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sábado, 21 de maio de 2011

#lula 'No Brasil não se apura nada', afirma Simon sobre Palocci


Em palestra para estudantes de direito, senador também lamentou absolvição de Sarney no Senado

28 de agosto de 2009 | 19h 34

Roberto Almeida, de O Estado de S.Paulo



Roberto Almeida, de O Estado de S.Paulo

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) resumiu nesta sexta-feira, 28, com uma frase, o arquivamento das denúncias contra o deputado Antonio Palocci (PT-SP), no Supremo Tribunal Federal (STF), e contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética da Casa. "Ficou provado que no Brasil não se apura nada", afirmou.

ANTONIO MILENA/AE
ANTONIO MILENA/AE
O senador Pedro Simon, em debate no Largo de São Francisco

Simon esteve em São Paulo, onde participou de evento organizado por estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo (USP), no centro da cidade.

Respondendo a perguntas dos alunos e professores, o senador gaúcho foi provocado e respondeu no mesmo tom. "Se houvesse movimento da sociedade, duvido que o Sarney não teria renunciado", desafiou.

Questionado sobre o que seria necessário fazer para "reverter o problema da impunidade no País", avisou que é preciso uma manifestação de "fora (do povo) para dentro (do Congresso)".

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De acordo com ele, esta seria a única saída possível. "Se Jader (Barbalho) e Renan (Calheiros) renunciaram e não aconteceu nada, com Sarney é que não vai acontecer nada mesmo", lamentou.





Simon lembrou dos recentes casos de corrupção na Inglaterra, em que os deputados foram punidos. Recordou da Operação Mãos Limpas, que resultou em cassações na Itália. E sublinhou que no Brasil ninguém é julgado. "Porque de dentro do Congresso e do Supremo Tribunal Federal não vai sair nada. Do presidente Lula não vai sair nada. E não adianta destituir o Conselho de Ética, porque o STF acaba arquivando tudo", observou.


PMDB e Marina

"O comando do PMDB se vende para quem pagar mais", disse Simon, sobre a eleição presidencial do ano que vem. "O PMDB vai mamar nos braços de quem ganhar", anotou, referindo-se à candidatura petista da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e à candidatura tucana ainda não definida entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

O senador gaúcho, que não poupou críticas a seu próprio partido, logo foi perguntado por qual motivo não deixava a legenda. "Porque eu represento o antigo MDB", afirmou, resignado.





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