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terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Brasil já teve pelo menos 116 mortes pela gripe H1N1


Plantão | Publicada em 04/08/2009 às 21h51m

Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil já teve pelo menos 116 mortes pela gripe H1N1, com a confirmação nesta terça-feira de novas vítimas no Paraná e Rio de Janeiro pelas secretarias estaduais de Saúde.

Foram 21 novas mortes pela doença no Paraná. O número se soma aos quatro casos já registrados no Estado.

No Rio de Janeiro, a secretaria de Saúde e Defesa Civil acrescentou três mortes às 16 já confirmadas: duas mulheres da capital, com 32 e 33 anos, e um homem de Pinheiral, a 121 quilômetros da cidade do Rio, com 30 anos. As mortes ocorreram entre 22 e 25 de julho.

São Paulo também teve novos óbitos registrados. Em Itaí, a 300 quilômetros da capital, o secretário municipal de Saúde Nelson Nardocci confirmou a morte de uma mulher de 46 anos. Campinas também registrou mais uma morte, a sexta na cidade, e Cotia confirmou o falecimento por H1N1 de um caminhoneiro internado durante 15 dias com infecção e pneumonia.

Os casos, porém, ainda não foram confirmados pela secretaria estadual de Saúde, que mantém o saldo de 37 mortes.

Além de Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, o Brasil já viu a confirmação de casos fatais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Bahia e Pernambuco.

O Mato Grosso do Sul também pode ter entrado na rota do novo vírus. Em nota na Internet, a secretaria de Saúde de Três Lagoas, na divisa com São Paulo, comunicou a morte de uma pessoa na tarde de segunda-feira com sintomas semelhantes aos da gripe H1N1.

"O paciente teve graves complicações respiratórias decorrentes de gripe comum e recebeu todo atendimento hospitalar durante os nove dias em que esteve internado", informou a nota. A idade da vítima não foi revelada.

"DISPARATE"

Em comunicado na Internet, o Ministério da Saúde reiterou a recomendação de que "alunos, funcionários e professores com sintomas de gripe não devem ir à escola", negando que o ministro José Gomes Temporão tenha considerado um "disparate" o adiamento na volta às aulas em vários estados, conforme noticiado pela imprensa nesta terça-feira.

"O Ministério da Saúde reconhece a participação fundamental dos estados e municípios nas ações de prevenção e tratamento dos pacientes infectados pelo H1N1", acrescentou a nota.

Já o ministro do Turismo, Luiz Barretto, lembrou em evento no Rio que a gripe abalou o setor na Argentina e no México, mas disse que a demanda interna deve compensar as perdas no Brasil com o turismo internacional, já afetado pela crise econômica mundial.

"Assim como na economia, no turismo o mercado interno tem sido a solução para essas intempéries", disse Barreto.

(Reportagem de Silvio Cascione, Adriane Piscitelli e Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Eduardo Simões)

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