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sábado, 6 de fevereiro de 2010

EUA lamentam "confusas" declarações iranianas sobre programa nuclear

Munique (Alemanha), 6 fev (EFE).- O assessor em matéria de segurança do presidente americano, Barack Obama, o general Jim Jones, lamentou hoje as "confusas" declarações das autoridades do Irã perante as ofertas ocidentais para o desenvolvimento pacífico do programa nuclear iraniano.

Jones se referiu assim às novas exigências feitas por ocasião da Conferência de Segurança de Munique (Alemanha) pelo ministro de Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, para aceitar a oferta de enriquecer no exterior o urânio necessário para suas usinas experimentais.

Novas sanções e um maior isolamento devem ser a resposta caso Irã mantenha sua postura obstrucionista perante a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse o militar americano, que se mostrou favorável em "aumentar a pressão" contra Teerã.

Anteriormente, Mottaki criticou as ameaças de sanções contra seu país por seu polêmico programa nuclear e fez novas exigências para receber urânio enriquecido provenientes de outros países.

O compromisso proposto pela AIEA deve ser revisado, afirma Mottaki em entrevista publicada hoje pelo jornal "Süddetsche Zeitung" por ocasião da Conferência de Segurança de Munique da qual também participa.

O chefe da diplomacia de Teerã assegura que seu país só está disposto a exportar urânio levemente enriquecido se receber imediatamente em troca urânio altamente enriquecido para seus reatores experimentais.

"Deve haver uma sincronia temporal, ou seja, a troca deve acontecer simultaneamente", explica Mottaki ao jornal. O chanceler iraniano assegura que o combustível altamente enriquecido exigido será destinado a um reator que fabrica produtos para fins médicos.

Apesar de tudo e durante um encontro em Munique com o ministro de Exteriores sueco, Carl Bildt, Mottaki se mostrou confiante que seu país chegue a um acordo com o Ocidente para enriquecer no exterior o urânio necessário para seus reatores experimentais.

"A vontade política está aí", disse Mottaki, que pediu garantias "para ambas as partes". EFE



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