A visita de Hugo Chávez a Dilma Rousseff rendeu à Venezuela bons frutos. Ao Brasil, nem tanto.
Em público, Chávez ofereceu a Dilma os chistes de praxe. Em privado, obteve dela compreensão e crédito.
Antes do pronunciamento conjunto, os presidentes reuniram-se a portas fechadas com ministros e assessores dos dois governos.
Nessa reunião, recordou-se a Chávez que a Venezuela deve à Petrobras 1,4 bilhão.
A dívida refere-se a prospecções feitas na Venezuela pela petrolífera brasileira, em parceria com a PDVSA, estatal venezuelana.
Chávez ouviu também cobranças relacionadas à Refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco.
Sócia do empreendimento, a PDVSA comprometera-se em borrifar verbas no canteiro de obras ainda sob Lula. Por ora, nada.
A despeito da dívida e dos investimentos não honrados, Chávez levou de Brasília o compromisso de liberação de dinheiro novo.
O bom e velho BNDES vai financiar a construção de um estaleiro na província venezuelana de Sucre. Coisa de US$ 637 milhões.
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