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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Órgãos de saúde se preocupam com propagação de meningite no carnaval


Em janeiro, foram confirmados cinco casos da doença em Salvador, com duas mortes

13.02.2011 | Atualizado em 13.02.2011 - 00:11






Victor Albuquerque | Redação CORREIO

A estudante Rita de Jesus, de 16 anos, deu exemplo a muito marmanjo e, logo cedo, foi ao Centro de Atenção à Saúde (CAS), na região do Iguatemi, para tomar a vacina contra a meningite do tipo C. Sem medo, ela aguentou a picada da agulha. “É uma doença grave, então temos que nos prevenir”, alertou. Já Flávio Souza está com a cabeça adivinhe no quê? No Carnaval, é claro! “Agora vou poder brincar mais tranquilo”, comentou, depois de ser vacinado.

A folia de Momo, aliás, é uma das grandes preocupações dos órgãos de saúde com relação à propagação da doença. Como a bactéria é transmitida através da respiração, há de se ter cautela em locais com grande concentração de pessoas. “O Carnaval reúne cerca de 2 milhões de pessoas de todo o mundo. Há um risco e é justamente por isso que estamos fazendo essa ação preventiva”, comentou o secretário municipal da Saúde, Gilberto José.

Ontem, ele e o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, estiveram no CAS, onde lançaram a campanha de vacinação que termina hoje. Até 17h, 67 postos estarão abertos para que os jovens de 15 a 24 anos de Salvador sejam vacinados contra a meningite C. As secretarias pretendem alcançar coberturas de vacinação maior ou igual a 70% em todos os distritos sanitários da capital: aproximadamente 250 mil pessoas de 15 a 24 anos de idade. Esta é a segunda campanha de vacinação contra meningite C para essa faixa etária. Em 2010, foram imunizadas mais de 400 mil jovens.

De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Alcina Andrade, a decisão de implementar esta operação foi motivada pelos estudos do comportamento epidemiológico das meningites em 2010, em particular das doenças meningocócicas em Salvador, e a baixa cobertura vacinal observada na faixa etária de 20-24 anos de idade (29,73%) em relação às outras. Em janeiro, foram confirmados cinco casos da doença em Salvador, com duas mortes. No mesmo período do ano passado, foram registrados 11 casos na capital baiana, também com duas mortes.




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