Ufa ! Graças a Deus , ele tem experiencia, já estava com medo!
Responsável pela Política Monetária do Banco Central trabalhou em transações da Nossa Caixa e Banco de SC
Fabio Graner e Fernando Nakagawa, da Agência Estado
Mendes deixou o Banco do Brasil, em abril deste ano, por decisão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afastou o executivo juntamente com o então presidente do BB, Antonio Lima Neto. Mantega não concordava com a resistência da presidência do Banco em reduzir as taxas de juros dos empréstimos oferecidos pela instituição. Atualmente, ele presidia a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e há algum tempo negociava sua ida para o BC, em conversas com Meirelles.
O convite de Meirelles , segundo fontes, não deveria ser interpretado como uma ação contrária à decisão de Mantega. Ontem, assessores do ministro comentavam que o substituto de Torós é "uma pessoa muito boa" e que a escolha de seu nome não teve a oposição por parte do ministro da Fazenda.
Segundo essa fonte, Aldo Mendes é extremamente técnico e equilibrado, sem poder ser enquadrado como um perfil desenvolvimentista ou ultra-ortodoxo. Embora Mendes tenha, em alguns momentos, considerado que o BC poderia ter avançado mais na queda dos juros, ele não acredita na tese de que o desenvolvimento tem que ocorrer a qualquer custo, colocando a estabilidade em risco.
Responsável pela área de finanças do BB, Mendes tinha freqüente relacionamento com a diretoria do BC, especialmente com a área de Normas, que é comandada por Alexandre Tombini, cotado para substituir o presidente do BC, Henrique Meirelles, no caso de ele, de fato, se afastar do Banco para se candidatar a um cargo eletivo no próximo ano. Também são boas as relações entre Mendes e a diretoria de Liquidações, comandada pelo amigo dele, Gustavo do Vale. "Ele tem muita interlocução no BC", disse a fonte.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, a primeira indicação para o cargo de diretor da instituição aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso. Já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob o comando do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Aldo Mendes, se fixou no cargo de diretor de mercado de capitais e, depois, promovido a vice-presidente do BB. A sua transferência do banco federal para a Companhia Aliança de Seguros foi decisão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
11.08.2005
CORRUPÇÃO: O MAPA DA MINA
O quebra-cabeça do maior esquema de corrupção montado na história recente do Brasil vai se completando. Os fundos de pensão estatais aparecem como elemento central. E alguém tem o controle sobre eles. Bilhões de reais e muito poder estão em jogo
Por Breno Costa - costa@fazendomedia.com
Senhor do destino
Enquanto as investigações levadas a cabo pela CPMI dos Correios e do Mensalão insistem em se preocupar com o destino dos saques realizados na conta de Marcos Valério no Banco Rural, a origem dos recursos continua sob uma misteriosa sombra. José Dirceu e Roberto Jefferson estão no centro dos flashes. Porém, tudo indica que eles sejam apenas peças de uma engrenagem muito maior, que envolve somas exorbitantes de dinheiro público, acordos políticos, disputas societárias, grandes empresas e dois governos federais. O assessor especial da Presidência, Luiz Gushiken, começa a aparecer como pule de dez em um esquema de influência política, que envolve milhões de contribuintes, bilhões de reais e vários atos.
A imporância dos fundos
Em todo o Brasil, existem 342 fundos de previdência complementar. São aquelas poupanças onde contribuintes aplicam mensalmente, de olho no bem estar financeiro durante a aposentadoria. Enquanto esse valor depositado todos os meses não volta para o bolso dos cidadãos, cabe aos fundos fazer esse dinheiro render. Para isso, são realizadas aplicações em imóveis, em títulos de renda fixa e em renda variável, ou seja, ações na bolsa de valores, com participação acionária em determinadas empresas de capital aberto (aquelas que negociam ações na Bolsa).
Dos mais de 300 fundos do país, 37 são públicos, vinculados a empresas controladas pelo governo federal. Estes são os que mais aplicam recursos nas grandes empresas privadas, teoricamente para fazer render o dinheiro dos contribuintes, que são sempre os funcionários das respectivas empresas estatais. Os três maiores fundos do Brasil são geridos por estatais: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Somente estes três movimentavam, em dezembro de 2004, mais de R$ 113 bilhões em diversas aplicações.
No primeiro trimestre de 2005, a Previ, o maior fundo de pensão do Brasil, tinha participação acionária em 104 empresas brasileiras. Entre elas, grandes bancos, como Itaú, Bradesco e Unibanco, e empresas como Sadia, Votorantim, Perdigão, Embratel, Brasil Telecom, Usiminas, Odebrecht, entre outras. Investimentos acertados alternavam-se com investimentos equivocados, com prejuízo para os futuros aposentados, que dependem da Previ para uma aposentadoria digna.
Como o dinheiro é repartido
Os investimentos da Previ são definidos, oficialmente, pelo seu Conselho Deliberativo, composto por três integrantes indicados pela empresa patrocinadora - no caso, o Banco do Brasil - e por três representantes eleitos pelos participantes do fundo. Na prática, contudo, os indicados pelo Banco do Brasil são os indicados pelo governo federal, que é quem compõe a direção do banco estatal. A isenção política na hora das aplicações estaria na paridade entre indicados pelo banco e os eleitos pelos contribuintes.
Contudo, o presidente da Previ é indicado diretamente pelo presidente da República. Atualmente, ocupa o cargo o petista Sérgio Rosa. O último presidente do Conselho Deliberativo, que pediu demissão recentemente, por estar envolvido no escândalo do mensalão, é Henrique Pizzolato, também petista e ex-diretor de Marketing do BB.
Ao sair, chutou o balde. Em entrevista à Folha de São Paulo, denunciou ingerência política do ex-ministro Luiz Gushiken, que comandava a Secretaria de Comunicação Estratégica (Secom) do governo Lula. Ele, através de determinações a Sérgio Rosa, definiria o destino de uma grande soma de recursos do fundo, em aplicações muitas vezes prejudiciais aos contribuintes.
José Ricardo Sasseron, membro eleito do Conselho Deliberativo da Previ e presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), nega qualquer ingerência do governo ou do presidente da Previ em investimentos: "Não é verdade. Os investimentos são definidos pelo Conselho Deliberativo". Outro conselheiro eleito da Previ, Valmir Camilo, pensa diferente. Já em maio deste ano, antes das denúncias sobre o mensalão, ele já viera a público acusar Sérgio Rosa, presidente do fundo, de agir unilateralmente, em favor dos interesses do PT. Em entrevista à revista Istoé Dinheiro, ele fora ainda mais incisivo: "Há fortes indícios de uso político dos fundos de pensão para arrecadar dinheiro para o PT", acusara, mais de três meses atrás. Dias depois, Roberto Jefferson abriu a boca. E o assunto saiu do centro das atenções. desviadas para malas e cuecas recheadas de dinheiro. No último dia 3 de agosto, contudo, Valmir pediu a destituição de Sérgio Rosa, reforçando a acusação de Pizzolato de ingerência no fundo. A causa é um acordo firmado com o CitiGroup, parceiro dos fundos na batalha societária contra o grupo Opportunity, de compra antecipada de ações. O presidente da Previ teria decidido unilateralmente comprar as ações do Citi na Brasil Telecom por R$ 1,3 bilhão. Este montante estaria 300% acima do valor de mercado.
Vem de longe
As denúncias de influência direta do governo federal em aplicações estratégicas da Previ, contudo, vem desde o governo Fernando Henrique, mais especificamente nas privatizações, especialmente das empresas de telefonia, em 1998. Segundo Sasseron, que afirmara não haver qualquer ingerência superior, a influência do governo nos investimentos é bem menor agora. "É muito menor o grau de interferência do governo nos fundos agora do que durante o governo FHC, quando diversos investimentos, incluindo a privatização das teles, foram feitos por indicação do governo", acredita o conselheiro da Previ.
Quem não vê a questão de forma tão simples é Magno Mello, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, que desde 1998 estuda bastante a questão dos fundos de previdência complementar das estatais. Para escrever seu livro "A Face Oculta da Reforma Previdenciária", publicado em 2003 pela editora Letra Ativa, Magno acompanhou durante os anos a trajetória de diversas figuras de destaque no cenário político atual e a importância estratégia dos fundos de pensão, os maiores investidores da economia brasileira. Entre suas preocupações, incluiu-se uma pesquisa aprofundada sobre doações para as campanhas eleitorais de 2002 e de 2004.
Como os fundos influem nas eleições
Através de dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Magno descobriu que as empresas com participação acionária da Previ declararam doações que somam mais de R$ 111 milhões para as campanhas de diversos candidatos do país. Na mesma leva, descobriu que os maiores beneficiados, à época, foram os candidatos do PSDB e dos partidos aliados, principalmente o PFL. Porém, nas eleições municipais de 2004, a lógica se inverteu. O maior beneficiado com as doações foi o partido do governo, o PT. Enquanto em 2002, o Partido dos Trabalhadores ficou com 11,79% do bolo de doações das empresas ligadas à Previ, em 2004 a fatia aumentou para 24,72%, liderando a lista. Já os tucanos caíram de 33,21% em 2002 para 24,44% nas eleições passadas.
Alguns grupos empresariais apresentaram uma discrepância ainda mais acentuada. A Alpargatas, dona da Topper, Mizuno, Havaianas, Construtora Camargo Corrêa, entre outras marcas famosas, não havia dado um único tostão para o PT em 2002. Dois anos depois, 36,15% das doações da Alpargatas foram para as campanhas petistas. O Bradesco seguiu a mesma linha. Em 2002, o PT havia ficado com 3,3% e os tucanos com 48,7%. Em 2004, os petistas passaram a ter 46,3% e o PSDB amargou apenas 2,41% da bolada do Bradesco. Outros grupos, como Acesita, Gerdau e Votorantim também apresentaram uma simpatia muito maior ao PT em 2004.
Como isso tudo começou
Mas o elo entre os fundos de pensão, as empresas que pertencem às suas carteiras de investimento e a crise política atual, estourada a partir de denúncias do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre o pagamento de mesadas a deputados para votações favoráveis ao governo federal, começa anos atrás, ainda no governo Fernando Henrique. Quem explica é Magno Mello: "Em 1997, a Previ recebia as contribuições, acumulava um patrimônio cada vez maior e ela não tinha nenhuma obrigação previdenciária, embora o Banco do Brasil passasse a vida inteira tentando empurrar isso para a Previ. Aí eles viram que uma das maneiras de livrar o banco da fria em que tinha se metido [um prejuízo de R$ 12 bi, segundo Magno] era pegar as obrigações trabalhistas do banco e jogar para o fundo", explica. Assim, foi feito um acordo em que o BB passaria cerca de R$ 10 bilhões para a Previ. Porém, o acordo, na prática, fazia com que o banco não tivesse que desembolsar um tostão furado. Tudo seria por conta do patrimônio da Previ. "E para fazer esse acordo e alterar esse estatuto era preciso que os empregados aceitassem a alteração. Quem é que podia ajudar o governo Fernando Henrique nesse esforço para convencer o pessoal a mudar o estatuto? Quem que podia ajudar o FHC a conseguir que os empregados aceitassem um prejuízo desse tamanho no fundo de pensão deles? Era o pessoal do PT. Todas as eleições da Previ eram eles que ganhavam. Foram eles que realmente se dispuseram a vender esse peixe. 'Olha, gente, vai ser uma maravilha, vai ser uma beleza isso aí'", revela Magno.
Como petistas e tucanos se tornaram parceiros
Isso, porém, exigiria uma condição: o Conselho Deliberativo teria que ser paritário. Assim, os eleitos pelos participantes passaram a ter o mesmo peso que os indicados pelo banco no Conselho Deliberativo. A partir disso, qualquer decisão de política de investimentos do fundo obrigatoriamente passaria pelo aval dos representantes eleitos. E o grupo do Partido dos Trabalhadores que ganhava as tais eleições para a Previ era o braço do Campo Majoritário do PT, chamado Articulação Bancária, ligado aos sindicatos bancários. Entre os integrantes desse grupo, já naquela época, estavam: Luiz Gushiken, Ricardo Berzoini, José Pimentel, Henrique Pizzolato e Sérgio Rosa. Caminhando junto com eles está José Ricardo Sasseron, hoje um dos três membros do Conselho da Previ eleitos pelos participantes. "Sasseron é a prova material da ingerência governamental sobre os fundos. A ligação dele com o grupo que está administrando a Previ e outros fundos de pensão é patente, é documentada. Historicamente, ele está ao lado de pessoas hoje, envolvidas nesse assunto. Ele foi eleito para defender os interesses de quem queria que ele fosse eleito", metralha Magno.
Trazendo rapidamente estes nomes para esses conturbados dias, vê-se que Ricardo Berzoini virou ministro da Previdência no início do governo Lula e agora é o secretário-geral do PT e possível candidato à presidência do Partido, apoiado pelo campo que domina a legenda. José Pimentel foi o relator da Reforma da Previdência e agora substitui Delúbio Soares na tesouraria do Partido. Henrique Pizzolato era, até semanas atrás, o presidente do Conselho Deliberativo da Previ e o responsável pelo marketing do Banco do Brasil. Por fim, Sérgio Rosa é o atual presidente do maior fundo de pensão do Brasil.
Os poderes de Gushiken, dignos de um samurai
Luiz Gushiken, que acaba de ser convocado para depor na CPMI dos Correios, é um caso à parte. Toda a proposta de Reforma da Previdência do governo foi elaborada na empresa de consultoria Gushiken Associados, pertencente a seu irmão. Com as denúncias sobre o mensalão, ele acabou perdendo seu caráter de ministro. Porém, ele tinha em suas mãos o controle sobre as polpudas verbas publicitárias das empresas do governo, o pão nosso de cada dia das empresas de comunicação. Além disso, tinha o controle sobre os fundos de pensão. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, seria, de acordo com Magno Mello, apenas um agente do grupo liderado por Gushiken. "Ele não opera essa coisa. Ele sempre buscou ter o controle dos fundos, mas nunca teve muita intimidade com isso, até porque ele não é bancário. Quem me parece que seja o cabeça desse esquema todo é o ex-ministro Gushiken", afirma Magno. Até o fato de Antônio Palocci estar no Ministério da Fazenda teria sido por indicação de Gushiken.
A disputa pelo controle dos fundos - e, claro, pelo poder advindo do comando sobre bilhões de dólares - traz para o cenário mais um personagem: o empresário e banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity. Novamente, Magno ajuda a clarear o caminho das pedras: "Na mesma época em que o acordo entre o PT e o PSDB estava sendo construído, estava começando a privatização das teles. E que instrumento se constitui para que a privatização fosse realizada? O tal do CVC/Opportunity. Esse CVC/Opportunity, do qual esses caras têm tanto ódio hoje, tinha a seguinte composição na origem: duas figuras seriam os gestores desse barraco, chamadas Daniel Dantas, que até hoje ainda está à frente desse troço, e o Luiz Roberto Demarco. Esta figura é ligada ao pessoal do PT. Não sei se ele é filiado ao PT, mas ele tem relações muito próximas com o Luiz Gushiken. Troca e-mails, dá conselhos", explica Magno Mello. "O racha foi imediato. Assim que se conseguiu a mudança do estatuto da Previ, fizeram uma manobra judicial nas Ilhas Caymann e tiraram o Demarco do CVC/Opportunity. E os tucanos começaram a briga para tirar os participantes do Conselho Deliberativo e da diretoria-executiva da Previ", afirma.
Como um único empresário consegue fazer um estrago
Assim, havia uma clara conotação partidária na disputa pelo controle das teles, em seguida à privatização. Daniel Dantas estaria para o PSDB, assim como Demarco estaria para o PT. Hoje, a briga de foice é entre o Opportunity de Dantas e os fundos de pensão controlados exclusivamente pelo governo do PT. José Ricardo Sasseron também vê essa polarização entre Dantas e os fundos como fundamental para se entender a crise política atual: "Eu invoco as palavras do [jornalista da Folha de S.Paulo] Luis Nassif, que diz que a CPMI dos Correios se resolverá em outros lugares, que são as disputas entre Daniel Dantas e os fundos". Perguntado se Dantas seria uma peça-chave na conjuntura atual, Sasseron rodeou: "Eu diria que eu considero o Luis Nassif muito mais bem informado do que eu".
As empresas Telemig Celular e Amazônia Celular, ambas controladas por Dantas e, no caso da Telemig, com participação da Previ, depositaram milhões de reais na conta da agência publicitária de Marcos Valério no Banco Rural. A versão oficial, ainda pouco amadurecida, diz que o dinheiro seria por conta de uma intermediação entre Valério e Dirceu como lobby para Dantas vencer a resistência dos fundos estatais, que querem tirar o Opportunity da reta na Brasil Telecom.
No final das contas, Magno enxerga uma hipocrisia do PT na crise atual, originada na disputa dentro dos fundos, com o PSDB. "O PT conseguiu, durante anos transportar para o PSDB a pecha de autor exclusivo e solitário das mutretas feitas em cima dos fundos de pensão e, enquanto isso, foi conseguindo vender para o eleitorado a imagem de que não tinha nada com isso, de que era o único sério e que, quando chegasse no governo, isso tudo acabaria". O fato é que o PSDB, dentro das investigações feitas pela CPI em cima do caso do mensalão tem se comportado muito timidamente em relação aos segredos guardados nos fundos de pensão. "Por dois motivos. Primeiro porque eles têm um compromisso muito grande na história disso. Eles participaram objetivamente e ninguém tem dúvida sobre isso. Segundo, é que parece que eles continuam participando disso. Porque, embora tenha havido uma diminuição dos recursos transportados para os tucanos na campanha de 2004, eles não ficaram à deriva, não. Eles não foram abandonados pelos fundos de pensão. Tanto é que a campanha do José Serra para prefeito recebe vários recursos dessas empresas. Nessa pesquisa que eu fiz fica claro que os tucanos continuam sendo um alvo preferencial dos fundos de pensão. Então, são os motivos que eu acho que podem ajudar a explicar essa falta de apetite do PSDB em investigar esse assunto", acredita Magno, que, no dia da conversa com o Fazendo Media, chegou a ser entrevistado durante meia-hora pelo Jornal Nacional. A matéria, entretanto, ainda não foi ao ar.
A gravidade da falta de investimentos
Magno, que acompanha o assunto há sete anos, não tem dúvida ao afirmar a participação dos fundos como origem dos recursos para todo o escândalo que paralisa o Brasil. "Acho que se investigar isso profundamente, vai se chegar aos fundos de pensão como origem, porque são eles que controlam uma parte do mercado acionário, que controlam, na verdade, a economia brasileira. Essas empresas nas quais a Previ participa, elas são o PIB. Ela praticamente controla o PIB brasileiro", atesta. Além disso, não titubeia ao acusar o grande mentor de todo esse esquema, ainda poupado de maiores acusações pelos parlamentares e pela imprensa. "É o Luiz Gushiken, certamente. Eu não tenho a mínima dúvida a respeito disso. Até porque o livro que eu escrevi tem como figura central nos episódios o Gushiken", acusa. Também é evidente para Magno Mello, o conhecimento do presidente Lula sobre todo esse esquema de corrupção. "Ele tem uma convivência com esse grupo de muitos anos. Esse grupo é que fez a figura do Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não nasceu do nada, foi esse grupo que forjou a figura do Lula".
O TIME QUE CONTROLA A PREVI - O eleito pelos participantes |
COINCIDÊNCIA? |
01/06/2009
Vice de Finanças do BB vai comandar Aliança do Brasil
Aldo Luiz Mendes era o único vice do BB que não havia sido trocado, após a indicação de Aldemir Bendine para substituir Antonio Francisco de Lima Neto na presidência do banco federal
Por Valor OnLineSÃO PAULO - O Banco do Brasil (BB) informou hoje (01/06) que Aldo Luiz Mendes vai deixar a vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores da instituição, para assumir a presidência da Aliança do Brasil, seguradora do conglomerado.
Aldo Luiz Mendes era o único vice do BB que não havia sido trocado, após a indicação de Aldemir Bendine para substituir Antonio Francisco de Lima Neto na presidência do banco federal.
Para a vice-presidência de Finanças foi indicado Ivan de Souza Monteiro, que é atual diretor comercial do banco e tem 26 anos de carreira no BB.
(Valor Online)
Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica
Lula acumula: -Aposentadoria por invalidez,aposentadoria de Aposentadoria por invalidez,Pensão Vitalícia de "perseguido político" isenta de IR,salário de presidente de honra do PT,salário de Presidente da República.Você sabia??? Sphere: Related Content