Em seu blog, Zé Dirceu se derrama em elogios a Marina Silva. Diz lá: "Em minha permanência no governo Lula, convivi durante 30 meses com a ministra e com a cidadã Marina, na verdade, com a mulher e o ser humano, já que ela nunca abandona sua face cristã e sua imensa bondade e humildade. Tampouco deixa de lado, em momento algum, sua devoção ao Brasil, à humanidade, à solidariedade, à paz, à sua origem e ao seu povo, melhor dizendo, aos seus povos da floresta."
O que Dirceu não diz é que, na Casa Civil, ele atazanou a vida da ex-ministra. A primeira derrota de Marina no governo Lula foi imposta por ele na questão da importação de pneus usados do Uruguai.
É claro que Marina não morreu e não vai abandonar a luta pelo meio ambiente. Mas este elogio de Dirceu agora, depois que ela deixou de ser ministra, lembra um pouco a música de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito que diz : Sei que amanhã /Quando eu morrer/Os meus amigos vão dizer/ Que eu tinha um bom coração /Alguns até hão de chorar/ E querer me homenagear/Fazendo de ouro um violão/Mas depois que o tempo passar/Sei que ninguém vai se lembrar/Que eu fui embora/Por isso é que eu penso assim/Se alguém quiser fazer por mim/Que faça agora.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Falsa devoção do Dirceu
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