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sábado, 1 de novembro de 2008

Evo suspende operações antidrogas dos EUA na Bolívia


Presidente acusou o Departamento Antidroga de 'espionagem' e 'conspiração' contra seu governo

EFE


LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu neste sábado, 1, suspender "indefinidamente" as operações em seu país do Departamento Antidroga dos Estados Unidos (DEA), após acusá-lo de realizar "espionagem" e de "conspiração" contra seu Governo.

Morales anunciou a decisão em um quartel da região cocaleira de Chapare, no centro do país, onde foi a um ato para conhecer os resultados da erradicação da coca e da luta contra o narcotráfico.

"A partir de hoje está suspensa de maneira indefinida qualquer atividade da DEA americana", disse Morales em seu discurso.

O governante acusou a DEA de manter, nos últimos meses, "uma participação política" e de "conspiração contra o Governo" junto a grupos opositores, em atividades fora de sua competência verdadeira, no caso, a luta contra o narcotráfico.

Morales frisou que os agentes da DEA fizeram "espionagem política, financiando grupos delinqüentes para que atentem contra a vida das autoridades, por não dizer do Presidente".

Segundo ele, a agência antidroga dos EUA também financiou grupos cívicos para que "sabotem" os aeroportos no oriente da Bolívia com o propósito de impedir a chegada de autoridades.

Concretamente, o líder citou o nome de um agente antidroga dos EUA que trabalha na região oriental de Santa Cruz, a quem acusou de realizar viagens às cidades de Trinidad e Riberalta com o objetivo de "financiar os civis envolvidos no golpe de Estado civil dos meses de agosto e setembro".

Morales também disse que um pequeno avião da DEA fez vários vôos às regiões opositoras sem nenhum controle e também sem elaborar relatórios sobre o que transportaram a esses lugares.

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