Agência Brasil

O rio Paraná tem 2.570 quilômetros de extensão e marca a fronteira do Paraguai com o Brasil e a Argentina. "O rio é patrulhado pela Armada Nacional, nós os informamos sobre denúncias de roubo de barcos para serem usados em contrabando de mercadorias ou para assaltar outros barcos e, inclusive, as populações ribeirinhas", disse Espinoza.
Proprietários de embarcações do Paraguai e da Argentina costumam fazer diferentes relatos sobre piratas que agem nas águas do Rio Paraná, atacando barcos e tomando a carga. "Eu nunca tive esse problema, mas vários amigos já foram assaltados", afirmou José de Jesús Núñez, proprietário de uma embarcação que transporta mercadoria para venda.
Segundo Nuñez, os piratas atuam de várias formas: "Algumas vezes, roubam as mercadorias, em outras assaltam as pessoas que viajam ou que descansam no rio e há ocasiões em que ficam com os barcos".
Um dos relatos, registrados pela Polícia Nacional, revela que um grupo, armado com pistolas, dominou a tripulação e descarregou a mercadoria: aparelhos de DVD, filmadoras e eletrodomésticos. A embarcação atacada tinha partido do Paraguai e se dirigia ao Uruguai.
Para o ataque, os ladrões desligaram o rádio, abriram os contêineres com um maçarico, pegaram os artigos e levaram tudo o que puderam para a sua embarcação, partindo em seguida.
Dois deputados argentinos que pescavam no Rio Paraná, em Corrientes (na Argentina), também se viram sem seu barco, dinheiro e artigos pessoais. Eles foram abordados por três piratas paraguaios armados com facas e pistolas automáticas.
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