. A ópera era um local de encontro obrigatório, onde as pessoas conversavam sobre os mais variados assuntos, comentavam os vestidos e a beleza das mulheres e marcavam encontros, prestando, na maior parte dos casos, muito pouca atenção à acção que se desenrolava no palco. Assim, o público ao contrário do que se verifica nos nossos dias, embora não actuasse na representação, participava activamente no fenómeno operático, não se limitando, simplesmente, a aplaudir os intervenientes no fim do espectáculo.
Era vulgar futuros esposos ou amantes verem-se pela primeira vez enquanto assistiam a um espectáculo de ópera, tal como os pais de Carlos, em Os Maias, e Vitor e Genoveva, em A Tragédia da Rua das Flores, cujo primeiro encontro Eça de Queiroz situa durante a representação do Barba-Azul, no Teatro da Trindade, representação esta que o autor descreve em pormenor.
Para além do exemplo acima mencionado, existem ainda mais duas descrições pormenorizadas de espectáculos de ópera, nomeadamente da representação do Fausto, em O Primo Bazílio, e de L'Africaine, em A Capital.
Estas três descrições contêm uma importante componente satírica. Desde a encenação, aos músicos e cantores, tudo é, ferozmente, criticado. Em comparação com Paris, Lisboa aparece-nos como uma modesta capital de província, onde a qualidade dos espectáculos de ópera era medíocre.
3.3) Música incidental
Eça de Queiroz também faz, por vezes, referência a peças de música que não têm uma relação funcional com a acção, nem se ligam directamente aos personagens, mas que poderão ser, simplesmente, provenientes da rua, ou de um quarto próximo, por exemplo.
O autor utiliza estas referências como elementos enriquecedores do texto, de modo a criar um ambiente sonoro em que os personagens se inserem, um pouco ao jeito das técnicas utilizadas actualmente nas obras cinematográficas.
3.4) Música executada noutros locais
Para além da música executada nos locais mencionados nos pontos anteriores, podemos, ainda, encontrar uma série de referências a música tocada em igrejas e templos bíblicos, de que são exemplo O Crime do Padre Amaro e A Relíquia, assim como, referências a música tocada ou cantada na rua (pessoas anónimas, realejos, bandas), nomeadamente em O Primo Bazílio e em Os Maias.
4. Quadro geral das referências musicais
Romance | Pág. | Incipit / Referência musical | Género | Acção/Local/Personagem | Situações Tipo |
Cid. Serr | 20 | Assobiando um fado meigo | Fado | Assobiado em casa por José Fernandes | Em casa |
Cid. Serr | 47 | (…) para o acompanhar depois ao «Lohengrin» | Ópera | Ida à ópera J.Fernades e Jacinto | Espectáculo |
Cid. Serr | 48 | E na Ópera, nem saboriei «Lohengrin» (…) cortado nos sovacos pela casaca [de Jacinto] | Ópera | Ida à ópera J.Fernades e Jacinto | Espectáculo |
Cid. Serr | 57 | (…) recolhiamos ambos da Ópera | Ópera | Acerca de J.Fernandes e Jacinto | Espectáculo |
Cid. Serr | 57 | Encomendou apenas uma orquestra de Tziganes | Outros | Encomenda de Jacinto para a festa | Referência |
Cid. Serr | 66 | (…) imitava cantores de Café Concerto | Canção | Cantado por António Todelle | Em casa |
Cid. Serr | 67 | Canto eu a «Pauvre fille» | Canção | Cantado por António Todelle | Em casa |
Cid. Serr | 71 | Ele ficara com pena de não ouvir a Gilberte, numa cançoneta nova, as «Casquettes» | Canção | Rádio (Teatrofone) ouvido por Jacinto | Em casa |
Cid. Serr | 73 | "Oh les casquettes, Oh les casquettes!…" | Canção | Rádio | Em casa |
Cid. Serr | 79 | (…) ao som de uma valsa de Strauss, que os Tziganes arremessavam em arcadas | Valsas Strauss | Festa em honra do Barão | Em casa |
Cid. Serr | 83 | (…) assobiando o «Petit-Bleu» (…) | Canção | Descrição de operários nos Campos Elísios | Outros locais |
Cid. Serr | 110 | (…) Reinava Wagner (…) | Ópera | Recordações de Jacinto | Referência |
Cid. Serr | 114 | (…) os Tziganes (…) tocaram o «Hino da Carta» | Hino | Pavilhão de Armenonville, J.Fern. e Jacinto | Espectáculos |
Cid. Serr | 137 | (…) uma espineta de charão, coxa, já sem teclas | M salão | Mobiliario de Tormes | Referência |
Relíquia | 13 | (…) passear (…) a sua cadelinha felpuda que se chamava "Traviata" | Ópera | Animal de estimação de D.Rosa | Referência |
Relíquia | 35 | (…) ouvir a S.Carlos o «Poliuto» | Ópera | Ida à ópera; estrear a casaca da titi | Espectáculos |
Relíquia | 38 | (…) ia ouvir a «Norma» | Ópera | Ida à ópera | Espectáculos |
Relíquia | 39 | (…) ia a S.Carlos ver o «Profeta» | Ópera | Ida à ópera do dr. Margeride | Espectáculos |
Relíquia | 72 | Por baixo da varanda uma rabeca e uma harpa tocavam a "Mandolinata" | Canção | Música de rua em Alexandria | Outros locais |
Relíquia | 78 | (…) suspirei o fado mais sentido da saudade portuguesa: Co'a minh'alma aqui te ficas | Fado | Cantado em Alexandria | Em Casa |
Relíquia | 97 | Por vezes o clamor sacro de um órgão ressoava | M Religiosa | Jerusalém | M Incidental |
Relíquia | 111 | (…) ao som tamborinos | Outros | História contada a D.Raposo | M Incidental |
Relíquia | 133 | (…) coro (…) trompas recurvas (…) repique de castanholas | Outros | Caravana em Jerusalém | M Incidental |
Relíquia | 134 | (…) harpas e tamborinos (…) | Outros | Caravana em Jerusalém | M Incidental |
Relíquia | 136 | (…) ia marchando fatigado um harpista egípcio | Outros | Caravana no templo | Outros locais |
Relíquia | 166 | Tocadores fenícios a um canto afinavam as harpas | Outros | Caravana no templo | Outros locais |
Relíquia | 182 | (…) uns com uma trompa recurva, outros pousando os dedos sobre as cordas mudas de liras | Outros | Nas escadarias do templo | M Incidental |
Relíquia | 200 | Estas lâminas de cristal (…) resvalam (…) uma música doce e lenta | Outros | Música dos profetas | Referência |
Relíquia | 205 | (…) sons lentos da lira (…) gemidos da flauta (…) cordas do konnor | Outros | Música de rua em Jerusalém | M Incidental |
P.Amaro | 36 | (…) cantarolando o Santissimo | M Religiosa | Cantado por Amaro | Em Casa |
P.Amaro | 38 | Mulatinha da Baía (…) | Canção/Modinha | Cantado por Padre Brasileiro | Em Casa |
P.Amaro | 41 | (…) diante das devotas ricas (…) cantar com voz sonora | M Religiosa | Crítica a padres ambiciosos | Referência |
P.Amaro | 54 | Era lá possível uma festa religiosa sem uma boa voz de contralto | M Religiosa | Rapaz rechonchudo | Referência |
P.Amaro | 54 | (…) lembra-se daquele tenor (…) O Vidalti (…) - Eu preferia-o no «Baile de Máscaras» | M Religiosa/ Ópera | Amaro e Condessa | Referência |
P.Amaro | 55 | Não se parece com aquele pianísta do ano passado(…)O Jalette | M salão | Teresa | Referência |
P.Amaro | (…)tocou a frase do «Rigoleto», parecida com o «Minuete de Mozart» | M salão | Tocado em casa por Teresa | Em Casa | |
P.Amaro | 56 | (…) cantou a antiga ária inglesa de Haydn(…) "The village seems …" | M salão | Tocado e cantado por Teresa | Em Casa |
P.Amaro | 69 | O sr.Artur costumava cantar depois do chá(…) correu os dedos sobre o teclado amarelo(…) Tio Cosme, meu brejeiro | M salão/Canção | Tocado e cantado por Artur | Em Casa |
P.Amaro | 70 | Adeus meu anjo! eu vou partir sem tí! | Canção | Tocado e cantado por Artur; canção Adeus dos tempos românticos de 51 | Em Casa |
P.Amaro | 73 | (…) harpejava a guitarra, cantarolando o Descrito | Canção | Tocado por Artur | Em Casa |
P.Amaro | 75 | (…) sentia a mãe embalar-lhe o berço, cantar-lhe baixo:" Dorme, dorme meu menino …" | Outros | Numa casa vizinha | M Incidental |
P.Amaro | 77 | (…) repenicando a guitarra, canatava o Lundum da Figueirai | Canção/Lundum | Tocado pelo Capitão Couceiro | Em Casa |
P.Amaro | 77 | Mas o seu melhor tempo foi quando começou a tomar lições de música(…)antigo organista da Sé de Évora | Outros | Amélia | Referência |
P.Amaro | 80 | (…) o mestre [não lhe] ensinasse o «Trovador» (…) só conhecia música clássica, árias ingénuas e doces de Lully | M salão | Tio Cegonha (mestre de Amélia) | Referência |
P.Amaro | 81 | [A peça] Abria em Ré m(…)na sombra do orgão da Sé de Évora | M religiosa | História do Tio Cegonha | Referência |
P.Amaro | 84 | E cá o rapaz acompanha(…)tomando logo a guitarra | Canção | Poesia com acompanhamento de guitarra | Em Casa |
P.Amaro | 89 | Tomava a Sé como a sua Ópera | M religiosa | Acerca de Amaro | Referência |
P.Amaro | 91 | (…) veio a Leiria uma companhia ambulante de zarzuela | Ópera/zarzuela | Espectáculos | |
P.Amaro | 98 | Amélia cantarolava baixo o «Adeus» ou o «Decrescente» | Canção | Cantado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 101 | Ai! adeus! acabaram-se os dias, Que ditoso vivi a teu lado | Canção | Cantado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 136 | Ai! adeus! acabaram-se os dias, Que ditoso vivi a teu lado | Canção | Cantado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 137 | cantarolando o Bendito (…) o Rei-Chegou | Canção | Cantado por João Ruço | Em Casa |
P.Amaro | 138 | (…) indo tocar com estrondo a valsa do Beijo | Valsa | Tocado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 148 | O sr. Artur Couceiro improvisou-lhe um fadinho à viola | Fado | Tocado e cantado por Artur Couceiro | Em Casa |
P.Amaro | 150 | Quando sali de la Habana | Canção | Tocado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 151 | (…) cantava o fado novo que composera, chamado o Fado da Confissão | Fado | Tocado e cantado por Artur Couceiro | Em Casa |
P.Amaro | 162 | (…) repenicava o fado corrido(…)Que foi o fado tirano | Fado | Tocado e cantado por J.Eduardo | Em Casa |
P.Amaro | 167 | (…) eu sentia os anjos entoarem Hossana | M Religiosa | Carta de Amaro a Amélia | Referência |
P.Amaro | 195 | (…) tocava como outrora a valsa dos Dois Mundos | M salão | Tocado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 196 | Ai! adeus! acabaram-se os dias, Que ditoso vivi a teu lado | Canção | Cantado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 201 | (…) saíam os sons do piano, nos acompanhamentos da Chiquita | Canção | Da janela de cima | M Incidental |
P.Amaro | 271 | (…) trauteando o «Hino do Trabalho» | Hino | Gustavo | Em Casa |
P.Amaro | 287 | (…) aproximou-se do piano para correr uma escala | Outros | Tocado por Amélia | Em Casa |
P.Amaro | 299 | E o coro imediatamente atacou o Introito | M Religiosa | Cantado pelo Coro da Igreja; Missa | Outros locais |
P.Amaro | 300 | (…) o coro berrava o Ofertorio | M Religiosa | Cantado pelo Coro da Igreja; Missa | Outros locais |
P.Amaro | 301 | A igreja tremia ao clamor do órgão(…) os coristas solfejavam a toda a força (…) o mestre de capela(…)brandia desesperadamente a sua batuta feita de um rolo de cantochão | M Religiosa | Missa | Outros locais |
P.Amaro | 316 | (…) clérigos de ordens menores que tocavam sinos | M Religiosa | Na igreja | Outros locais |
P.Amaro | 377 | (…) cantando o Requiem | M Religiosa | Cantado por Amaro na procissão | Outros locais |
P.Amaro | 405 | (…) os rapazes da cidade vão ao rancho (…) com uma viola e uma flauta, improvisando soirées | Canção | Praia de Vieira | Outros locais |
P.Amaro | 428 | (…) uma voz trauteando(…)a «Valsa dos Dois Mundos» | Valsa | Cantado na escuridão por João Eduardo | Outros locais |
P.Amaro | 485 | (…) diante da janela uma harpa e uma rabeca, em desafinação, tocavam a «valsa dos Dois Mundos» | Valsa | Músicos de rua | M Incidental |
P.Amaro | 488 | (…) o sino dobrava (…) o canto do "Subvenite, sancti" | M Religiosa | Cantado pelo sacristão no funeral | Outros locais |
P.Amaro | 500 | (…) fadistas gingavam (…) cartazes [com] o anúncio de operetas obsoletas | Fado/Ópera | Largo do Loreto | Outros locais |
Os Maias | 25 | (…) ia ouvir a Corelli a S.Carlos | Ópera | Papá Monforte | Espectáculos |
Os Maias | 26 | (…) entrando em S.Carlos ao fim do primeiro acto do «Barbeiro» | Ópera | Alencar ao ver Pedro e Maria | Espectáculos |
Os Maias | 33 | De noite acordava com a «Marselhesa» | Hino | Em França. Maria | Em Casa |
Os Maias | 95 | (…) grande ruído de tambor e pratos, o «Hino Académico» | Hino | Em honra de Carlos | Outros locais |
Os Maias | 103 | (…) o teclado branco ria e esperava, tendo abertas por cima as Canções de Gounod | Canções | Tocadas por Carlos | Em Casa |
Os Maias | 106 | Barcarola - Dites, la jeune belle | Canção | Cantada por Ega; Canção de Gounod | Em Casa |
Os Maias | 119 | Cançonetas brejeiras - o Amant d'Amanda | Canção | Cantado por Steinbroken | Em Casa |
Os Maias | 120 | O piano ressoou, em dois acordes cheios | Outros | Tocado por Cruges | Em Casa |
Os Maias | 121 | (…) cantava às vezes aquela Primavera | Canção | Cantada por Madame Rughel | Em Casa |
Os Maias | 124 | (…) atacou com um pedal solene, o «Hino da Carta» | Hino | Tocado por Cruges | Em Casa |
Os Maias | 129 | (…) todo o tempo que não passava no camarote dos Cohens, vinha (…)[para a] frisa de Carlos | Ópera | Ega em S.Carlos | Espectáculos |
Os Maias | 136 | Vestiu-se, foi a S.Carlos (…) Dava-se a «Lucia.» | Ópera | Ida à ópera de Carlos | Espectáculos |
Os Maias | 143 | Que belo escudeiro huguenote fazia o Pandolli | Ópera | Comentário de Carlos | Referência |
Os Maias | 144 | É o Coro dos Punhais(…) Há filosofia nesta música | Ópera | Comentário do conde | Referência |
Os Maias | 150 | Je suis Mephisto, Je suis Mephisto | Ópera | Cantado por Ega | Espectáculos |
Os Maias | 199 | Não.[Vou vestido] De Nelusko na «Africana.» | Ópera | Comentário de Dâmaso | Referência |
Os Maias | 208 | O piano está simplesmente ali para dar ideias alegres | M salão | Comentário de Carlos | Referência |
Os Maias | 216 | (…) a cantarolar também baixo bocados trites da Balada | Canção | Cantado por Carlos | Espectáculos |
Os Maias | 218 | (…) a declarar que Chopin nunca fizera obra igual à Meditação de Outono do Cruges | M salão | Opinião dos frequentadores do Ramalhete | Referência |
Os Maias | 221 | O ideal seria ir à Alemanha(…)pátria sagrada dos seus deuses, de Beethoven, de Mozart, de Wagner (…) [Itália ?] - Tudo contradanças! | M salão/Outros | Comentário de Carlos | Referência |
Os Maias | 236 | (…) para compor, para entender um Mozart, um Chopin é necessário ter (…)escutado esta melodia da ramagem | M salão/Outros | Comentário de Alencar | Referência |
Os Maias | 268 | (…) apareço (…)de Nelusko, a cantar: "Alerta, marinari" | Ópera | Cantado por Dâmaso | Em casa |
Os Maias | 296 | Depois sentou-se ao piano(…) perquntou a Carlos se conhecia aquela melodia - The Pale Star | Canção | Cantado pela Condessa | Em casa |
Os Maias | 313 | (…) um realejo tocando a «Traviata» | Ópera | Música de rua | Outros locais |
Os Maias | 402 | Então o resto da noite passou-se no salão, em redor do piano | M salão | Ambiente de casa | M Incidental |
Os Maias | 497 | Em Londres tinha procurado dar lições de piano | M salão | Melanie; em Londres | Referência |
Os Maias | 507 | (…) nessa idade[cantava já ao piano] as valsas da «Belle Hélène» | Ópera | Infância de Heloisa | Referência |
Os Maias | 523 | (…) Maria tocava um nocturno de Chopin | M salão | Tocado por Maria | Em casa |
Os Maias | 570 | (…) cantarolando a «Traviata» | Ópera | Taveira em S.Carlos | Espectáculos |
Os Maias | 583 | (…) a canção de Ofélia, de que Maria já murmurava | Ópera | Cantado e tocado por Maria | Em casa |
Os Maias | 584 | Uma valsa de Strauss não tem ideias, é à noite, com mulheres na sala, é deliciosa… | Valsas Strauss | Comentário de Ega | Referência |
Os Maias | 596 | É de Beethoven(…)a «Sonata Patética». E a marquesa de Soutal (…) disse que era a «Sonata Pateta» | M salão | Tocado por Cruges | Espectáculos |
Os Maias | 650 | Para que fora ele dar Beethoven a uma gente educada pela chulice de Offenbach | M salão / opereta | Comentário de Cruges | Referência |
Os Maias | 651 | Uma música também muito distinguée, antigamente eram os Sinos do Mosteiro | M salão | Comentário de D.Diogo acerca do «Vira-Vira» | Referência |
Os Maias | 695 | (…) soube pelos jornais o triunfo, a linda ópera cómica, a «Flor de Sevilha» | Ópera | Comentário de Carlos | Referência |
Pri.Bazílio | 17 | (…) cantando com a sua boa voz de barítono: "Dio del oro…" | Ópera | Cantado por Jorge | Em Casa |
Pri.Bazílio | 19 | (…) pôs-se a cantar baixinho(…)a ária final da «Traviata» | Ópera | Cantado por Luísa | Em Casa |
Pri.Bazílio | 21 | (…) sentando-se ao piano (…) cantava Soares de Passos: Ai! adeus, acabaram-se os dias(…) ou o final da «Traviata», ou o Fado do Vimioso | Canção | Cantado por Luísa | Em Casa |
Pri.Bazílio | 32 | (…) ouvia-se, no teclado melancólico de um piano, a "Oração a Uma Virgem" | Canção | Descrição do ambiente na rua | M Incidental |
Pri.Bazílio | 33 | (…) e a "Casta Diva", com uma sonoridade metálica (…) espalhou-se pela rua | Ópera | Realejo; Música de rua | Outros locais |
Pri.Bazílio | 51 | (…) e a voz de Luiza ergueu-se(…) cantando a "Mandolinata" | Ópera | Cantado por Luísa | Em Casa |
Pri.Bazílio | 52 | (…) Luiza começava uma valsa de Strauss- o «Danúbio Azul» | Valsas Strauss | Tocado por Luísa | Em Casa |
Pri.Bazílio | 53 | - É alguma canção de Tirol(…) - Uma valsa de Strauss | Valsas Strauss | Comentário do Conselheiro Acácio | Referência |
Pri.Bazílio | 54 | Pôs-se a tocar um nocturno de Chopin | M salão | Tocado por Jorge | Em Casa |
Pri.Bazílio | 55 | Sebastião começou a tocar a malaguenha | Canção | Canção espanhola, descrição ambiente | Em Casa |
Pri.Bazílio | 58 | (…) sentava-se ao piano, e os fados tristes, as cavatinas apaixonadas gemiam institivamente no teclado | Fados/ Ópera | Tocado por Jorge | Em Casa |
Pri.Bazílio | 71 | (…) sentou-se ao piano, tocou ao acaso bocados da «Lucia», da Sonambula, o Fado | Ópera | Tocado por Luísa | Em Casa |
Pri.Bazílio | 78 | (…) cantarolava todo o dia em voz de falsete a «Carta Adorada» | Canção | Cantado por Tia Vitória | Em Casa |
Pri.Bazílio | 89 | (…) o som distante de um realejo que tocava a «Norma» ou a «Lucia» | Ópera | Ambiente da rua | M Incidental |
Pri.Bazílio | 90 | (…) o moço do padeiro (…) harpejava baixinho a guitarra | Outros | Ambiente da rua | M Incidental |
Pri.Bazílio | 92 | (…) as saliências metálicas da música faziam passar no ar pesado compassos vivos de valsa | Valsa | Multidão; ambiente de rua | M Incidental |
Pri.Bazílio | 96 | (…) a música, no coreto, bateu (…) os primeiros compassos impulsivos da marcha do «Fausto» | Ópera | Tocado pela Banda | Outros locais |
Pri.Bazílio | 107 | E o Conselheiro declarou que Lisboa só era imponente (…) quando estavam abertas as Câmaras e S.Carlos.(…) -Sou um velho assinante(…) há dezoito anos | Ópera | Comentário do Conselheiro Acácio | Referência |
Pri.Bazílio | 107 | Uma música muito conhecida, já antiga «A Filha do Pescador» de Meyerbeer | Ópera | Resposta de Luísa ao Conselheiro | Referência |
Pri.Bazílio | 108 | Igual ao mar sombrio … | Canção | Cantado por Bazílio | Em casa |
Pri.Bazílio | 109 | Sou negrinha, mas meu peito | Canção/Modinha | Cantado por Bazílio | Em casa |
Pri.Bazílio | 114 | (…) trazia-lhe a partitura de «Romeu e Julieta», de Gounod | Ópera | Sebastião | Referências |
Pri.Bazílio | 119 | - Há de ser um Rossini! | Outros | Acerca de Sebastião | Referências |
Pri.Bazílio | 127 | (…) ouvia-se num piano, a compasso de estudo, "A Oração de uma Virgem" | Canção | Ambiente da rua | M Incidental |
Pri.Bazílio | 131 | Bazílio cantou a «Medjé», a melodia de Gounod | Ópera | Cantado por Bazílio | Em casa |
Pri.Bazílio | 155 | (…) pôs-se a estudar a «Medjé» de Gounod | Ópera | Luísa | Em casa |
Pri.Bazílio | 162 | Sentou-se ao piano (…) tocou motivos do «Barba-Azul» | Ópera | Tocado por Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 162 | Canção da Grã-Duquesa - Ouvi dizer que meu avô de vinho | Canção | Tocado e cantado por Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 169 | (…) o realejo do bairro (…) veio tocar o final da «Traviata» | Ópera | Ambiente da rua | Outros locais |
169 | (…) cantou num tom de fado: O amor é uma doença | Fado | Cantado por Leopoldina | Em casa | |
Pri.Bazílio | 172 | Sentou-se ao piano (…) pôs-se a cantar baixo(…)o fado da Leopoldina | Fado | Cantado por Luísa | Em casa |
Pri.Bazílio | 174 | (…) começou a cantarolar a ária do terceiro acto do «Fausto»: "Al pallido chiarore, Dei astri d'oro…" | Ópera | Cantado por Bazílio | Em casa |
Pri.Bazílio | 179 | Ouvira-a cantar a «Carta Adorada» | Canção | Joana ouvia a Srª Juliana | Em casa |
Pri.Bazílio | 183 | (…) cantarolando a «Carta Adorada» | Canção | Srª Juliana | Em casa |
Pri.Bazílio | 192 | Amici, la notte è bella | Ópera | Cantado por Luísa | Em casa |
Pri.Bazílio | 202 | (…) moustrou-lhe a nova música que estudava, a «Medjé» | Ópera | Tocado por Luísa a Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 203 | Parecia-lhe(…) a Ária da Calúnia no «Barbeiro de Sevilha» | Ópera | Descrição das atitudes dos vizinhos | M Incidental |
Pri.Bazílio | 213 | Conheçou-a a música das soirées(…)A «Valsa do Beijo» e o «Trovador» | Ópera | Conhecimentos musicais de Bazílio | Referências |
Pri.Bazílio | 222 | Queres que te ame como no teatro, em S.Carlos | Ópera | Bazílio para Luísa | Referências |
Pri.Bazílio | 223 | Uma ligação como a nossa não é um dueto do «Fausto» | Ópera | Bazílio para Luísa | Referências |
Pri.Bazílio | 281 | E Bazílio, saltitando (…) repenicava uma viola e cantava: "Escrevi uma carta a Cupido … | Canção | Cantado e tocado por Bazílio | Em casa |
Pri.Bazílio | 295 | (…) uma voz de barítono, digna de S.Carlos | Ópera | Conselheiro Acácio acerca de Julião | Referências |
Pri.Bazílio | 301 | (…) tocou com uma lentidão melancólica o fado de Leopoldina (…) cantava em falsete: Vejo-os nas nuvens da tarde | Fado/Canção | Sonho de Luísa | Em casa |
Pri.Bazílio | 325 | (…) tocava a Serenata de «Don Juan» | Ópera | Tocado por Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 345 | [Luísa] Pediu a Sebastião que tocasse alguma coisa do «Requiem» de Mozart | M Religiosa | Tocado por Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 345 | [Luísa] pediu-lhe então os Dezasseis Compassos da «Africana» | Ópera | Tocado por Sebastião | Em casa |
Pri.Bazílio | 346 | Ó Sebastião, fazes-me o favor de tocar o fandango, o «Barba-Azul», o Pirolito (…) Se querem melancolia (…) cantou, com um tom fúnebre: "Dies irae, dies illa, Solvet saeclum in favilla" | Ópera/Música religiosa | Comentário de Jorge; cantado por Jorge | Em casa |
Pri.Bazílio | 347 | (…) foi tocar no teclado com um dedo a Pérola de Ofir | Ópera | Tocado pela Dª.Felicidade | Em casa |
Pri.Bazílio | 377 | - Podiam ir a S.Carlos (…) ver o «Fausto» | Ópera | Comentário de Luísa | Referências |
Pri.Bazílio | 379 | (…) cantava a «Carta Adorada» | Canção | Cantado por Juliana | Em casa |
Pri.Bazílio | 380 | Quis saber ao que ia. «O Fausto»? Ainda bem! | Ópera | Ida à ópera de Jorge e Luísa | Espectáculos |
Pri.Bazílio | 383 | Passava das oito horas quando o trem parou em S.Carlos … | Ópera | Descrição pormenorizada do «Fausto» | Espectáculos |
Pri.Bazílio | 387 | (…) aquilo era o melhor da ópera! Era ali que se via a força das cantoras | Ópera | Opinião do Conselheiro Acácio acerca das joias das executantes | Referências |
Pri.Bazílio | 388 | Al pallido chiarore, Dei astri d'oro | Ópera | Ária do «Fausto»; Descrição pormenorizada do ambiente | Espectáculos |
Pri.Bazílio | 399 | Julião (…) cantou os primeiros compassos da marcha do «Fausto» | Ópera | Cantado por Julião | Em casa |
Pri.Bazílio | 409 | (…) experimentou o piano (…) rasgou(…) a música da «Médjé» | Ópera | Luísa | Em casa |
Pri.Bazílio | 426 | Luiza cantarolando como outrora a "Mandolinata" | Canção | Cantado por Luísa | Em casa |
Tragé.R.Flo | 9 | (…) representava-se o «Barba-Azul».Tinha começado o segundo acto | Ópera | Descrição pormenorizada da ópera no Teatro da Trindade | Espectáculos |
Tragé.R.Flo | 11 | (…) ilustre pianista Fonseca (…) publicara uma valsa, o «Trono» | Valsa | Ambiente dos camarotes do T. da Trindade | Referências |
Tragé.R.Flo | 13 | O segundo acto terminava. O regente, aos pulinhos, brandia a batuta | Ópera | Descrição do «Barba-Azul» no T.da Trindade | Espectáculos |
Tragé.R.Flo | 17 | A orquestra acompanha(va) a ária. Novos amores, Colhei flores… | Ópera | Teatro da Trindade | Espectáculos |
Tragé.R.Flo | 19 | Mortas desta cova, Surgi para a vida … | Canção | Ambiente do palco no T.da Trindade | Espectáculos |
Tragé.R.Flo | 30 | À janela a menina trigueira | Canção | Recordações de Tio Timóteo | Referências |
Tragé.R.Flo | 31 | Señorita, usted que tiene | Canção | Tocado e cantado por Tio Timóteo | Em casa |
Tragé.R.Flo | 55 | (…) foi sentar-se metodicamente ao mocho do piano | M salão | Miss Sarah | Em casa |
Tragé.R.Flo | 56 | Last rose of the summer! | Canção | Tocado e cantado por Miss Sarah | Em casa |
Tragé.R.Flo | 57 | (…) Miss Sarah [entendia] muito pouco de música | M salão | Opinião de Genoveva | Referências |
Tragé.R.Flo | 58 | Last rose of the summer! (…) Dead Leaves | Canção | Melodias irlandesas cantadas e tocadas por Miss Sarah | Em casa |
Tragé.R.Flo | 59 | Chaque femme a sa cognade, La marotte est un dada | Canção | Cantado e tocado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 89 | Mas sentiu-se um prelúdio de piano | M salão | Tocado por Fonseca | Em casa |
Tragé.R.Flo | 93 | Disse logo que era o barítono de S.Carlos, o Sarrotini | Ópera | Comparação feita por Fonseca acerca de Vitor | Referências |
Tragé.R.Flo | 95 | «A Marselhesa» (…) é uma cantiga que detesto | Hino | Comentário de Mme. de Molineux | Referências |
Tragé.R.Flo | 97 | Pâle et Blonde, Dort sous l'onde profonde … | Canção | Cantado por Mme.de Molineux | Em casa |
Tragé.R.Flo | 98 | Victor, nunca ouvira nada mais delicioso; aquela música vaga | Canção | Acerca do canção da Mme.de Molineux | Referências |
Tragé.R.Flo | 100 | O Sarrotini chamava-lhe "maestro" | Outros | Acerca de Fonseca | Referências |
Tragé.R.Flo | 100 | Entraram na Roma Santa, Montaram ao Capitólio | Canção | Cantado por Sarrotini | Em casa |
Tragé.R.Flo | 103 | (ouvia-se) uma valsa que tocava o ilustre Fonseca | Valsa | Tocado por Fonseca | Em casa |
Tragé.R.Flo | 106 | - Maestro! A valsa de Mme.Angot | Valsa | Tocado por Fonseca | Em casa |
Tragé.R.Flo | 122 | (…) preciso de um lundum, um fado (…) | Fado/lundum | Tocado por Victor (guitarra) | Em casa |
Tragé.R.Flo | 159 | (…) sobre o piano, estaria aberta uma partitura de Offenbach | Ópera | Opinião de Camilo sobre Mme.de Molineux | Referências |
Tragé.R.Flo | 161 | Et v'là, v'là, mon petit agneau | Canção | Cantado por Genoveva; tocado por Miss Sarah | Em casa |
Tragé.R.Flo | 184 | Chaque femme a sa toquade, Sa marotte est un dàdà | Canção | Cantado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 203 | Vinham-lhe ao cérebro (…) pedaços de árias (…) e pôs a canta-lo [Fado] | Fado | Cantado por Victor | Em casa |
Tragé.R.Flo | 205 | Dâmaso (…) assobiava baixo a marcha do «Fausto» | Ópera | Assobiado por Dâmaso | Em casa |
Tragé.R.Flo | 206 | (…) é a cena do «Barbeiro de Sevilha»: Buona sera, buona sera! | Ópera | Comentário de Dâmaso | Referências |
Tragé.R.Flo | 207 | Passou o Conde Almirante (…) Dorme, dorme, meu menino ... | Canção | Cantado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 208 | Dâmaso (…) ia assobiando o quarteto do «Rigoleto» | Ópera | Assobiado por Dâmaso | Em casa |
Tragé.R.Flo | 212 | Quem me quer a mim servir | Canção | Cantado por Victor | Em casa |
Tragé.R.Flo | 216 | (…) se soubesse música, teria decerto juntado uma Melodia | Canção | Na carta de amor de Victor à Mme.de Molineux | Referências |
Tragé.R.Flo | 217 | (…) pedia-lhe melodias de Chopin; canções de Schubert (…) Gounod que lhe dava os requintes elegantes da paixão moderna | M salão | Pedidos de Victor a Serafim Galvão | Referências |
Tragé.R.Flo | 220 | La dona e mobile | Ópera | Cantado por Sarrotini | Em casa |
Tragé.R.Flo | 230 | Chaque femme a sa toquade, Sa marotte est un dàdà | Canção | Cantado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 234 | (…) rezava-se um ofício cantado e as vozes agudas, o som do órgão, deram-lhe uma pertubação mística | M Religiosa | Victor na Igreja dos Mártires | Outros locais |
Tragé.R.Flo | 255 | (…) rompeu pela rua acima, acima, cantando a «Marselhesa» | Hino | Cantado por Victor | Outros locais |
Tragé.R.Flo | 269 | O Conde tinha-se sentado ao piano, preludiava | M salão | Tocado pelo Conde | Em casa |
Tragé.R.Flo | 270 | (…) o Sr. Elisiano Macedo (…) trouxe o seu violoncelo | M salão | Recebido por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 271 | (…) tocava uma composição sobre a «Ave Maria» de Gounod | M salão | Tocado por Elisiano (violoncelo) | Em casa |
Tragé.R.Flo | 274 | E o Conde , sentando-se gravemente ao piano, bateu os compassos do «Danúbio Azul» | Valsas Strauss | Tocado pelo Conde | Em casa |
Tragé.R.Flo | 302 | (…) um pequeno jornal intitulado a «Corneta do Diabo» | Outros | Título de períodico | Referências |
Tragé.R.Flo | 311 | Le roussignol chantait, Si tenderement | Canção | Cantado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 317 | Chaque femme a son dàdà, Sa marotte a ses toquades | Canção | Cantado por Victor | Em casa |
Tragé.R.Flo | 322 | (…) representava-se, em S.Carlos, o «Roberto do Diabo» | Ópera | Ida à ópera de Dâmaso | Outros locais |
Tragé.R.Flo | 334 | (…) ouvindo(…) numa melodia de Gounod ou de Schubert, a sua voz cálida | M salão | Cantado e tocado por Genoveva | Em casa |
Tragé.R.Flo | 340 | (…) melodia de Schubert(…) Salvé, salvé, última manhã da minha vida | Canção | Cantado e tocado por Genoveva | Em casa |
A Capital | 10 | (…) ia em primeira classe ouvir Meyerbeer | Ópera | Taveira no comboio | Outros locais |
A Capital | 20 | (…) Mozart e o absoluto | M salão | Comparações de intelectuais em Coimbra | Referências |
A Capital | 24 | (…) pensara então em estudar música e nenhum génio humano lhe parecia superior a Mozart ou Beethoven, que nunca ouviu | M salão | Taveira | Referências |
A Capital | 58 | (…) cantando a «Marselhesa» | Hino | Acerca da organização da Europa desejada por Victor | Em casa |
A Capital | 59 | (…)tinha vivido em Lisboa,(…)com cavalos, com cadeira em S.Carlos | Ópera | Acerca de Rabecaz | Referências |
A Capital | 87 | (…) entou a «Marselhesa» | Hino | Cantado por Artur; acompanhado por Rabecaz | Em casa |
A Capital | 95 | (…) o mestre da filarmónica(…)ensaiava-se no clarinete | Bandas | Ambiente do botequim | M Incidental |
A Capital | 106 | Que tal S.Carlos este ano? [Artur] - Este ano, muito bom | Ópera | Opinião de Artur | Referência |
A Capital | 116 | (…) uma mulher cantava num tom de malagueña - "A la puerta de mi casa" | Canção | Ambiente do corredor do hotel | M Incidental |
A Capital | 117 | (…) uma voz cantava aos berros: "Aceita o sabre, o sabre do meu pai" | Ópera | Cantado por uma voz num quarto próximo | M Incidental |
A Capital | 140 | Quem é o Sarrotini ? -É o segundo baixo de S.Carlos | Ópera | Pergunta de Artur; resposta de Melchior | Referência |
A Capital | 141 | Artur reconheceu ser o dueto de «Romeu e Julieta»: Ce n'est pas l'alouettes | Ópera | Tocado e cantado por um moço pálido | Em casa |
A Capital | 143 | Artur ficou deslumbrado com S.Carlos (…) cantava-se a «Africana» | Ópera | Descrição pormenorizada de S.Carlos | Espectáculos |
A Capital | 146 | "Alerta marinari" [Nelusko] | Ópera | Descrição da «Africana» | Espectáculos |
A Capital | 155 | (…) inspirados pela música «d'Africana» | Ópera | Opinião negativa de Meirinho acerca dos temas dos descobrimentos | Referência |
A Capital | 156 | (…) assinatura em S.Carlos | Ópera | Acerca de Vitorino | Referência |
A Capital | 157 | (…) À noite ia a S.Carlos | Ópera | Ida à ópera de Vitorino | Espectáculos |
A Capital | 161 | (…) cantando melacolicamente "Si tu n'avais …" | Canção | Cantado por Meirinho | Em casa |
A Capital | 215 | (…) tocava ao piano o «Danúbio Azul» | Valsas Strauss | Tocado por um sujeito magrinho | Em casa |
A Capital | 232 | Do quarto próximo vieram sons de piano e 2 vozes(…) começaram a cantar o dueto do 3ºacto do «Fausto» | Ópera | Cantado num quarto próximo | M Incidental |
A Capital | 234 | (…) a soprano cantava a ária do «Rigoletto»: "Caro nome..." | Ópera | Cantado no quarto ao lado de Artur | M Incidental |
A Capital | 261 | À noite ia a S.Carlos | Ópera | Ida à ópera de Artur | Espectáculos |
A Capital | 278 | (…) entoando o fado: "Eu foi um dia ao Dafundo" | Fado | Cantado por Melchior | Em casa |
A Capital | 285 | (…) as agudezas de rabeca com acompanhamentos de harpa tocando o cançã da «Bela Helena» | Ópera | Tocado na cervejaria próxima | M Incidental |
A Capital | 304 | E foi harpejar a guitarra com furor | Fado | Tocado por Melchior | Em casa |
A Capital | 312 | (…) o espanhol cantou(…) a ária de Robinson: "Pero el xerez…" | Canção | Cantado por D.Manuel Rojas y Cuevas | Em casa |
A Capital | 354 | Ao chegarem ao salão de baile (…) começava a canção electrizante de «Orphée aux Enfers» | Ópera | Ambiente do salão de baile; descrição | Outros locais |
I.Casa Rami | 42 | Era essa a hora divina do violão e do "fadinho" | Fado | Cantado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 45 | Ai! que dos teus negros olhos, Me vem hoje a perdição | Fado | Cantado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 55 | Baldadas são tuas queixas ... | Fado | Cantado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 58 | Era essa a sua famosa cantiga, o «Fado dos Ramires» | Fado | Acerca do fado de Videirinha | Referência |
I.Casa Rami | 59 | Quem te virá sem que estremeça na torre | Fado | Cantado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 61 | (...) mais chorosamente, atacou a do «Descabeçado»: Lá passa a negra figura | Fado | Cantado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 66 | (...) tambores mouriscos, abafados no arvoredo, rataplã! rataplã! | Outros | Na torre | M Incidental |
I.Casa Rami | 98 | (...) «Fado dos Ramires». A música é com efeito um fado de Coimbra, um fado conhecido | Fado | Acerca do fado de Videirinha | Referência |
I.Casa Rami | 140 | (...) trateando o «Fado dos Ramires» | Fado | Cantado por Gracinha | Em casa |
I.Casa Rami | 143 | O probre «Fado dos Ramires» debandou pelo teclado | Fado | Acerca do Sr.André Cavaleiro | Em casa |
I.Casa Rami | 145 | Ora na grande batalha, Quatro Ramires valentes | Fado | Cantado por Barrolo | Em casa |
I.Casa Rami | 185 | Até eu toquei a duas mãos, com a D.Ana, o quarteto do Rigoleto | Ópera | Acerca de Mendonça e Ana | Referência |
I.Casa Rami | 214 | (...) «Fado dos Ramires» (...) Ora, quem te vê solitária, Torre de Santa Ireneia | Fado | Cantado por Gonçalo | Em casa |
I.Casa Rami | 218 | Velha casa de Ramires, Honra e flor de Portugal | Fado | Cantado por Gouveia | Em casa |
I.Casa Rami | 339 | (...) Videirinha atacou ardentemente o «Fado dos Ramires»: Quem te verá sem que estremeça ... | Fado | Cantado e tocado por Videirinha | Em casa |
I.Casa Rami | 346 | Velha casa de Ramires, Honra e flor de Portugal | Fado | Cantado por Gouveia | Em casa |
I.Casa Rami | 386 | O violão gemeu, com amor. E o cantar do Videirinha, elevado da alma: Os Ramires doutras eras ... | Fado | Cantado e tocado por Videirinha | Em casa |
5. Gráfico estatístico dos géneros musicais
6. Gráfico estatístico da tipologia das referências
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