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Ideia é criar fundo para viabilizar projetos como o Memorial da Democracia
SÃO PAULO - Criado no ano passado, o Instituto Lula já arrecadou R$ 2
milhões. Os nomes dos doadores não são divulgados pela entidade do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pensa em criar um "plano de
trabalho" e arrecadar até R$ 70 milhões para um fundo patrimonial.
Segundo o presidente do instituto, Paulo Okamotto, a ideia é criar o
fundo para viabilizar os projetos como o Memorial da Democracia, cujo
planejamento deve custar R$ 3 milhões.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD), que tenta coligação com o PT nas eleições municipais, deu entrada na semana passada com um pedido de concessão ao instituto, por 99 anos, de um terreno de 4,2 mil metros quadrados no centro de São Paulo, próximo à área conhecida como cracolândia. O valor estimado do imóvel é de R$ 18 milhões.
- Uma das alternativas que temos estudado é a criação de um fundo patrimonial, de cerca de R$ 70 milhões. Mas, para isso, o instituto ainda precisa definir seu plano de trabalho - disse Okamotto, em entrevista por telefone ao GLOBO.
Segundo Okamotto, o Instituto Lula não recebe nenhum recurso estrangeiro, mas o presidente da entidade não quis divulgar os nomes dos patrocinadores:
- Para divulgar, tem de combinar com os doadores.
O instituto deve finalizar o balanço de 2011 em março, mas Okamotto adiantou que os dados não serão tornados públicos. Segundo ele, um instituto é uma entidade privada que não precisa divulgar seus balanços.
O tesoureiro do instituto é o deputado José de Filipe Júnior (PT-SP), tesoureiro oficial da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 e que vai comandar as finanças da campanha do ex-ministro Fernando Haddad (PT) à prefeitura.
Okamotto é sócio minoritário de Lula na empresa LILS, que trata das palestras remuneradas do ex-presidente, geralmente contratadas por bancos e grandes empresas multinacionais. Ele não descarta fazer uma campanha entre as empresas contratantes das palestras para que se tornem doadoras, mas nega que Lula já tenha começado essa articulação.
Além do Memorial da Democracia, que está sendo coordenado pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vanucchi, Okamotto diz que busca um imóvel para instalar a nova sede do Instituto Lula, hoje acomodado na sede do antigo Instituto Cidadania, também dirigido pelo ex-presidente.
Paulo Okamotto afirmou que o tratamento que o ex-presidente faz contra o câncer na laringe e seu envolvimento nas eleições municipais não devem atrasar os planos do Memorial nem os projetos do instituto, como os estudos de integração entre a América Latina e a África.
- Dá para tocar as duas coisas (os planos do instituto e o engajamento nas eleições) - disse ele, afirmando que o plano de trabalho já está em elaboração.
Presença não confirmada no Carnaval
Ainda em tratamento, o ex-presidente Lula ainda não confirmou presença no desfile da Gaviões da Fiel, escola que vai homenageá-lo este ano no Sambódromo de São Paulo. Mas já tem um carro alegórico sendo montado para ele. O carro vai apresentar uma favela estilizada.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD), que tenta coligação com o PT nas eleições municipais, deu entrada na semana passada com um pedido de concessão ao instituto, por 99 anos, de um terreno de 4,2 mil metros quadrados no centro de São Paulo, próximo à área conhecida como cracolândia. O valor estimado do imóvel é de R$ 18 milhões.
- Uma das alternativas que temos estudado é a criação de um fundo patrimonial, de cerca de R$ 70 milhões. Mas, para isso, o instituto ainda precisa definir seu plano de trabalho - disse Okamotto, em entrevista por telefone ao GLOBO.
Segundo Okamotto, o Instituto Lula não recebe nenhum recurso estrangeiro, mas o presidente da entidade não quis divulgar os nomes dos patrocinadores:
- Para divulgar, tem de combinar com os doadores.
O instituto deve finalizar o balanço de 2011 em março, mas Okamotto adiantou que os dados não serão tornados públicos. Segundo ele, um instituto é uma entidade privada que não precisa divulgar seus balanços.
O tesoureiro do instituto é o deputado José de Filipe Júnior (PT-SP), tesoureiro oficial da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 e que vai comandar as finanças da campanha do ex-ministro Fernando Haddad (PT) à prefeitura.
Okamotto é sócio minoritário de Lula na empresa LILS, que trata das palestras remuneradas do ex-presidente, geralmente contratadas por bancos e grandes empresas multinacionais. Ele não descarta fazer uma campanha entre as empresas contratantes das palestras para que se tornem doadoras, mas nega que Lula já tenha começado essa articulação.
Além do Memorial da Democracia, que está sendo coordenado pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vanucchi, Okamotto diz que busca um imóvel para instalar a nova sede do Instituto Lula, hoje acomodado na sede do antigo Instituto Cidadania, também dirigido pelo ex-presidente.
Paulo Okamotto afirmou que o tratamento que o ex-presidente faz contra o câncer na laringe e seu envolvimento nas eleições municipais não devem atrasar os planos do Memorial nem os projetos do instituto, como os estudos de integração entre a América Latina e a África.
- Dá para tocar as duas coisas (os planos do instituto e o engajamento nas eleições) - disse ele, afirmando que o plano de trabalho já está em elaboração.
Presença não confirmada no Carnaval
Ainda em tratamento, o ex-presidente Lula ainda não confirmou presença no desfile da Gaviões da Fiel, escola que vai homenageá-lo este ano no Sambódromo de São Paulo. Mas já tem um carro alegórico sendo montado para ele. O carro vai apresentar uma favela estilizada.
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