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sábado, 17 de julho de 2010

Dissidente cubano acusa Lula de omissão


Exilado acusa Lula de omissão
Jornal do Brasil - 16/07/2010

O dissidente cubano Omar Rodríguez Saludes, que chegou à Espanha esta semana, acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não ter intercedido para evitar a morte de Orlando Zapata, após greve de fome de 85 dias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de críticas em uma entrevista coletiva concedida quinta-feira, em Madri, por sete dos 11 dissidentes cubanos que foram soltos esta semana e levados para a Espanha.

Um dos presos libertados, Omar Rodríguez Saludes, lembrou que o presidente brasileiro estava na ilha quando o dissidente Orlando Zapata morreu, em fevereiro, depois de 85 dias de greve de fome. Na ocasião, Lula se recusou a comentar as denúncias sobre desrespeito aos direitos humanos. Depois, ao defender o respeito à Justiça cubana, ele foi acusado de comparar Zapata a presos comuns de São Paulo. Agora, o presidente voltou a ser criticado por omissão.

Quando houve a tragédia de Orlando Zapata, Lula estava apertando a mão de Fidel e Raúl e não advogou nem levantou a voz para salvar a sua vida ponderou. Hoje diz que está feliz com a nossa liberação, mas nós estaríamos felizes se ele tivesse advogado por Orlando Zapata Tamayo.

Omar criticou ainda a postura que considera populista de Lula.

Não podemos esquecer que Lula continua com o discurso populista para a continuidade de seu partido no poder. Também não podemos esquecer que Lula sempre foi amigo de Fidel Castro. O que podemos esperar de Lula?

Mira na Espanha

O presidente brasileiro não foi o único criticado. O dissidente Normando Hernández González mencionou diretamente o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ao questionar o tratamento que os cubanos estão recebendo em Madri. O grupo se queixa de ter sido recebido com status de imigrantes

Acho que o mais digno seria que ele (Zapatero) nos desse o status que merecemos e as condições humanas que merecemos disse, segundo o jornal El Mundo.

O dissidente se referia ao albergue em que estão alojados e pediu melhores instalações.

Não estamos pedindo que nos alojem em um hotel de cinco estrelas disse o também dissidente, Julio César Gálvez. A realidade é que saí de uma prisão de grades e estou numa prisão sem grades.



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