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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Lideranças sindicais cogitam greve geral nas obras da Copa-14





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DO PAINEL FC
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) planejam mobilizar os sindicatos das 12 sedes da Copa-14 para reivindicar uma revisão nos direitos dos trabalhadores envolvidos nas obras do Mundial.
O plano inclui, caso não se consiga negociar com as construtoras, uma paralisação geral nas obras da Copa, inclusive nas dos estádios.

15.dez..2011Divulgação
Obras no estádio que está sendo construído em Pernambuco para a Copa
Obras no estádio que está sendo construído em Pernambuco para a Copa
"As negociações entre as empresas e os trabalhadores acontecem todo ano, em cada cidade. O que nós queremos é fazer um acordo nacional, unificando os salários dos trabalhadores. Porque, no Sudeste, o trabalhador às vezes ganha 50% a mais do que em outros lugares, como Cuiabá [Mato Grosso]", argumenta Claudio da Silva Gomes, responsável pelo setor de construção civil da CUT.
Na segunda-feira, representantes sindicais das obras ligadas à Copa têm encontro com Gilberto de Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e membros do Ministério do Trabalho.
No encontro, serão apresentadas as reivindicações ao governo federal, que, na opinião das forças sindicais, deve participar das decisões.
A justificativa é que há dinheiro público em todos os estádios do Mundial --empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A intenção das lideranças sindicais é iniciar os diálogos com as construtoras envolvidas o mais rápido possível, para chegar a um acordo até maio. Caso contrário, a paralisação geral deve ocorrer.






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