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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Joice Lima "A vida é bela", comemora namorada de Battisti após decisão do STF

"A vida é bela", comemora namorada de Battisti após decisão do STF

Do UOL Notícias*
Em São Paulo


A namorada do italiano Cesare Battisti comemorou na noite desta quarta-feira (8) a decisão do Supremo Tribunal Federal pela soltura do ex-ativista, como havia determinado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Cesare Battisti: cronologia do caso

Foto 6 de 19 - Cesare Battisti, 52, é escoltado por agentes da Polícia Federal ao chegar em Brasília (DF), após ter sido preso no Rio de Janeiro, em 19 de março de 2007. Ele fugiu da França para o Brasil temendo perder o status de refugiado político Mais Lula Marques/Folhapress

"Obviamente estou feliz", afirmou a brasileira Joice Lima à agência de notícias italiana Ansa após a decisão judicial.

"É como diz a canção: a vida é bela", acrescentou Joice, que acompanhava os debates desta quarta-feira do lado de fora do STF, junto com um grupo de defensores do italiano.

Joice é namorada de Battisti desde antes da prisão do italiano pela polícia brasileira no Rio de Janeiro em 2007.

O enredo do caso Battisti

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (8) que Cesare Battisti, pivô de um embate jurídico ítalo-brasileiro desde 2007, será solto e poderá viver no Brasil, como havia definido em seu último dia de mandato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O pronunciamento do STF é o mais recente lance de um enredo que tem seus primeiros momentos nos chamados "anos de chumbo" da Itália, na década de 1970, quando Battisti participava do grupo Proletários Armados pelo Comunismo.

Decisão pela soltura

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (8) que o ex-ativista italiano Cesare Battisti não será extraditado e poderá ser liberado da prisão para viver como cidadão comum no Brasil. Battisti foi condenado por um tribunal italiano que o considerou culpado pelos assassinatos de quatro pessoas na década de 70 e sua extradição era exigida pela Itália.

Por 6 votos a 3, os ministros se posicionaram a favor da soltura e contra a extradição de Battisti, contrariando voto do relator, o ministro Gilmar Mendes. Votaram pela liberdade do ex-ativista Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Ayres Britto e Marco Aurélio Mello. Contra a liberdade ficaram, além de Mendes, os ministros Ellen Gracie e Cezar Peluso. Os ministros José Antonio Toffoli e Celso de Mello não participam do julgamento, por se julgaram impedidos.

“Nada mais resta a fazer a esta Suprema Corte [a não ser emitir o alvará de soltura a Battisti]", resumiu Lewandowski. “Eu defiro uma imediata expedição de um alvará de soltura do extraditando”, afirmou Barbosa.

Segundo informações do advogado de Battisti, o ex-ativista deve ser libertado amanhã. “Acho que operacionalmente é complexo a saída ser hoje ainda. Possivelmente, amanhã de manhã. Não creio nem que as autoridades carcerárias tenham condições físicas e operacionais de executar a saída dele [hoje]", disse Luis Roberto Barroso.

*Com informações da Ansa e de Camila Campanerut, do UOL Notícias, em Brasília






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