José Sócrates realçou no encontro com a nova presidente brasileira
“Reafirmei que uma das prioridades mais altas da política externa portuguesa é a relação com o Brasil. Disse à Dilma que pode contar com Portugal como o mais fiel e mais próximo aliado naquilo que vai ser, certamente, a caminhada do Brasil para ocupar o seu espaço no concerto das nações, tanto na questão geopolítica como na dimensão económica”, afirmou Sócrates, após o encontro com a nova chefe de Estado. Questionado pelos jornalistas se a possibilidade de o Brasil vir a comprar títulos da dívida pública portuguesa foi discutida na reunião, Sócrates negou e disse que isto competirá às autoridades financeiras brasileiras. “A dívida soberana portuguesa está no mercado e é, aliás, um bom investimento, que vale a pena ser feito. Isto dependerá daquilo que forem as considerações das autoridades brasileiras”, assinalou. Sócrates afirmou ainda que teve oportunidade de conversar sobre a situação política internacional, nomeadamente sobre a Europa, e também sobre “o esforço do Governo português para superar este momento da crise da dívida soberana, que todos os países europeus estão a atravessar”. Por outro lado, o primeiro-ministro disse não acreditar que o caso do ex-ativista italiano Cesare Batistti interfira nas relações entre Brasil e União Europeia (UE). Sócrates lembrou que Brasil e União Europeia têm uma parceria estratégica, que foi acordada em 2007, sob a Presidência Portuguesa do Conselho da EU, e que “nada afetará esta relação”. “Este processo de distinção e designação do Brasil [como parceiro estratégico] começou em 2007 e continuará. Tenho a certeza de que nada afetará esta relação entre a União Europeia e o Brasil”, afirmou. Sócrates disse estar convicto também de que “o Brasil tem consciência da importância que tem a sua relação especial com Portugal no seu processo de afirmação em toda a Europa”. | | |
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