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terça-feira, 6 de outubro de 2009

FáAlinhar ao centrobio Assunção fala abertamente de trabalho e vida pessoal

Foto: Fabiano Rocha / EXTRA

Durante as gravações de "Dalva e Herivelto", que rolaram nesta segunda-feira, dia 5, na Praia Vermelha, na Urca, Fábio Assunção separou um tempo fora do set para conversar com os jornalistas que estavam presentes. Ele falou sobre a minissérie, se comparou ao personagem que faz na trama, Herivelto Martins, e não poupou palavras ao falar da vida pessoal. Ele até lembrou da união com Priscila Borgonovi, sua ex-mulher e mãe de João, de 6 anos, quando o assunto do bate-papo foi o casamento de Dalva e Herivelto, que selaram a união numa cerimônia umbandista: "Fiz um casamento espiritualista, mas foi com Kardec. Eu não sigo nenhuma religião".

Casamento entre artistas - "Com a Lurdes (personagem de Maria Fernanda Cândido, terceira mulher do cantor, motivo do fim da relação com Dalva) o Herivelto era mais romântico, era um pouco mais velho também. Ele tinha uma relação de muita poesia com ela. Com a Dalva, a relação se misturava muito com a coisa profissional, com a história de eles estarem juntos no palco, de trabalharem juntos. Já fui casado com atriz e a relação é mais tumultuada. Mexe muito com a vaidadade, coisa que para um casamento pode ser ruim. Não quero ser levado a mal, mas pode acontecer, sim".

Sobre Herivelto - "Os três últimos anos de casamento com a Dalva foram os três primeiros com a Lurdes. Ele fez uma 'fusãozinha'. Acho que ele amava, sim, a Dalva, mas tinha o lado profissional, o Trio de Ouro. Se ele se separasse dela, ela ia embora, o grupo ia acabar. Ele tinha medo disso, o Trio de Ouro era o maior sucesso. Mas isso é o que eu acho, é a minha visão da história".

Dificuldades do personagem, primeiro da carreira de Fábio que existiu de verdade - "É muito difícil. Ele nasceu em 1912 e a minissérie se passa basicamente nas décadas de 30, 40 e 50. Mas o Herivelto morreu em 1992, há pouco tempo. Eu não estou fazendo Mozart, que é um cara que eu poderia fazer de qualquer jeito. Eu fico preso a referências, não estou livre para fazer do jeito que eu quero".

Samba - "Ele era um cara extremamente carioca, de escola de samba, coisa que eu não tenho na minha vida. Foi o Herivelto que introduziu o apito no samba e teve uma cena lá no (Clube) Fluminense sobre isso. Não vou fazer igual a ele, somos diferentes, mas tentei pegar o espírito do samba lá na hora".

Sobre desfilar numa escola de samba - "Gravamos lá com a neta do Martinho da Vila (Dandara Ventapane) e ela fez o convite para a gente apitar lá na escola (Vila Isabel). Se eu toparia desfilar? Se fosse para ir na bateria, se for para apitar e tal, eu vou".

Outro olhar da vida - "Tem coisas (nas cenas da minissérie) que eu tenho que ter uma outra leitura de mundo. A relação dele com os filhos, por exemplo. O Herivelto tinha uma relação difícil com os filhos, ele não os abraçava. Os próprios filhos falam isso. Era uma coisa de tapinha das costas. Já eu durmo com meu filho, beijo na boca do meu filho(SELINHO), não tem distanciamento nenhum. O que pegava nele era esse universo familiar, ele só foi encontrar um equilíbrio com a Lurdes".

Ambiente de gravação - "Conheci o Denis (Carvalho, diretor da minissérie) no começo dos anos 90, nosso primeiro trabalho foi em 1994. Temos uma relação de muita cumplicidade, de muita confiança. Ele também está muito feliz com esse trabalho, estou adorando vê-lo realizado. A Adriana (Esteves, que faz a Dalva) é minha comadre, madrinha do meu filho. Estou com pessoas que eu adoro, em quem eu confio".

Sobre aceitar gravar a minissérie - "Me ofereceram filmes, peças e minisséries. Todas eu pensei, menos "Dalva e Herivelto". Foi como uma flecha, aceitei logo. Não sei porque eu aceitei esse trabalho e porque não aceitei os outros. Pode ter sido uma questão de afinidade mesmo, com o trabalho, com as pessoas envolvidas".

Para o ano que vem - "Vou fazer um filme em 2010, mas não é para falar disso agora. Vamos deixar mais para frente".










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