Plantão | Publicada em 23/01/2011 às 11h36m
Odilon Rios e Beto Macário, especial para O GloboUNIÃO DOS PALMARES (AL) - Alcoolismo, troca de tiros, ameaças. Esse é o cenário dos acampamentos que nasceram após as enchentes de junho em Alagoas, que arrasaram 19 cidades do interior. Mesmo com a ajuda federal de R$ 450 milhões, e os decretos de calamidade para acelerar a reconstrução, famílias vivem tensas à espera de uma solução.
Em União dos Palmares, os moradores reclamam das barracas pequenas, do calor de até 45 graus e da violência.
- Não dá para controlar quem entra ou sai. No mês passado mesmo, pelo menos duas pessoas foram mortas aqui - disse o vigilante José Carlos Tavares da Silva.
- Se não houver melhoria, temos um grupo de 30 pessoas para invadir escolas. A situação está ficando insustentável - disse a dona de casa Rosilene Clemente da Silva.
Segundo o secretário Estadual de Assistência Social, Marcelo Palmeira, a reconstrução das cidades está lenta porque as empresas atrasaram as obras. O governo estadual distribui o almoço e as prefeituras, o café da manhã e o jantar. As cinco mil casas previstas só deverão ficar prontas no fim do ano.
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