Canal é considerado por alguns como um possível fórum para inspirar os manifestantes
DUBAI, EMIRADOS ÁRABES UNIDOS - A emissora pan-árabe Al-Jazira diz que as autoridades egípcias estão ordenando o fechamento de seus escritórios, que estão cobrindo os protestos de rua no Cairo e no resto do país. O Ministério da Informação do Egito ordenou neste domingo que o canal encerrasse suas operações no país. Ao longo do dia o sinal da emissora foi cortado em algumas partes do Oriente Médio. Veja também:
Infográfico: A revolução que abalou o mundo árabe
Tempo Real: Chacra acompanha a situação no Egito
O canal de notícias, que diz que pode atingir 220 milhões de lares em mais de 100 países, disse em uma mensagem no seu programa que o satélite Nilesat no Egito havia cortado o sinal de radiodifusão. Isso efetivamente deixou a Al Jazira fora do ar em algumas partes do mundo árabe, mas outros sinais ainda estavam disponíveis. Mais cedo, autoridades egípcias ordenaram a interrupção das operações no Egito, embora correspondentes ainda fizessem reportagens por telefone.
"Caros leitores, o sinal da Al Jazira foi cortado no Nilesat," dizia uma mensagem transmitida através de um sinal visível no Kuwait. O recado ainda dava frequências de satélite em que o canal ainda estava disponível.
Um comunicado da Al-Jazira no domingo, declarou que a decisão do Egito foi um ato "concebido para reprimir e sufocar" a livre imprensa.
A rede baseada no Qatar está dando cobertura ao vivo para a revolta contra o regime do presidente egípcio Hosni Mubarak. O canal árabe é considerado por alguns como um possível fórum para inspirar os manifestantes. A rede tem entrado frequentemente em conflito com as autoridades no Oriente Médio, e já enfrentou proibições ou restrições em países como a Arábia Saudita e Iraque.
Reuters e AP.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário