23 de novembro de 2011 • 09h17
• atualizado às 09h24
O ex-mecânico Marcos Mariano da Silva, 63 anos, morreu na
noite de terça-feira no Recife (PE) após passar 19 anos na cadeia, onde
ficou cego e adquiriu tuberculose. Ele foi preso por engano e morreu
horas depois de saber que havia conquistado na Justiça a causa que movia
contra o governo de Pernambuco por danos morais e materiais. De acordo
com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o valor do processo era de R$ 2
milhões e metade havia sido paga em 2008. Ontem, ele soube que
receberia o restante.
Ele foi preso em 1976 porque tinha o mesmo nome de um homem que cometeu um homicídio e que só apareceu seis anos depois. Em liberdade, Silva foi novamente colocado na prisão três anos mais tarde ao ser parado em uma blitz. No tempo em que ficou detido, ele teve tuberculose, perdeu a visão e a mulher. O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que o governo deveria pagar R$ 2 milhões e o governo recorreu da decisão, se propondo a pagar uma pensão vitalícia de R$ 1,2 mil (só) ao homem. O caso chegou ao STF em 2006.
Ele foi preso em 1976 porque tinha o mesmo nome de um homem que cometeu um homicídio e que só apareceu seis anos depois. Em liberdade, Silva foi novamente colocado na prisão três anos mais tarde ao ser parado em uma blitz. No tempo em que ficou detido, ele teve tuberculose, perdeu a visão e a mulher. O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que o governo deveria pagar R$ 2 milhões e o governo recorreu da decisão, se propondo a pagar uma pensão vitalícia de R$ 1,2 mil (só) ao homem. O caso chegou ao STF em 2006.
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