Dono de quiosque em Caraguatatuba (SP) diz que não houve briga antes de tiroteio

FÁBIO AMATO
DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O proprietário do quiosque na praia Martin de Sá, em Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo), onde houve uma troca de tiros nesta segunda-feira que deixou uma pessoa morta, afirmou à Folha que não houve briga ou confusão antes do primeiro disparo. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas.

Folha


O crime aconteceu por volta das 18h no quiosque 13 A em uma das praias mais movimentadas da cidade. Ezequias de Sá Lima, dono do comérico, disse que o local estava lotado de clientes, que acompanhavam um show de pagode.

Lima afirmou que o homem era um dos clientes e estava sozinho. De repente, ele saiu do quiosque e, pouco tempo depois, voltou com a arma e disparou. O tiro acabou ferindo pessoas que estavam na areia, ao lado do quiosque.

O homem fugiu, mas foi perseguido por outros clientes do quiosque, que o mataram também a tiros. "Depois de atirar, o rapaz fugiu. Mas acabaram pegando [o atirador] depois de [perseguí-lo por] uns quatro quarteirões", disse Lima.

O comerciante não soube dizer por que o homem atirou dentro de seu quiosque.

Os feridos foram levados ao pronto-socorro da cidade, que não deu informações sobre o estado de saúde deles. De acordo com a Polícia Militar, nenhum dos feridos corre risco de morte.

Até as 22h de hoje, as polícias Civil e Militar de Caraguatatuba não sabiam informar o nome do morto ou dos feridos, e também não haviam prendido nenhum suspeito de envolvimento na morte do atirador.

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