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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Niño de lucha por custodia aún no dice "papá" a progenitor EEUU






NUEVA YORK (Reuters) - El niño de 9 años que se reunió con su padre estadounidense tras una extensa batalla por su custodia en Brasil aún no lo llama "papá", pero el padre dijo el lunes que planea compensar el tiempo perdido.


Sean Goldman volvió a Estados Unidos con su padre, David Goldman, en vísperas de Navidad después de que la familia brasileña de la fallecida madre del menor perdió la disputa legal para quedarse con él.

El caso puso a prueba las relaciones entre Estados Unidos y Brasil y por un breve período amenazó con interrumpir miles de millones de dólares de beneficios para el país sudamericano a partir de un acuerdo comercial.

La familia brasileña entregó al muchacho al consulado estadounidense en Río de Janeiro el jueves, cumpliendo con fallos de cortes brasileñas.

"En verdad no me ha llamado de ninguna forma", dijo David Goldman al programa "Today" de la cadena NBC. "Y creo que está luchando con eso. Le dije 'puedes llamarme papá'. Y él no dio nada", afirmó Goldman.

"Me perdí cinco años, años preciosos, de la vida de mi hijo. Esa es una gran cicatriz. Pero ahora estamos juntos. Y vamos a sanar. Y vamos a disfrutar y a vivir y a amar y a compartir y a llorar y a reír y a aprender como padre e hijo", añadió.

NBC alquiló un avión para llevar a los Goldman de vuelta a Estados Unidos y ha tenido acceso exclusivo a padre e hijo, que han permanecido en Orlando, Florida.

David Goldman había luchado desde el 2004 para volver con su hijo a su hogar en Nueva Jersey. Ese año, la que entonces era su esposa y madre de Sean, Bruna Bianchi, llevó al niño nacido en Estados Unidos a Brasil, desde donde ella era originaria, y posteriormente si divorció del estadounidense.

Bianchi falleció el año pasado al dar a luz a una niña, pero su segundo esposo y su familia trataron de quedarse con la custodia del menor.

Goldman afirmó que permitirá que la abuela materna de Sean ejerza sus derechos de visita.

La entrega del niño en el consulado estadounidense fue caótica. El menor se veía asustado y se aferraba a su padrastro, cubriendo de las cámaras su rostro lleno de lágrimas, mientras ambos se abrían paso entre una multitud de reporteros.

"Espero que no tenga pesadillas de por vida de ese día", afirmó Goldman.

"Mi corazón se ha estado rompiendo una y otra vez por esta terrible experiencia. Nunca los entenderé. Nunca", remarcó Goldman.

(Reporte de Daniel Trotta. Editado en español por Juana Casas)

"O que estão fazendo com Sean é desumano"

Diante da indecisão sobre a guarda de Sean Goldman, Silvana Bianchi, a avó brasileira do menino, conta ao site de Marie Claire que o neto não quer ir para os Estados Unidos

POR FERNANDA CIRENZA, especial para Marie Claire Online







Silvana Bianchi e Sean, em foto feita para reportagem especial de Marie Claire que trouxe depoimento das duas avós do menino

Silvana Bianchi, a avó brasileira de Sean Goldman, de 9 anos, disse que é "desumano" todo o processo que envolve a disputa pela guarda de seu neto.


Marie Claire vêm acompanhando o caso desde abril deste ano (leia mais aqui), quando publicou uma reportagem especial contendo cartas das duas avós do menino.

Na última terça-feira, uma decisão da Justiça Federal determinava que Sean fosse devolvido ao pai, o americano David Goldman. Mas o ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu limiar suspendendo a decisão. Até 10 de junho, o minsitro deve submeter a sua liminar ao plenário da Suprema Corte.

'DAVID ESTÁ FAZENDO O FILHO SOFRER'

Sem definição de com quem Sean vai ficar, a família brasileira está em estado de absoluta apreensão. A avó Silvana, que cuida do menino desde a morte da mãe dele, afirmou em entrevista por telefone que seu neto não quer ir 'de jeito nenhum' para os Estados Unidos. Ela contou que David Goldman está no Rio de Janeiro, onde Sean mora, e tem feito visitas regulares ao filho.

'Sean recebe o pai muito bem, mas está apreensivo com a possibilidade de ser arrancado de seu núcleo familiar. David está fazendo o filho sofrer.' Sean Goldman se tornou alvo de disputa entre David e a família de Bruna Bianchi, a mãe do menino que morreu durante o parto de sua segunda filha, em 2008. Atualmente, quem detém a guarda de Sean é o advogado João Paulo Lins e Silva, seu padrasto.


Como vive Sean Bianchi Goldman
ÉPOCA visitou o menino pivô de uma disputa judicial entre Brasil e Estados Unidos, que pode envolver até Lula e Barack Obama
REDAÇÃO ÉPOCA
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 7/março/2009.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

Álbum de família
BRASILEIRO
Sean posa com uma réplica da taça da Copa do Mundo, com o padrasto e a mãe, em foto da época do mundial de futebol de 2006

Sean Bianchi é um menino bonito, esperto e amoroso, com quase nove anos de idade e dupla nacionalidade: brasileira e americana. Nasceu em Nova Jersey, EUA, mas vive desde os quatro anos no Rio de Janeiro. Não desgruda da nonna (avó, em italiano), anda enganchado nela. Ambos são bronzeados, de cabelos e olhos castanhos. Orgulha-se de ser craque no basquete e "bamba" em Matemática e redação. Não gosta de estudar História. Quando consegue ficar parado, tem mania de mexer nas medalhinhas de seu cordão: uma tem a imagem de Iemanjá; outra, a inscrição Agnus Dei ("cordeiro de Deus" em latim); a terceira, um trevo de quatro folhas; e a maior, fina e delicada, o rosto da mãe.

Sean perdeu a mãe tragicamente, em agosto do ano passado: Bruna, estilista carioca, morreu aos 33 anos, ao dar à luz Chiara. Desde então, Sean consulta uma psicóloga uma vez por semana. Vive em um apartamento de 250 metros quadrados em um condomínio de luxo no Jardim Botânico, junto à Lagoa, no Rio de Janeiro, com varandão, plantas, obras de arte e tapetes antigos. Mora com uma grande família: os avós maternos, Silvana e Raimundo, um tio que é quase um irmão mais velho, Luca Bianchi – ator, surfista e peso-pena faixa-preta de jiu-jitsu. Divide o quarto com o padrasto, a quem chama de pai, João Paulo Lins e Silva. Na verdade, Sean começa seu sono toda noite na cama de casal da avó, e depois João Paulo o encaminha, quase sonâmbulo, para o quarto colorido, com painéis de elefantes e outros bichos na parede. Não dá mais para carregá-lo nos braços, como antes. Jogos medievais no computador e vários esportes, conjugados com o surfe de fim de semana na Praia Rasa em Búzios, compõem a vida de Sean. Além das broncas que leva quando deixa roupas no chão do quarto, Sean é acompanhado nos deveres de casa por uma família que diz querer, acima de tudo, seu bem-estar. Tem sorte. É evidente, para quem passa o dia na casa, que ele se sente amparado mas não mimado, e que preferiria continuar anônimo. Até a mãe morrer, ele era apenas "Shan", "Sam", "Shon", um garoto popular entre os amigos, mas com nome esquisito.

Se tivesse de superar apenas a perda prematura da mãe, Sean Richard Bianchi Carneiro Ribeiro Goldman (seu nome completo) seria um menino privilegiado. Mas ele está no centro de uma disputa judicial rancorosa entre duas famílias – e entre dois países, o Brasil e os Estados Unidos. Uma briga que transcendeu as paredes do lar e se tornou um imbróglio diplomático, um circo internacional, com o rosto de Sean e imagens de seu passado estampados na internet pelo pai biológico, o ex-modelo David Goldman, hoje sócio de uma empresa náutica que organiza passeios.

A família de Sean no Rio só abriu a casa com exclusividade para a ÉPOCA depois de muito relutar, porque o caso adquiriu dimensões políticas e de mídia lá fora. E porque, segundo a versão do padrasto, dos avós e do tio de Sean, o pai biológico, David Goldman, se empenhou, desde a morte de Bruna, numa "campanha de calúnias" contra a família brasileira.

À reportagem de ÉPOCA, a família disse que Bruna não premeditou a vinda definitiva dela para o Brasil. Em férias, no Rio de Janeiro, com o filho, em 2004, ela teria se dado conta de que era tão infeliz no casamento que não adiantava voltar para Nova Jersey. O casamento teria desmoronado, segundo Bruna, por um conjunto de razões: o sexo tinha praticamente acabado, era ela quem sustentava a casa, trabalhava demais, não tinha como crescer profissionalmente, se sentia sozinha. E também porque as brigas eram constantes com o marido - de acordo com o relato de Bruna aos parentes, ele às vezes esmurrava móveis e paredes. Por tudo isso, Bruna teria telefonado pedindo o divórcio. Ela teria pedido também a Goldman que viesse ao Brasil para que discutissem e chegassem a um acordo amigável sobre Sean.

Depois da separação do casal, Goldman abriu um processo contra a ex-mulher e os ex-sogros por sequestro e violação da Convenção de Haia – que dispõe sobre as crianças levadas de um país para outro. Durante quatro anos, o pai biológico abriu mão de ver o filho para sustentar suas acusações. A família brasileira afirma que se ofereceu para pagar a vinda de Goldman ao Brasil para visitar o filho. Segundo a família, essa nunca foi uma opção para Goldman. O pai seguiu a orientação de seus advogados de nunca visitar ou ver o filho, porque sua denúncia de sequestro seria enfraquecida e poderia ser contestada juridicamente. E assim foi por mais de quatro anos. Apenas depois da morte da mãe de Sean, no ano passado, Goldman decidiu ver Sean. E teria aparecido na porta do condomínio onde o filho vive, em companhia de agentes da Polícia Federal brasileira, funcionários do consulado americano e uma equipe da rede de televisão americana NBC. Os policiais revistaram o apartamento mas o menino não foi encontrado. Passava o feriado em Angra dos Reis com o padrasto e amigos. Mas no mês passado, Goldman e Sean se encontraram por dois dias seguidos, com o consentimento do padrasto e dos avós maternos.

Segundo a versão da família brasileira, o pai biológico de Sean teria pedido US$ 500 mil (R$ 1,2 milhão) – o que Goldman nega – para tirar o nome dos avós como "co-autores" do sequestro do menino. O acordo acabou sendo fechado em US$ 150 mil (R$ 360 mil).

O que diz o pai, David Goldman
| 1 | O casamento ia bem, o sexo era regular e ele mantinha o trabalho de modelo
| 2 | O pai até hoje não entende a razão de Bruna ter deixado os Estados Unidos com seu filho
| 3 | A família brasileira impede que o pai veja o filho
| 4 | Bruna e Sean – nascido nos Estados Unidos – viviam bem e ele queria que voltassem ao país
| 5 | Os US$ 150 mil que recebeu fazem parte de acordo judicial para retirar o nome dos ex-sogros do processo

O que diz a família da mãe, Bruna
| 1 | O relacionamento ruiu quando Sean nasceu, o sexo minguou e ela sustentava a casa
| 2 | Bruna não premeditou ficar no Brasil e somente conheceu João Paulo seis meses depois da separação
| 3 | A mãe e os avós maternos de Sean nunca receberam nenhum pedido de David para visitar a criança
| 4 | A vida de Bruna e Sean – com dupla nacionalidade – seria melhor no Rio de Janeiro
| 5 | Goldman explora a imagem da criança e teria pedido US$ 500 mil da família para retirar os avós do processo

A família brasileira afirma que David Goldman falsificou a assinatura de Bruna em alguns cheques que ela deixou nos Estados Unidos. Nas imagens, à esquerda, a letra da brasileira segundo a família; à direita, a supostamente falsa.

 Reprodução


  • larissa | RJ / Rio de Janeiro | 16/03/2009 11:24
    O pai deixou de visitar o filho nesse fim de semana
    O pai deixou de visitar o filho esse fim de semana Está no Globo de hoje: David Goldman deixou de estar com o filho sábado à tarde, e domingo o dia inteiro, dias em que tinha autorização para tanto. Sequer telefonou, quem ligou para dar o recado foi o Consulado!! Ele pode até ter tido motivos justos para isso... mas, se os tinha, devia ao menos ter falado com o filho. E o Sean, aliás? E se ele tiver ficado esperando o pai biológico? E se ele tinha alguma expectativa neste sentido? A máscara do pai biológico está, definitivamente, começando a cair... se ele esperou tanto e queria tanto estar com o filho, por que despediçar dois dias que poderia estar com ele? Será que ele tinha alguma entrevista ou evento marcado para esse dia? Não sei...mas que é estranho e contraditório, é.

  • Theka Lindner | RJ / Rio de Janeiro | 16/03/2009 05:34
    SOBRE O CASO SEAN...
    Sra. Marciolina, sua opiniao eh um verdadeiro disparate. Quer dizer que considera que o pai biologico tem todo o direito de levar o menino, "INDEPENDENTE DO BEM ESTAR DA CRIANCA? E o padastro que passou metade da vida do Sean, participando, dando amor, orientando e cuidando, nao tem nada a ver com ele? Francamente, minha senhora. Quanto ao Adolfo, de Sao Paulo, tem vergonha de ser brasileiro mas, deve ser por ele mesmo, hahahaha... Porque ninguem entendeu o motivo. O que o senhor queria? Que a familia muito "civilizadamente" dissesse Amen ao americano? E, como se nao bastassem os dois primeiros, vem uma terceira leitora fazer comparacoes descabiveis com a sua vidinha... Eh claro que o Sean eh americano. Se nao fosse, nao estariamos nessa polemica. O que qualquer pessoa de senso espera eh que a Justica Brasileira nao se deixe intimidar, como sempre ocorre e, nao permita que uma crianca seja usada, nem sequer por um pai que, mesmo tendo nascido no Primeiro Mundo, tem todo o perfil de picareta, disposto a tirar o maximo proveito economico do proprio filho.

  • marcionila | PR / Marilena | 16/03/2009 00:06
    Caso Sean
    Na minha opinião o Sean deve voltar para o pai biologico, independente do bem estar da criança,o filho é de David, nada melhor para cuidar da criança do que o pai legítimo, o filho é dela,o que o padrasto tem que impor, brigar por uma coisa que não é dele.



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